Um 🗡️oque De Mag🧚🏻‍♂️🧚🏻‍♀️a - Victoria y Heriberto (Concluído)

🗡️ 08. A Premonição 🗡️

chrispires26
Toda sua florzinha 😍💗

Escrita com
Carolleite26 ❤️✨

Victoria: Não... por favor não diga nada... eu desejei esse beijo mais que tudo. Eu desejei senti-ló professor - rocei mais uma vez os meus lábios nos seus - e... e foi tão bom... maravilhoso...

Heriberto: Precisa voltar para o seu alojamento - voltei a abraçá-la - descansar - cheirei seu pescoço - gosto do seu perfume de rosas - beijei seu pescoço fazendo um caminho até os seus lábios, foi mais intenso que o primeiro beijo - está me enlouquecendo.

Victoria: Você ainda mais - ofeguei após corresponder ao beijo intenso que ele me deu, tenho certeza de que estava com os meus lábios avermelhados - eu sei que preciso, mas eu não consigo - beijei o seu queixo e logo o seu pescoço - quero tanto ficar com você. Aqui me sinto protegida - rocei o meu nariz no seu e mais uma vez lhe beijei, dessa vez começou com intensidade e lentamente foi acalmando.

Heriberto: Vai tomar seu chá e depois irá para o seu alojamento - sentia me queimar e não eram das cicatrizes - não pode, se perceberem que não está em seu quarto ficará em problemas, estará protegida e sem pesadelos, se continuar me beijando assim não te deixarei ir.

Victoria: Estou muito tentada a ficar fazendo isso - sorri - mas eu não quero que tenha problemas por minha culpa. Tenho medo de ir e quando voltar você me tratar com frieza, de ser ainda pior do que antes - me afastei o suficiente apenas para lhe olhar.

Heriberto: Tem que descansar, me preocupa a sua saúde, é minha aluna não posso te tratar diferente em frente aos outros alunos, não se preocupe comigo, eu serei frio e mais exigente, à noite estarei aqui para você - acariciei seu rosto.

Victoria: Eu sei, vou tentar descansar - beijei o seu pescoço - não quero que me trate diferente na frente das pessoas, quero que siga sendo o mesmo. Vamos seguir com o treinamento como deve ser. A noite esqueceremos tudo e aí sim eu poderei te beijar como tanto desejo - o beijei mais uma vez e me afastei para ele terminar o meu chá, tomei e após nos beijarmos algumas vezes fui para o meu dormitório. Tomei um banho, vesti meu pijama e me deitei na cama. Quando fechava os olhos só me vinha ele na cabeça. Os seus beijos, as suas carícias. Eu sabia que por baixo daquela armadura existia um homem com sentimentos, amoroso, cuidadoso. Não conseguia ver ali um assassino, isso não. Apesar de toda a sua frieza eu sabia que era apenas uma armadura, nada mais que isso.

Ela foi descansar, o chá logo faria efeito, não conseguia descansar pensando que poderiam lhe fazer mal, quem pois a pedra em seu quarto poderia voltar. Era loucura o que faria só que tinha que tentar, saí da minha sala, me transformei em raposa e fui ao seu quarto, ela parecia dormir, lancei um feitiço de proteção para essa noite, subi na cama me deitando aos seus pés.

Estava em um sono leve quando senti algo em meus pés. Esfreguei os meus olhos e sorri ao ver quem era.

Victoria: Raposa, vem - levantei o lençol e logo ela se acomodou ao meu lado - como me encontrou? Pensei que tivesse fugido de mim, me desculpa pelo outro dia - beijei a sua cabeça e lhe abracei.

Me surpreendi quando ela me chamou para deitar ao seu lado, farejei sua cama para que ela entendesse que foi pelo cheiro, lambi sua mão me aconchegando em seus braços, assim teria a certeza que ela ficaria bem.

Sorri e logo adormeci, essa noite seria bem mais tranquila do que as outras, era o que eu esperava. Mais uma vez acordei no meio da madrugada com o mesmo pesadelo. Heriberto parado em frente ao meu corpo caído no chão. Ele ria enquanto a vida me deixava lentamente. Estava ensanguentada e trêmula. O frio aos poucos foi tomando o meu corpo, até que ele parou de respirar. Quando abri os meus olhos a raposa estava com a cabeça em meu colo, como se me protegesse. Me encolhi na cama e chorei abraçada a ela. Passei todo o resto da noite assim, acordada. Antes que o sol nascesse ela saiu da cama e foi embora, entendia que ela precisava voltar a sua rotina. Após me arrumar fui ao salão principal. Tomei um pouco de suco, comi uma maçã e fui para a aula. Não estava com sono, a adrenalina do pesadelo ainda percorriam as minhas veias e de forma intensa. Estava assustada, qualquer barulho me fazia pular da cadeira. Assim que terminasse a aula iria na enfermaria, quem sabe lá eu não conseguia dormir um pouco.