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Era uma vez, em uma ilha quase vazia, localizada em uma clareira no topo de uma colina. Em frente a uma pequena casinha de madeira, havia um homem, uma mulher e uma criança, com seus poucos 3 anos de vida.
Um carrinho feito com madeira e pregos nas mãos pequenas e gordinhas, rodava de forma barulhenta pela terra arenosa. A mulher, de longos cabelos cor de fogo, em um vermelho vivo, olhos brilhantes e dourados como o sol, alisava o último tecido do lençol no varal, que tinha lavado na bacia no canto da casa.
Ela, vez ou outra, olhava para trás, observando o filho e tomando cuidado para que nada de ruim acontecesse. Sorrindo levemente quando via o pequeno garotinho fazer algo engraçado ou fofo.
Sentado em um caixote de madeira, o homem de cabelos escuros e olhos cinzentos, tinha em mãos um pedaço de madeira, essa a qual, entalhava mais um brinquedo para o pequeno filhote, entretendo-se vez ou outra em "testar" o objeto.
Eram uma família pequena, mas felizes, ou pelo, menos tentavam ser. Os adultos sempre sabem das coisas, e para aquele pequeno ser inocente, que ainda não sabia nada sobre a vida, tudo era perfeito, e seus pais queriam que tudo continuasse perfeito para seu filho, ao menos o maior tempo possível.
O homem olhou para o céu parcialmente nublado, os feixes de luz que conseguiam atravessar as nuvens cinzentas deixavam a visão bonita naquele momento. Entretanto, não era a beleza que passava diante de si e daqueles que amava tanto.
Olhou para o filho e esposa, os olhos dourados, como o sol, vieram de encontro com o seu, parecendo sentir o mesmo que o de fios escuros sentia. Ambos olharam para o pequeno garotinho, estava na hora.
A mulher foi até o pequeno, o puxando para o colo, enquanto o homem entrava em casa, retornando com um saco de pano com coisas que já haviam separado há um tempo. Se entreolharam e conformados com o inevitável, saíram da casa, e desceram a colina onde abrigava sua família por todos esses anos.
Seus corações apertados, mas certos de que seria para proteger o fruto do amor que nutriam um pelo outro. Mesmo sabendo que o relacionamento era proibido, mesmo assim, não se arrependiam, apenas sentiam muito por não conseguirem ver o filho crescer ou proteger.
ㅡ Ele ficará bem, não é?
A mulher, com um tom trêmulo, olhava para o filho em seus braços, ainda brincando com o carrinho feito pelo pai. Alheio ao que de fato estava acontecendo ali.
ㅡ Ele passará por momentos difíceis, não vou mentir..., mas chegará um dia em que ele conseguirá sua liberdade.
O homem olhou para o garoto, e recebeu seus olhos brilhantes e escuros em sua direção, sorriu quando o mesmo estendeu seus bracinhos curtos em sua direção. O pegou no colo, deixando um beijo casto nos fios tão escuros quanto o seu.
ㅡ Sim, você mesmo, pequeno... haverá um dia em que sua existência não será um erro, onde o amor irá proteger assim como o nosso está fazendo hoje... vai ser difícil, o provavelmente sentirá muita dor..., mas seu coração doce e puro permanecerá intacto e protegido... assim como seu espirito bondoso jamais se corromperá.
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Magia do Caos - JiKook
Fantasy~[CONCLUÍDO]~ Vida... Morte... Renascimento... Todas essas paradas místicas nunca foram coisas que eu acreditava, na verdade questionava se realmente era uma coisa boa ir ao céu ou ao inferno. Porém, isso não impedia que eu brincasse, fizesse piadoc...