18. Foi Assim...

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Junho de 1821 – Grécia – Parga

Koúkla mou, xýpna (minha Boneca, acorde)...

— Porque? — perguntei abrindo os olhos ainda com sono.

— O café da manhã já vai ser servido.

Dimitri me ajudou a sentar na cama, para não forçar meu ombro. Olhá-lo fazia meu coração acelerar. Ele estava com cheiro de banho tomado, os cabelos penteados para trás, bem vestido, barba feita deixando o rosto lisinho e uma boca tão vermelha feita para beijar.

— Acho melhor eu ir depois.

— Porque, moça?

— Por nada, depois eu desço e como na cozinha.

— É por causa da Chrisoula?

— Eu não quero discutir com ela ou cair em suas provocações. Não estou no clima.

— Eu sinto muito por isso, Agnes. Hoje ela saiu cedo, Dona Marta a acompanhou. Então comeremos mais tranquilos.

— Então eu só vou se você me der um beijo. — pedi descaradamente.

Ele deu um sorriso sem vergonha. Eu não tinha culpa de acordar com desejo! Com vontade de ser tocada!

— Só um beijo que você deseja, Koúkla?

Eu neguei com a cabeça olhando-o, eu via desejo naqueles belos olhos azuis astutos.

Dimitri subiu na cama e se deitou ao meu lado me trazendo para junto de seu corpo, me olhou nos olhos com carinho, passou a mão pelo meu rosto, passou a língua entre os lábios e aproximou sua boca da minha e me beijou sem pressa... saboreando a minha língua... a minha boca, que beijo gostoso ele tinha! O peso do seu corpo em cima do meu me fazia pensar em muitas sacanagens. Levantei sua camisa e ele a tirou, passei a mão pelo seu peito forte e beijei. Ele afastou o cobertor que me cobria e suas pernas se encaixaram entre as minhas... e Dimitri beijou meu pescoço apertando meu seio com sua mão grande e quente, me remexi embaixo dele querendo mais... ele abaixou minha camisola e colocou sua boca no meu bico duro chupando-o com vontade...

— Seus seios são lindos, agápi mou (meu amor).

Minha mão estava em seu cabelo e o puxei... o desejo tinha tomando conta de mim. Eu conseguia sentir sua ereção dura contra minha barriga... esse homem me enlouquecia! Sua mão foi descendo pelo meu corpo e apertou meu traseiro sem dó, e depois senti sua mão deslizando nas minhas cochas e encontrando o meu sexo molhado, pulsando de vontade dele...

— Por Deus, Mulher! Você é minha! — disse ele com aquela voz rouca de desejo.

Seus dedos me exploravam sabendo muito bem o que estavam fazendo... meu corpo todo se contorceu de desejo. Como eu o queria! Um dos seus dedos se afundaram dentro de mim e dessa vez gemi alto e fui calada com sua boca me beijando... e seus beijos foram descendo pelos meus seios... barriga... me fazendo arrepiar o corpo todo... e então senti sua língua entre minhas pernas explorando minha excitação... me chupando e dando umas mordidinhas... e enfiando sua língua dentro de mim... meu corpo não parava de se contorcer, aquilo era prazeroso demais...

— Eu amo seu gosto, moça!

O puxei para junto de mim e virei-me ficando por cima dele e tentei tirar seu cinto, ele tirou e abaixou a sua calça, coloquei minha mão em sua ereção e o apertei movimentando-o...

Me trelaíneis (você me deixa louco)!

Montei em cima dele revirando os olhos de prazer. Dimitri segurou firme na minha cintura e quando me mexi em cima dele ele falou alguma coisa em grego murmurando de desejo...

Koúkla Mou - Livro 4 - Encontros e DesencontrosOnde histórias criam vida. Descubra agora