Último capítulo amores ❤️✨
Florzinha, foi um prazer escrevermos essa história para você, esperamos que tenha gostado e se divertido com o morcegão da masmorra e a aluna petulante dele.
chrispires26
Toda sua florzinha 😍❣️
Escrita com
Carolleite26 ❤️✨
Heriberto: É mentira, Marcela não faria isso comigo, sei que não nos amávamos só que uma traição, não Victoria isso não, o Nicolas é meu filho – respirava agitado – não acredito nisso, meu próprio irmão.
Victoria: Meu amor - segurei seu rosto com as minhas duas mãos - eu gostaria muito de te falar que isso é mentira, mas infelizmente não é. Foi o próprio Magnus quem me contou. Quando vocês ficaram noivos ele começou a cobiçar ela, a inveja foi tanta que conseguiu ter um romance com ela e terminou quando a Marcela engravidou. Ela mesma contou ao Magnus que o Nicolas não era o seu filho, vocês estavam distantes. Lembra da explosão no laboratório? Foi ele, o Robert queria te matar para ficar com a Marcela. Eu sinto muito meu amor, muito mesmo. Não queria ter que te contar nada disso.
Heriberto: Por que Victoria? O que foi que eu fiz para merecer tudo isso? Crescer em uma família sem amor, ser obrigado a casar sem amor, ser testemunha das crueldades da guerra e agora saber dessa traição, que Nicolas não é meu filho, olhe para mim e diga que o que vivemos é real, que não irei acordar amanhã e voltar para a vida triste que tinha – chorei em seus braços.
Victoria: Eu não sei meu amor, não sei porque eles foram tão cruéis com você. Mas sei que aqui, que em meus braços você está vivendo a realidade. Que todos os dias você vai acordar e eu estarei aqui, te amando ainda mais que hoje. Que os nossos filhos crescerão felizes e sem medo de fazer as suas escolhas, porque todos os dias nós lutamos por um mundo melhor e livre de maldades. Você não é culpado por absolutamente nada. Eles que não tiveram caráter, que nunca se importaram com o que iria te causar - lhe abracei como pude - eu te amo muito, não quero te ver assim, não quero que carregue essa culpa. Te faltou uma família, eu sei, mas nós estamos aqui e nós somos a sua família. Eu e os nossos bebês.
Heriberto: Não me abandone Victoria, não tire os nossos filhos de mim – abracei apertado – prometo que farei vocês felizes, os amarei até o meu último suspiro. Nossos filhos serão livres para escolherem seus caminhos, não os obrigarei a seguir meus passos, eu devia ter percebido, notado a mudança. Eu te amo muito, sem culpas não há mais motivos para me culpar da explosão e muito menos com o Nicolas, que bom que está aqui meu amor, que te conheci.
Victoria: Não meu amor, isso nunca. Nossos filhos crescerão ao seu lado, ao nosso lado. Terão uma estrutura familiar. Vamos ensinar tudo, mas eles quem vão decidir o que fazer da vida. Fica calmo, estou aqui com você. Não há meu amor, não há. Você não teve culpa de nada - ergui o seu rosto e o sequei - eu te amo Rios Bernal e tenha a certeza de que você vai ter que me aguentar pelo resto da sua vida, porque eu não vou para nenhum lugar sem você, ainda mais com dois bebês - ri - vamos ficar no vilarejo mesmo? Podemos construir nossa casa do outro lado do lago, longe de tudo. Quando precisar podemos vim até aqui, pelo menos podemos ficar sozinhos, não sei - beijei os seus lábios com amor - te amo... te amo.
Heriberto: Eles irão decidir quero apenas os sorrisos, conversas, que confiem em nós, assim como vai me aguentar até o resto da minha vida? – sorri – quer ficar? Não vejo problema, temos o lago, crianças brincando o que mostra que nossos filhos terão amiguinhos. Seu pai ficará aqui, a fadinha vai ficar feliz por ter o Magnus por perto, ficar sozinhos é bom e quem sabe mais irmãozinhos – retribui seu beijo – te amo, mais um beijo?
Victoria: Vou sim, fiz um juramento no dia em que nos casamos e o honrarei até o meu último suspiro ou melhor dizendo, depois dele também - sorri - quero sim, mas se esse também for o seu desejo. Nossos filhos terão amiguinhos, colegas e me arrisco até a dizer que terão tios. Irmãozinhos nem tão cedo amor, quero aproveitar um pouco mais a nossa vida de casados. Eu quero ficar perto da nossa família - o abracei - precisamos construir uma casa para a fadinha. Quantos beijos você quiser meu amor - sussurrei lhe beijando.
Heriberto: Buscarei por você em todas as vidas que tiver, meu lar é onde estiver nossa família, eu gosto daqui e a casa onde estávamos é da Áine, sei que ela permitiu que ficássemos só que não é nosso, precisamos de um lugar nosso, do nosso jeitinho, com nossas coisas – a beijei – quanto mais crianças melhor, quando eles tiverem cinco anos para que não fique uma idade longe, iremos aproveitar nosso casamento, vamos construir do jeitinho que ela quiser, muitos beijos, damos mais um passeio? Me sinto um pouco sufocado.
Victoria: Tem razão, não é nossa casa. Eu só preciso pegar umas coisas que deixei na biblioteca, o resto está na minha bolsa - sorri - e o Sr precisa ir pegar as suas coisas na escola. Nosso lar será aqui, vamos construir um pequeno e aconchegante chalé para nós dois e os nossos filhos - lhe dei um selinho - te amo muito, vamos lá. Não me canso de passear pelo vilarejo, é lindo e aconchegante.
Heriberto: Estava planejando ficar sem eu saber? – toquei a ponta do seu nariz – Tenho que avisar a escola que estou me retirando do trabalho, talvez montar uma loja de poções enquanto não começamos nossa expedição, pequeno chalé não vai dar, teremos dois bebês, mais em um futuro e se você tiver irmãozinhos vão querer ficar em casa – como gostava de ficar assim com ela, nos levantamentos e saímos – hoje foi a primeira vez que saímos de mãos dadas, sem medo que nos vejam, é sim.
Victoria: Não meu amor, só não tive tempo de tirar as coisas que guardei. Esses dias você me roubou literalmente - ri - e eu que não retornarei mais. Gostei da loja de poções, posso te ajudar com isso e outras coisas também. Depois que eles estiverem grandinhos faremos nossa expedição - beijei o seu rosto - então será um enorme chalé, enorme mesmo com um anexo para o laboratório. Na lojinha construímos outro, só assim teremos a nossa privacidade - o olhei sorrindo, me sentia tão livre, tão leve e feliz ao seu lado - isso é algo que não precisaremos mais ter. Somos livres para nos amarmos.
Dias depois...
Após uma linda e acolhedora festa de recepção organizada por todos do vilarejo tratamos de organizar as nossas vidas. Fomos bem acolhidos por todos os moradores que viviam em harmonia naquele lugar mágico e eu não digo pela magia que nós temos, mas sim pelo amor e a irmandade que está sempre presente. Levamos pouco tempo para construir a nossa casa, na beira do lago como sonhamos. Assim como a fadinha que tinha a sua própria casa na árvore que plantamos no jardim, do jeitinho que ela queria. Era parte da nossa família, dali não sairia mais. Meu pai e a Eulalia construíram um chalé próximo ao lago também, ficando perto da gente. Heriberto foi até a escola entregar sua carta de demissão e pegar as suas coisas. Nossa botique de poções seria aberta em alguns dias, só precisávamos terminar a primeira remessa. Como dito eu não retornei mais para a escola, não via necessidade de seguir um ensino tão rigoroso como aquele, mas as coisas iria mudar. Estávamos vivendo uma nova era, a queda das famílias Rios Bernal e Gutiérrez e a nova ascenção da ordem Quimera, onde todos eram livres para viver as suas escolhas. Ainda tínhamos muito para lutar, mas esse não era o momento. Agora viveríamos em paz, criaríamos os nossos filhos e depois terminaríamos o que começamos. Eu e o Heriberto encontramos um no outro o amor, o companheirismo, a fidelidade e o mais importante, estávamos formando a família que não tivemos. Seria um futuro desafiador? Sem sombra de dúvidas, mas nada impossível. Como ele mesmo diz, temos um ao outro, temos o nosso amor e isso é o que nos basta. Por enquanto iria me preparar, aperfeiçoar as minhas técnicas, treinar a magia antiga com a ajuda do Magnus, da fadinha e do meu marido. No momento exato ficarei cara a cara com a Agnes e lhe darei o castigo merecido, eu e a Áine, a minha fada protetora.
Ps: Nem sempre é o fim 😉
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Um 🗡️oque De Mag🧚🏻♂️🧚🏻♀️a - Victoria y Heriberto (Concluído)
Fantasia- Ajoelhe-se bruxo, está diante de Áine, a rainha das fadas. Chegou o momento das famílias declinarem, um novo reinado irá surgir e todos serão libertados da opressão. - Isso não tem graça, está me preocupando, eu já sei que quer enfrentar nossas fa...
