Koúkla Mou - Livro 4 - Encontros e Desencontros

24. Acampamento Inimigo

Junho de 1821 – Grécia – Karpenissi

Acordei e Dimitri já não estava mais na minha cama, mas seu cheiro continuava no travesseiro. O peguei, abracei e cheirei, eu tinha que aproveitar nossos momentos juntos antes de partir. Eu não teria meu filho nessa época. Faria de tudo para voltar para minha casa.

Levantei da cama, abri a janela e já fazia muito sol e calor. Estávamos no verão e as temperaturas subiam muito. Tomei um banho demorado, fiquei alisando a minha barriga que estava um pouco maior e com uma forma diferente. Essa noite eu tinha sonhado que segurava uma bebê em meu colo, e ela tinha os cabelos dourados igualzinho ao de seu pai. E depois eu estava segurando um menininho de cabelos castanhos que tinha os olhos da mesma cor de Dimitri. Para mim não importava se viesse uma menina ou menino, eu só queria que fossem a cara do pai.

Me vesti e desci, ouvi os rapazes conversando na sala e fui até lá. Cumprimentei a todos, eles se levantaram e me cumprimentaram de volta. Os rapazes estavam vestidos como mulheres e Aleksa os maquiando. Dimitri se aproximou de mim e me deu um beijo na boca. Estava com uma peruca loira, vestido e maquiagem. Era incrível como eles ficaram bonitos e femininos vestidos assim.

— Éla Koúkla, vou pedir para servirem seu café da manhã.

Dimitri pegou minha mão, colocou em seu braço e fomos para cozinha.

— Você dormiu bem, moça?

— Baby, quando você dorme comigo eu sempre durmo bem. E você?

— Eu também sempre durmo bem quando a tenho em meus braços.

Eu suspirei olhando para ele.

— Porque você tem que ser tão encantador!

— Porque eu a amo mais que tudo nessa vida.

Ele parou de andar, pegou minha cintura e encostou-me contra a parede com sua boca próxima da minha.

— Eu sinto tanto amor por você, Agnes... tanto desejo... que é difícil me controlar e manter minhas mãos e meu corpo afastados de você! Seu perfume... seu corpo... você...

Ele me beijou e foi um beijo quente com muito desejo e vontade... sua mão desceu pela minha cintura e apertou meu traseiro... deixei escapar um gemido e ele me envolveu mais em seus braços colando seu corpo no meu e aprofundando o beijo... eu senti sua ereção rígida em minha barriga...

— Não faz isso comigo, moça! Meu corpo todo corresponde ao seu... eu me sinto um adolescente com desejos incontroláveis!

Ouvimos passos, Dimitri me levantou e abriu uma porta, que tinha ali no corredor, que eu não tinha reparado, entramos e ele a trancou. Me sentou em cima de uma mesa e continuou me beijando... minha camisa foi aberta sem eu perceber, e Dimitri colocou meus seios para fora olhando-os...

— Ti eísai ómorfi, agápi mou (como você é linda, meu amor).

Quando os colocou na boca chupando-os... eu perdi meus sentidos... ele levantou a minha saia, sua mão deslizou pela minha coxa apertando, fazendo arrepiar a minha pele e despertando ainda mais meu corpo cheio de vontade dele! Cheio de vontade de sentir prazer! De sentir ele dentro de mim! Seus dedos tocaram minha excitação... e eu me entreguei ao desejo que me consumia... ao desejo que eu sentia por ele...

— Eu sabia que você estaria molhada para mim!

Seus dedos se movimentavam de um jeito tão gostoso... entrando e saindo de dentro de mim... meu corpo todo se contorcia querendo mais...

— Prépei na se geftó (eu preciso sentir seu gosto)!

Dimitri se abaixou, colocou as mãos no meu traseiro e me puxou para perto de sua boca, logo pude sentir sua língua me explorando... e sugando minha feminilidade...