🗡️ 16. Tudo Com Você 🗡️

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chrispires26
Toda sua florzinha 😍❣️

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Consegui arrumar a maior parte do estrago quando o diretor entrou, expliquei que era um experimento que deu errado, não voltaria a acontecer, além de garantir que a sala ficaria como nova. Ele me deu alguns dias para me recuperar e logo saiu, me faz ter a certeza que não gosta de problemas, ainda mais quando um Rios Bernal está no meio, o medo de se tornar algo do clã fala mais alto. Esperei não sentir mais sua energia mágica para ir ao meu quarto, precisava de um banho e vários emplastos para o corpo, não poderia esquecer de poção para curar ossos quebrados.

Heriberto: O diretor já foi embora – falei assim que entrei no quarto, vi o quanto Victoria estava nervosa, segurando para chorar – a sala está quase toda arrumada, falta buscar mais ingredientes – me sentei na cama.

Victoria: Muitas, é a mesma pessoa fadinha - a olhava inquieta - não, não é a minha família. Os meus pais gostam dele, eu não sei quem é, mas estão querendo destruir ele e com isso começar mais uma guerra - falei pensativa. Ela ficou comigo por mais um tempo e foi para o esconderijo. Não demorou muito Heriberto entrou no quarto meio que se arrastando - meu amor - me aproximei dele e me ajoelhei em sua frente - o que aconteceu? Eu... eu tive tanto medo de te perder - lhe abracei com cuidado, deixaria para lhe mostrar as coisas quando estivesse bem melhor - primeiro vamos cuidar de você, tomar um banho e descansar, depois eu vejo tudo isso com a ajuda da minha amiga, está bem?

Heriberto: Foi apenas um susto – acariciei seu rosto, não queria trazer mais problemas como também não poderia ocultar a verdade – eu não sei exatamente o que aconteceu, pensei que alguma criatura das catacumbas tivesse fugido, entrado aqui, foram pedras negras, igual a que impedi de pegar nas ruínas – foi como um estalo em minha mente, Nicolas, não poderia  ser ele, precisaria ser um bruxo experiente para fazer isso – não vai ficar livre do seu namorado tão cedo, eu estou bem minha vida, mas vou aceitar esse banho, posso ganhar um beijo?

Victoria: Não, nada passou por nós duas. Depois conversamos sobre isso, agora preciso cuidar de você - peguei a minha varinha e sussurrei o feitiço que me veio a cabeça - Vulnera Sanentur - fechei os olhos e fui repetindo, enquanto as minhas mãos deslizavam por toda parte de seu corpo, assim como a varinha, restaurando cada ferimento, cada osso quebrado. Quando terminei me sentei no chão sentindo uma leve fraqueza - o que... o que eu - coloquei a mão na cabeça sentindo ela pesar.

Heriberto: Essa conversa pode esperar, o que vai fazer? Não existe feitiço para ossos quebrados – sorri, a vendo passar as mãos e a varinha por meu corpo e um calor aumentar, podia sentir meus ossos se movendo, não, se curando sem dor – Victoria – a chamei preocupado, me sentei ao seu lado a segurando em meus braços – o que você? O que está sentindo? – falei preocupado, nunca tinha ouvido esse encantamento.

Victoria: Você está bem? - segurei em sua mão - só me sinto um pouco cansada, não se preocupe. Consegui te curar? Como? Heriberto - o olhei assustada - como eu consegui fazer isso? - tocava ele com cuidado.

Heriberto: Eu estou, mas e você? Está pálida, eu acho que conseguiu – mexi meu ombro sem sentir dor, nem nas costelas senti dor – eu não sei como fez, nunca ouvi essas palavras, parece ser uma magia esquecida, muito antiga, não sei – abracei apertado – está escondendo muito segredos bruxinha – fechei meus olhos sentindo o seu cheiro, querendo ficar nessa segurança, sem pensar em nada.

Victoria: Eu só me sinto cansada - beijei o seu pescoço e lhe abracei - eu não sei como, tão pouco de onde tirei essas palavras, só sei que veio e curei você, curei você meu amor... preciso conversar com a minha amiga, com certeza ela deve saber ou até mesmo nos livros que eu trouxe. Te amo... te amo muito - o beijava com calma - eu não estou escondendo nada, não sei como consegui pronunciar isso, não viu como eu fiquei fraca?

Heriberto: Estamos cansados – nos deitamos no chão – me curou mesmo, nunca soube de um encantamento assim, pode conversar em um outro momento, podemos ficar mais um pouco assim agarradinhos – não queria soltar o meu amor – eu que te amo, apenas brinquei com ter segredos – a beijei – achei que nunca mais te veria.

Victoria: Eu não vou sair daqui, não vou te deixar sozinho - lhe dei um selinho - eu sei que brincou... não fala isso nem de brincadeira... agora eu entendo o medo que sentiu naquele dia... precisamos dar um basta nisso, chega de tanta maldade. Não fizemos nada a ele para nos atacar dessa forma - sussurrei baixinho.

Heriberto: Não iria permitir que saísse daqui – ri – eu tive medo tanto naquele dia como hoje, não sei explicar só sei que não quero nunca mais ficar longe de você e se vai mesmo ir contra os clã estarei ao seu lado. Pelo visto desconfiamos da mesma pessoa, mas antes de falarmos sobre isso vamos tomar um banho e passar o resto do dia na cama, esquecer os problemas, os medos, somente nós dois.

Victoria: Fica calmo, não precisa pensar nisso, passou, estamos juntos - beijei o seu pescoço - conversamos sobre isso depois, agora eu quero o meu amor, vem - me levantei, lhe ajudei a levantar e fomos para o banheiro - precisa tirar toda essa sujeira - fiquei em sua frente e lentamente fui abrindo a sua roupa, revelando um corpo que há anos se escondia por baixo de todas aquelas vestes escuras e folgadas. Deixei tudo cair no chão, ergui a minha mão direita e toquei seu peitoral em uma carícia - é... é tão lindo... forte...

Heriberto: Não se assuste com as cicatrizes, nem sejam mais quentes que o normal, depois da explosão percebi que elas me protegiam do fogo – coloquei minha mão sobre a sua – ficarei envergonhado se continuar com esses elogios – foi a minha vez de tirar sua blusa, sentia meu coração acelerado como se fosse a primeira vez que ficava com uma mulher.

Victoria: Não, não me assusta... são marcas que a vida te deu - me aproximei e beijei delicadamente cada uma delas - elas te protegem contra o fogo? - ergui meu rosto lhe olhando e logo fechei os meus olhos ao sentir ele começar a desnudar o meu corpo. Sentia um frio na barriga vir de forma rápida, fazendo a minha respiração pesar mais um pouco.

Heriberto: Me protegem contra o fogo e o frio, é meio louco não sei o que fiz para acontecer – assim que sua blusa foi ao chão, a toquei com delicadeza sua pele macia, seus ombros, seios, descendo até o cós de sua saia – Posso?

Victoria: Po... pode...- engoli em seco sem tirar os meus olhos dos seus.

Heriberto: Somente um banho – enquanto beijava seu pescoço abria a sua saia e assim que estava no chão minhas mão foram para suas coxas, a levantando para que suas pernas envolvessem minha cintura e a beijei de forma selvagem. Queria tudo com ela, encostei suas costas no azulejo do box, a queria, a desejava mais que tudo.

Foi um tremendo beijo selvagem, que no começo me deixou extremamente envergonhada e quase paralisada. Ele me ergueu em seus braços, coloquei minhas pernas em torno de sua cintura e lhe beijei, da mesma forma que ele, com a mesma intensidade, com a mesma paixão, a mesma quentura. Meus braços estavam em torno de seu pescoço, acariciando ele como podia. Estava sentindo incendiar dentro daquele banheiro um pouco sombrio. Nossas línguas estavam em um duelo pra lá de quente e por mais que precisasse de ar eu não conseguia lhe soltar. O queria mais que tudo. E quando senti o frio da parede em minhas costas soltei um gemido estridente.

Victoria: Quero você... quero te amar - ofegava sem soltar os seus deliciosos lábios

Heriberto: Eu também quero – voltamos para o quarto a colocando na cama me afastando para pegar a varinha, a girei fazendo velas aparecerem, rosas vermelhas por todo o lugar, girei mais uma vez fazendo todo o lugar se transformar em uma noite estrelada – Quero que seja especial, se não quiser, se algo te incomodar, somente me avisar que paro, combinado?

Victoria: Você... você é tudo que eu preciso - sorri vendo tudo que ele fez com o quarto - Heriberto - me sentei na cama - que lindo meu amor, está perfeito... obrigada meu amor - lhe abracei para logo beijar os seus lábios com amor - não pense nisso... eu quero você... quero ser sua, apenas sua.

Heriberto: Eu quero você, ser seu para todo o sempre, nessa vida e nas outras que virão – beijei seus lábios com amor – eu te amo muito – beijei seus lábios descendo para seu pescoço dando uma leve mordidinha, desci para os seus seios – ficarei com ciúmes se andar pela escola sem sutiã – antes que ela me respondesse coloquei um deles na boca sugando, minha mão não parava quieta sobre o seu corpo, pela primeira vez estava nervoso como um adolescente, meu coração batendo agitadamente.

Continua...

Um 🗡️oque De Mag🧚🏻‍♂️🧚🏻‍♀️a - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora