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Ela não sabia que peso uma aliança poderia ter. Bom, na verdade, ela sabia. Mas de uma aliança fria e sem nenhum significado. Essa que estava em seu dedo carregava uma história de perdão, de recomeço, de tentativa. Era a mesma, porém diferente. Ele não soltou a mão dela depois que trocaram declarações. O eu te amo saiu como uma bomba, explodindo seu coração, seu corpo, sua mente. A libertando de um medo enraizado. Ficavam agora resquícios que ela cuidaria para não crescer como erva daninha.

Estavam na mesa, ela falava com uma convidada ao lado quando sentiu a mão dele em sua perna. Olhou e viu aqueles olhos apaixonados e que eram só dela.

— Vamos? — ele perguntou.

— Somos os donos do jantar, não podemos ir embora a não ser que seja uma emergência.

— Acho que eu tenho a emergência de ter você. — ele falou, aproximando a boca do ombro nu.

Giovanna riu e se afastou um pouco.

— Deixa de ser safado, homem.

— Estou apenas sendo compatível com a minha namorada... não vai se fazer de santa depois de hoje cedo, não é?

A mulher ficou vermelha, o repreendendo com o olhar.

— Todo ano a festa vai até tarde, ninguém liga se estamos aqui. E acho que todo mundo percebeu que as coisas mudaram entre nós dois, então ninguém vai ligar de não nos ver mais.

Ela olhou ao redor, sorrindo para ele, pegando pela mão.

Alexandre a empurrou na cama assim que tirou o vestido do corpo dela. Sua surpresa era encontra-la nua debaixo do vestido e ele se perguntava se a noite toda o plano dela foi arrastá-lo para cama. Esperava que sim. Queria ser o cordeiro para a loba dentro dela. Quando se colocou por cima dela, também já nu, pois não tinham tempo a perder, Giovanna os girou na cama, ficando por cima, apoiando a mão no peito forte. Era a primeira vez que via o anel reluzindo contra a pele dele, era como se aquele metal o marcasse, ali mesmo, bem em cima do coração.

Ele percebeu como o olhar dela ficou mais escuro, e olhando para onde os olhos dela estavam focados, ele percebeu o que ela via. Colocou a própria mão sobre a dela, sua aliança tendo destaque.

— Como pode você ficar ainda mais gostoso de aliança? — ela falou com a voz rouca. — Acho que nunca vou me acostumar.

— Está falando isso para mim? — ele rebateu ansioso. — Giovanna, me sinto um homem das cavernas com a posse que eu sinto por você agora.

A intimidade molhada roçou contra a dele, e ele sentia sendo posicionado para dentro dela. Não queria que fosse tão rápido, queria provar dela, chupar até encharcar e depois molhar mais. Ele segurou o quadril dela com firmeza, tentando parar os movimentos.

— Deixa eu chupar você. — ele pediu contra a boca dela.

Giovanna segurou as mãos dele, prendendo acima da cabeça. Ela sorriu diabólica, e ele sentiu ser engolido pelo corpo molhado. Ela rebolava sobre ele devagar, o torturando com seus movimentos. Parada, o apertava dentro dela, e em movimento era tão devagar que ele achava que fosse explodir. Ela o dominava, como dominava em cada parte da vida deles. E ele gostava disso.

O homem que sempre quis ser livre implorando para ser preso...

A vida era uma maravilhosa.

— Você é meu. — ela disse enquanto a mão soltava a dele e o segurava pelo pescoço.

Ele gostava desse lado dela. Dominadora, dona de tudo e mais um pouco que era ele. Que era dele.

— Seu. — ele gemeu, movendo o quadril contra o dela, intensificando os movimentos.

minta pra mim | gnOnde histórias criam vida. Descubra agora