Capítulo 12

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Margarida on

Muitas coisas aconteceram ao longo do mês passado, recentemente descobri que o meu pai tinha cancro, e a coisa estava a ficar complicada, eu tentei manter a calma e demonstrar que estava tudo bem, principalmente com a Aurora.

Outra coisa que aconteceu, foi que eu encontrei-me com o pai da Aurora, ele parecia diferente, acabámos por falar, e ficámos com o número um do outro, eu decidi perdoa-lo.

Acabámos por marcar um jantar, para ele conhecer a Aurora, espero que corra tudo bem

Preparei-me para mais um dia de trabalho, após preparar o pequeno-almoço, fui acordar a Aurora e dei-lhe o pequeno-almoço, depois fui vesti-la, e por fim eu vesti-me

Levei a Aurora para escola, e segui para o meu trabalho, ao chegar ao Seixal foi direta para a minha sala, e comecei a analisar os relatórios dos jogadores com lesões

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Levei a Aurora para escola, e segui para o meu trabalho, ao chegar ao Seixal foi direta para a minha sala, e comecei a analisar os relatórios dos jogadores com lesões.

Eu não compareci ao último jogo contra o Braga, porque eu não estava em condições para fazê-lo, então achei melhor ficar em casa com o meu pai.

O próximo jogo que é amanhã é contra o Portimonense, amanhã eu já ía voltar ao trabalho, vamos ver quanto tempo é que eu vou aguentar.

( . . .) 

Ao chegar a casa decidi mudar de roupa, e fiz o mesmo com a Aurora.

Ao chegar a casa decidi mudar de roupa, e fiz o mesmo com a Aurora

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(Se não gostarem, imaginem outra)

Após vestir a Aurora, fomos para o carro, liguei o gps, e dirigi até ao restaurante.

Eu já tinha conversado com a Aurora sobre o pai dela, e ela pareceu-me entender, estou para ver como vai correr.

Estacionei o carro, tirei a Aurora da cadeirinha, tranquei o carro, e fomos até á entrada do restaurante , eu disse ao empregado que tínhamos reserva, e ele levou-nos até á mesa.

Ele estava a mexer no telemóvel, mas assim que percebeu a nossa presença olhou para nós, e levantou-se.

Cumprimentámo-nos com um beijo na bochecha, e agora era a hora.

—Aurora—eu disse chamando a sua atenção—Este é o teu pai

Ele baixou-se até a altura da Aurora.

—Olá, eu sou o teu pai—ele disse calmamente—Queres dar-me um abraço?

A Aurora afastou-se dele, e abraçou as minha pernas, como se estivesse assustada, eu coloquei uma mão nas suas costas para a tentar acalmar.

—Bom, que tal nos sentarmos?—eu sugeri

Eu sentei-me á sua frente, e a Aurora sentou-se ao meu lado.

Pedimos a comida, ele ía tentando falar com a Aurora, mas ela não lhe respondi-a, então apenas falámos os dois, ele perguntou-me onde é que eu estava a trabalhar, também me perguntou como estavam os meus pais, eu expliquei-lhe o que se passa com o meu pai, ele colocou a mão dele sobre a minha, eu olhei para ele que me olhava com um olhar de pena.

De repente a Aurora levantou-se e saiu da mesa, e caminhou até um casal, que tinha acabado de entrar, foi quando o rapaz se virou e eu percebi que era o António, ele olhou para a Aurora, e pegou-a ao colo, ele falou com ela, e a Aurora apontou para nós, ele olhou para mim, e em seguida para o pai dela, e por fim olhou mais abaixo, aparentemente para as nossas mãos.

Ele começou a caminhar em nossa direção, assim que ele chegou até nós eu levantei-me.

—Olá—eu disse-lhe

—Olá—ele respondeu

Apenas olhámos um para outro, como se tivéssemos só nós dois ali, ele quebrou o contacto visual, e pousou a Aurora no chão.

—Como estás?—ele perguntou-me com um semblante preocupado—Não te tenho visto

—Tenho tido um problemas pessoais—eu respondi colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha

—Quando é que voltas?

—Em princípio no jogo contra o Portimonense—eu respondi

Ele desviou o olhar para o homem que estava ao meu lado, foi quando me lembrei da existência dele.

—Quem é?—ele perguntou-me com um semblante neutro

—Este é o Felipe, o pai da Aurora—eu respondi com receio

O António rapidamente mudou de expressão, e ficou sério, o Felipe levantou-se, e estendeu a mão na direção do António.

—Foi bom ver-te—ele disse ignorando a presença do Felipe

—Digo-te o mesmo—eu respondi com um pequeno sorriso ao qual ele retribuiu

Ele despediu-se da Aurora, e foi ter com a rapariga, que não parava de olhar para nós, eu assisti os dois caminharem até uma mesa para dois.

Será que eles tem alguma coisa?

Será que o António está apaixonado por ela?

Montes de perguntas desse género inundaram a minha mente pelo resto do jantar.


Mais um capítulo, surgiram-me algumas ideias, e aqui estou eu a escrever mais um capítulo para vcs...

Até ao próximo, se houver um próximo.



Opposites-Antônio SilvaOnde histórias criam vida. Descubra agora