22: Aceite Seu Destino! O Quarto Livro Aparece!

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Segundo e último capítulo dessa atualização!

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#DiminDiminDimin

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#DiminDiminDimin

🔮

ㅡ Eu devo ter trepado na cruz para estar recebendo tanto castigo assim!!

Minha voz reverberou pela caverna onde eu tinha sido jogado e largado. Aquele demônio, parecendo um Urubu gigante que me sequestrara há pelo menos umas três horas atrás, havia me levado até o cume de uma montanha mais alta que a quantidade de vezes que eu tomei no meio do meu rabo nesse mundo, e desaparecido, simples assim.

Acabei por ser jogado aqui nesse buraco infinito, onde não importava o quanto eu andasse nunca chegava em porra de lugar nenhum, apenas me causava novos hematomas quando eu, por estar no meio de um breu insuportável, acabava me esborrachando ou metendo minha canela em alguma pedra aqui e ali.

ㅡ AH! ㅡ E falando na desgraça. Mais uma vez eu ia de cara na terra, após tropeçar no que acredito ser a merda de uma pedra. Eu não conseguia enxergar muito, e como já tinha passado mais de três horas na mesma, eu estava poupando um pouco de energia para não gastar tudo com fogo. ㅡ Porra, caralho... quando eu encontrar aquela galinha preta eu vou fazer questão de depenar ela todinha com os dentes!

Grunhi enquanto me levantava e buscava pela parede onde estava me apoiando até então. O ambiente da caverna, buraco sei lá, era úmido e abafado, mas as paredes e o chão eram, contraditoriamente, frios. Parei de andar brevemente para recuperar o ar, isso já tinha sido necessário algumas vezes, talvez pelo clima estranho da caverna ou talvez pela altura enorme onde eu estava.

Minha cabeça doía, meus ouvidos zuniam, e o ar era pesado. Eu não fazia ideia como eu sairia dali, esperava que aqueles carrapatos me encontrassem e conseguissem me tirar daqui, mesmo depois de três horas.

Voltando a caminhar eu tateava a parede e arrastava os pés com cuidado - que não adiantava de muita merda - para não tropeçar de novo. Minha audição estava apurada ao máximo, pois não havia nada ou nenhum barulho - além dos que eu mesmo fazia - ao redor e isso nunca é um bom sinal. Ainda mais quando você pressente presenças e energias em algum lugar.

De repente parei novamente ao que meus ouvidos captaram o som de um voo breve, um pouso talvez, a sensação de ser observado arrepiou minha coluna e eu ajeitei minha postura no mesmo segundo e fiz uma bola de fogo brilhar nas minhas mãos.

O fogo em si era forte, porém aquele breu era sinistramente mais denso que a luz, ele não iluminava quase nada, a não ser meu entorno, o que significa que não era uma caverna qualquer - belo pensamento em gênio, porque já não era óbvio isso, você está no inferno afinal! -. Virei meu corpo em alguma direção que julguei ser onde aquele pombo do capeta estava, mas de nada adiantou porque eu continuava no escuro.

Magia do Caos - JiKookOnde histórias criam vida. Descubra agora