32: Até a Última Gota

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Eu tinha uma música e um sonho, mas essas não foram realizadas. Esse capítulo era para ter uma música no topo, mas eu inesperadamente perdi da minha playlist e nem sei como ou porque.

Mas espero que a experiência não fique menos incrível do que imaginei ç.ç

Mais 2 capítulos para hoje e o fogo dos Jikook está apenas ficando mais hooooot!!

Espero que gostem! Não esqueçam do votinho e comentários!!

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🔮

Atravessar a limiar da entrada daquela casa, fez com quem um calafrio subisse por minha coluna. Cada um dos móveis velhos, potes de poções espalhados pela prateleira e estante, ao piso e paredes cheias de rachaduras e infiltrações, até ao cheiro de mofo e ferrugem. Tudo ali emanava uma energia densa e maligna, daquelas de verdadeiros filmes de terror, cada cômodo daquela casa já tinha sido cenário para alguma cena de terror e não era preciso sequer ter presenciado para saber e sentir.

O som da madeira rangendo conforme pisávamos vinha em nossos ouvidos como gritos de almas em sofrimento, era de fato um inferno, se não soubéssemos que havia alguém morando ali pela fumaça subindo pela chaminé, facilmente confundiríamos aquela casa como abandonada, porque ninguém seria louco de morar em um lugar onde até mesmo o diabo manteria distância, não é?

Mas tem louco para tudo.

- O que... q-quem são vocês?! - Uma voz trêmula e suave chamou nossa atenção quando uma mulher, humana a princípio, apareceu na entrada da sala de entrada. Suas vestes simples e desgastadas, corpo magro e aparência cansada, era a aparência de uma escrava assim como todos os outros daquela ilha, entretanto o anel dourado em um de seus dedos mostrava que era mesmo a esposa do filho da puta. Estreitei os olhos.

- Você... é esposa do feiticeiro que prendeu as pessoas com aquelas runas. - Comentei dando um passo para perto da estante com alguns potinhos de elixires e poções. Também não foi um questionamento, eu sabia que era.

- O que querem aqui, meu marido não está. - Ela afirmou e apertou um lenço encardido nas mãos demonstrando tensão, medo. Sua voz trêmula também demonstrava que temia nossa presença.

- Sabemos que ele não está, queremos saber onde ele estaria. - Ergui meus olhos enquanto levava minhas mãos para trás do corpo. Ela franziu o cenho.

- Eu... eu não sei, ele nunca diz para onde vai, nem o que faz. - Ela baixou os olhos mordendo o lábio inferior e sorri de lado sutilmente.

- Eu tenho certeza de que ele disse alguma coisa... vocês são casados, não se faça de sonsa. - Avisei e ela me olhou pasma.

- Você já percebeu como as pessoas, seus semelhantes, vivem nesse lugar? Acha que por eu ser sua esposa eu saberia de alguma coisa? Sou uma escrava assim como todos os outros. - Ela quase desabafa e eu reviro os olhos.

Magia do Caos - JiKookOnde histórias criam vida. Descubra agora