6 Anos Depois...
Chamei o Dog, o cachorro que eu eu Daryl tinhamos achado, e ele veio correndo. Abaixei, fazendo carinho na sua cabeça.
- Bom garoto. - Sorri. - Cadê o homem que você levou com você, hein?
Escutei passos e ergui a cabeça, vendo Daryl se aproximando, segurando a besta no ombro com uma mão, olhando em redor e depois para mim. Assim que ficou perto o suficiente, colocou um braço sobre os meus ombros, me puxou para si, e beijou o topo da minha cabeça.
- Tem alguém que você vai gostar de rever. - Falou.
Franzi o cenho. - Onde?
- Vem, eu te mostro.
Em um caminho por entre as árvores e a vegetação, estava uma carroça, com Carol e Henry.
Sorri e a mulher se aproximou, me abraçando forte. Ela morava agora no Reino, com o Ezekiel, e os dois haviam adotado Henry.
Nos afastámos.
- Oi, estranha. - Disse ela.
Sorri. - Bom ver você. - Depois olhei Henry, fechando um olho por causa do sol. - Que tipo de comida têm lá no Reino? Você está enorme?
Henry sorriu. - E você continua minúscula.
Assenti. - Sua sorte é ser um garoto e filho da Carol.
Seguimos na direção de Hilltop, já que o objetivo de Carol era deixar o menino lá, por algum tempo, para ele aprender habilidades novas com o ferreiro, mas Carol pediu para o Daryl manter ele debaixo de olho.
Assim que chegámos no portão, escutei uma voz gritando, do topo dos muros.
- Eles regressaram!
O portão abriu e entrámos. Desci da moto assim que Daryl parou ela e vi Tara, Enid e Jesus surgindo.
Tara me abraçou em primeiro. - Que bom ver você de novo, Z. Pensei que tinham se mudado para outro estado, Mamãe Ganso.
Nos afastámos e eu ri. - Se isso acontecer, você será a primeira a saber.
Tara riu. - Estou contando com isso.
Paul me abraçou, me erguendo um pouco do chão e depois se afastou. - E aí? Prontos para regressar para a civilização?
Soquei o seu ombro e ele riu, me empurrando.
Enquanto Carol explicava para Tara e Jesus o porquê de estar ali, eu segui na direção dos túmulos de Glenn e Abraham. Sorri e ajoelhei junto deles.
- Oi pessoal. Sinto a falta de vocês todos os dias. - Toquei na cruz de cada um, e depois levantei, seguindo na direção de onde viera.
Depois de Tara ter aceite que Henry ficasse em Hilltop, já que ela assumira a liderança da comunidade quando Maggie saíra, Carol se despediu e regressou no Reino.
Me aproximei do Daryl, enquanto Henry falava com o ferreiro, e toquei no seu ombro.
- Significa que vamos ficar? - Indiquei o menino.
Daryl respirou fundo e me olhou, depois assentiu. - Vamos ficar durante um tempo.
Olhei o chão e depois para ele, novamente. - Eu sei o que você está pensando.
Ele assentiu. - A gente não achou nada. Isso é impossível.
Assenti. - Eu sei. Se ele estiver por aí, a gente acha ele.
Nessa noite, depois de ter feito minhas higienes e trocado de roupa, esperei por Daryl no quarto, enquanto limpava o meu bastão.
Minha cabeça não parava de pensar que Daryl tinha razão. A gente nunca achara nada que indicasse que Rick estava morto. Nada de nada. Eu não queria alimentar minha esperança, mas isso poderia significar algo.
Daryl regressou depois de um tempo, e quando ficou pronto para dormir, deitando na cama e colocando um braço atrás da cabeça, eu larguei o bastão e deitei do seu lado. Logo Daryl colocou um braço em redor dos meus ombros.
- Isso é bem diferente do que dormir em uma barraca. - Falei.
Daryl riu. - É.
Sorri e depois apoiei o queixo no seu peito. Depois levantei um pouquinho e beijei ele, me afastando depois e olhando nos seus olhos. Sorri.
- Sabe o que mais é diferente?
Daryl me olhou. - Hum? Nem sei se quero saber o que você vai dizer.
Eu ri. - Tem algo que a gente pode fazer aqui, sem medo que surgam zumbis para atrapalhar.
Daryl franziu o cenho. - Você é doida.
Eu ri e depois sentei em cima dele, sentindo suas mãos, automaticamente, sobre as minhas coxas. Me inclinei na frente e beijei o seu pescoço.
- É. - Falei. - Pode até ser.
Daryl segurou o meu rosto com uma das mãos e me encarou. - Pensei que estivesse cansada.
Dei um selinho nele.
- Para você, nunca.
Ele sorriu, um sorriso bastante rápido, bem no estilo do Dixon, e depois me beijou, a mão que segurava a minha coxa, apertando com vontade...
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Trust Me
FanfictionO fim do mundo muda as pessoas. Tendo essa regra como certa, Zoe sobrevive ao apocalipe zumbi tendo apenas como companhia, um cachorro que salvou da morte. Ela perdera a confiança nas pessoas depois de perder sua família... Pelo menos até achar um g...