Um 🗡️oque De Mag🧚🏻‍♂️🧚🏻‍♀️a - Victoria y Heriberto (Concluído)

🗡️ 33. Um Chá Inesperado 🗡️

chrispires26
Toda sua florzinha 😍❣️

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Victoria: Descobri esse lugar desde criança fadinha, vem... vamos tomar um chá, tenho que te contar muita coisa - me sentei em frente a lareira, movi as mãos e fiz surgir chá, guloseimas e uma pequena cadeira para ela flutuante - desde então tenho cuidado desse lugar... é lindo não é a colina? Antes de ontem os meus pais deram um baile em meu aniversário, como eu te falei que iria acontecer, mas era tudo uma armação para um noivado com o Nicolas - respirei fundo - minha mãe quebrou a cara, lhe enfrentei e a Áine surgiu, nós tiramos os poderes dos bruxos dos dois clãs e se restou algum nós vamos caçar. Estamos livres fadinha, só resta encontrar a Agnes e o Nicolas para finalizarmos tudo, agora podemos encontrar a ordem - sorri - mas isso não é tudo, a Áine quer te encontrar uma última vez antes de adormecer.

Naiad: Que egoísta que não quis me contar, cuida muito bem e foi gentil em não mudar nada, que horror de mãe ainda mais por querer que se casasse com aquele fedorento, bem feito você é muito poderosa e não pode permitir que ela faça o que quer, nem seja louca em trocar o bonitão, ela fez isso? Vocês foram incríveis e nem posso acreditar que posso sair da escola sem medo de ser capturada, se estamos livres posso ver meu mestre? - sorri - ela quer me ver? Ela sente a minha falta? - falava emocionada.

Victoria: Não é isso fadinha, eu iria te contar só que foram tantas coisas que acabei deixando passar isso, me desculpe - a olhei - ela não é mãe, é uma oportunista que terá o seu castigo no tempo certo - bebi do meu chá e peguei um bolinho - não faria isso, eu gosto do jeito que é e respeito o lugar que um dia foi de vocês. Ninguém mais vai me controlar fadinha, ninguém. Eu jamais trocaria o meu bonitão por outro, isso nunca. Ele é o meu amor. Finalmente você está livre e como te disse, quero você ao meu lado, comigo sempre, ainda mais agora que temos novidades. Pode sim, primeiro a sua Áine e depois peço ao Heri para nos levar até lá. Sente sim, muito a sua falta e eu disse a ela que você estava bem e que eu iria cuidar de você para sempre - sorri - gostou do meu cheirinho? Quer saber o motivo? Aliás, eu preciso da sua ajuda - ri baixinho.

Naiad: Agora podemos mudar, sei onde estão os quadros da nossa família, podemos colocar a nossa - pisquei - podemos nos preocupar com esse castigo mais para frente, temos esses dias para passear, diminuir a saudades que sinto daqui, é o seu bonitão não pode sair trocando por um feio fedorento né? Fez um juramento sagrado ao se casar, que bom que se lembrou disso de não me abandonar - me levantei da cadeira arrumando meu cabelo, ajeitando o meu vestido - estou bonita? - girei mostrando o meu vestido - devo trocar a roupa? Talvez um vestido florido, tenho que fazer uma coroa de flores, posso usar as rosas, um presente para a minha amiga, faz tempo que não conversamos, eu gosto do seu cheiro é docinho, cheirinho de coisa boa, claro que quero saber, se eu puder ajudar eu ajudo.

Victoria: Está bem, faremos algumas mudanças, vamos precisar mesmo - ri - agora eu só quero pensar em nossa liberdade, em tudo que temos para viver, mais para frente resolvemos isso. Lógico que não, não quebraria o juramento sagrado que fiz ao meu amor, eu sou feliz com ele, não quero outro não. Por que eu te abandonaria? Eu te fiz uma promessa, não foi? Juntas para sempre fadinha - sorri - você está linda assim, não precisa trocar de roupas. Ela vai gostar do seu presente, vou chamar ela para você. Fadinha eu estou grávida, por isso o cheirinho doce, a Áine me contou no sonho, são dois bebês. Vocês vão ser titias - ri feliz - a ajuda que eu queira é para isso, confirmar se eu realmente estou, é que eu não sei o que fazer, o Heriberto tão pouco, estou me sentindo boba.

Naiad: Não sei, as pessoas que abandonam não avisam nem contam o motivo, não está me enganando quero estar apresentável são anos sem falar com minha irmã, vou fazer o presente, vou usar um pouco das suas rosas - levitei algumas flores fazendo o presente em instantes - espera, bebês? Tem bebês em sua barriga? - coloquei o presente na mesinha e voei para o seu colo encostando meu rosto em seu ventre, o cheirinho doce, os corações batendo rapidamente - eu vou ser tia, são dois mesmo, Áine não erra, não é boba é sua primeira - dei um beijinho - é uma notícia maravilhosa, oi bebês sou a tia Naiad, vamos brincar bastante, vou ensinar muitas coisas.

Victoria: Mas eu não sou assim fadinha, não te deixarei nunca - sorri - você está apresentável, pode usar o que quiser - comi outro bolinho - sim, dois bebêzinhos - sorri quando ela confirmou - ouve os coraçõezinhos? Eu nem sei o que fazer fadinha - sorri sentindo um beijinho leve e ela conversando com os bebês, fazendo minha barriga tremer - eles gostam de você fadinha, estão agitadinhos, acho que você nem sente. Gostou da notícia?

Naiad: Confio em você, eu ouço, você não? - a olhei - tem que se alimentar direitinho, descansar, nada de preocupações e tudo ficará bem, sou uma fada e todos me amam, eu sinto sim, serão bem travessos, amei, tenho uma nova família, vou comer os meus docinhos - voei me sentando na cadeira comendo meus biscoitos.

Victoria: Ainda não consigo, são tão pequeninos - toquei minha barriga - o bonitão está fazendo isso, acho que preciso de medibruxo... convencida - ri - nem começa com isso fadinha, serão calminhos - gargalhei - te falei isso e não acreditou, mas agora sabe. A sua família que te ama muito - sorri - posso chamar a Áine agora?

Naiad: Somente tem que fechar os olhos, respirar fundo, imaginar os seus bebês, assim vai poder escutar os seus coraçõezinhos, apenas não o traga aqui, sou mesmo convencida - ri - agora em sua barriga, agora sei, espera - comi meu biscoito, tomei meu chá, voltei a me arrumar, respirei fundo - estou pronta.

Victoria: Vamos no hospital depois, pode ficar tranquila. Quando for descansar farei isso, quero muito escutar - sorri - é sim, a minha fadinha convencida. Pode demorar um pouquinho, mas ela vem - toquei meu dedinho nela em uma doce carícia e voltei a me ajeitar no sofá. Fechei os meus olhos, respirei fundo e chamei a Áine, deixando que ela viesse - Naiad... irmã - sorri abrindo os meus olhos - sou eu, a Áine. Tenho tanta vontade de te abraçar, me transformar e sair por aí voando com você. Mas não posso é arriscado para Victoria e as crianças.

Naiad: Vai se emocionar ao escutar, não sou convencida, tá só um pouquinho - sorri com seu carinho - minha irmã - chorei - que saudades, achei que nunca mais falaríamos - voei para perto do seu rosto abraçando como pude - o importante é que está aqui comigo, depois que os bebês nascerem poderemos voar, somente não volte a sumir.

Áine: Não, eu nunca te abandonaria dessa forma - fechei os meus olhos sentindo ela se aproximar de mim - eu vou adormecer, a minha magia e a da Victoria é muito forte, pode prejudicar os bebês. Eu não sei como será depois, mas vou tentar retornar para você. Promete que vai cuidar deles? Aqui é o seu lugar, a sua família, o seu lar.

Naiad: Nunca me abandone irmã, imaginei que isso poderia acontecer, não posso mais ficar longe de você, não posso, vou conversar com o mestre, é sábio vai ter uma resposta que a traga para mim, prometo que vou cuidar da nossa nova família, nosso lar, eu tenho um presente - levitei a coroa trazendo para o seu colo - sei o quanto gosta de flores, fiz com muito amor.

Áine: Ela é linda - sorri tocando o pequeno objeto em meu colo - pode guardar ela para quando eu voltar? Não vou te abandonar, só vou dormir um pouquinho. Não ficaremos longe uma da outra, só mais um pouquinho e nós duas aprontamos por aí - sorri - ele irá te contar o que sabe, diga a ele que eu estou bem, sei que ele sabe que a bruxinha é o meu receptáculo. Que nós duas nos damos muito bem e que eu adormeci outra vez pelo bem deles. Te amo, não esqueça, fique bem irmã - mandei um beijo para ela e fui embora. Sentia que Victoria estava muito fraca para esse tipo de esforço.

Naiad: Irei guardar minha irmã, somente um pouquinho ou vou te acordar aos gritos - ri - teremos que ensinar muitas coisas a esses bebês, deixá-los travessos, contarei tudo ao mestre não vou te desapontar, te amo irmã - não queria que fosse embora, mas entendia que se ficasse mais Victoria se machucaria.

Victoria: Fadinha - sussurrei me sentindo fraca - preciso, preciso ir para a cama.

Heriberto: Se esforçou demais - falei calmo a pegando no colo - dormir um pouquinho, depois comer um pouquinho e dormir novamente - beijei seu rosto - nada de reclamar - entrei em nosso quarto a colocando na cama - quer mais travesseiros, cobertor?

Continua...