Janeiro de 2024
Estávamos assistindo um filme do apartamento da Amanda, como fazíamos todas as quintas-feiras à noite, quando o celular dela toca.
- Oi Lari.
Ela ouve atentamente o que a amiga fala do outro lado da linha.
- Você falou a mesma coisa quando me apresentou o Carlos, o Fabrício e o Ben - sorri para alguma coisa que ouve - Tá bom, tá, tudo bem. Você pode marcar então. Mas não um encontro, por favor Lari, não é como se eu estivesse desesperada pra ficar com ninguém.
Enrola uma mecha dos cabelos com a ponta dos dedos e solta uma enorme gargalhada.
- É, ele está.
Faz-se uma longa pausa.
- Eu não acho nada disso, já teria rolado alguma coisa se ele se sentisse assim. Olha Lari, depois falamos sobre isso, tudo bem?. Marque o jantar e me avise. Beijos - desliga o aparelho e o larga sobre o aparador.
Não contenho meus ciúmes.
- A Lari está empenhada em te arrumar um par.
- É o que parece - ela sorri fraco, enquanto vejo um pequeno lampejo de dúvidas passarem sobre o seus olhos.
- É uma pena que nenhum deles seja eu - murmuro baixinho, apenas pra que eu escute.
- Você está falando sério? - ela pergunta.
- Eu não disse nada.
- Bom, se você quer agir assim, tudo bem - ela se aconchega no sofá, o mais longe possível de mim, com um enorme bico nos lábios.
- Você é absurda - sorrio, completamente bobo.
Ela não me responde, apenas encara a tela e finge estar concentrada.
- Amanda?
Me ignora por completo.
- Tá, tudo bem. Eu estou com ciúmes. Mas eu não tenho esse direito não é?, você não é minha, e eu não tenho por que me sentir assim. Embora eu esteja completamente apaixonado por você - solto de uma vez, antes que a coragem evapore do meu corpo.
- Isso é verdade?
- Pequena, eu sou apaixonado por você desde a primeira vez que eu te vi, e olha que eu nunca acreditei em amor à primeira vista.
Sua resposta é se lançar sobre mim e grudar nossas bocas em um beijo que não é nada calmo. Eu solto um grunhido, suspiro e envolo sua língua na minha, sentindo seu gosto em meio às deliciosas e longas lambidas.
Era um beijo confiante e habilidoso, com a quantidade ideal de agressividade para me deixar morrendo de tesão.
Grudo minhas mãos nos seus cabelos, puxando levemente as mexas sedosas. Ela geme, tornando o beijo ainda mais profundo, atacando a minha língua com movimentos lascivos. Sinto seus batimentos cardíacos acelerados contra o meu peito, uma prova que ela não era tão indiferente à mim, como na minha imaginação sempre acreditou.
Coloco uma mão na sua bunda e levo a outra até a sua nuca, a erguendo do sofá. Olho no fundo dos seus olhos buscando uma confirmação, sei que a partir dali, nada mais seria como antes. Quando ela assente, caminho até o quarto com ela em meus braços.
Estava internamente ligado a ela, sentindo cada pedacinho do seu corpo gostoso. A deposito sobre a cama. Com nossas peles já úmidas e supersensiveis pelo toque.
Apoio o peso da parte superior do meu corpo, sobre o meu braço esquerdo, enquanto a beijava e usava a outra mão para ajudá-la a se despir. Quando ela já está nua, passeio com as mãos pelo seu corpo em carícias confiantes e posssessivas.
Fico de pé e admiro o seu corpo com verdadeira devoção, enquanto tiro a minha própria roupa. Noto que seus seios parecem mais pesados e receptiveis e quando volto para cama, desço minha boca sobre eles.
- Minha nossa pequena - falo com a respiração pesada e um olhar desejoso, enquanto vejo ela completamente entregue - insiro dois dedos em sua vagina e posiciono o polegar sobre seu clitóris, enquanto prendo seu mamilo entre os lábios.
Um prazer avassalador toma conta de todo o corpo dela. E eu cubro o seu sexo com a minha boca.
- Não Antônio - ela tenta empurrar minha cabeça com as mãos - eu não aguento de novo.
Ela estava inchada demais, sensível demais. Mas quando minha língua começa a trabalhar sobre o seu clitóris, os seus protestos se esvaem.
Seu desejo volta, com mais intensidade do que antes. Ela segura a minha cabeça e tenta controlar os movimentos de vai e vem da minha língua sobre o seu clitóris.
Quando a minha língua entra nela, ela morde os lábios para não gritar, mas um enorme gemido escapa de seus lábios. Eu preciso de pouco para que ela goze novamente, e seu corpo se sacuda violentamente.
Sua vagina se contrai e suga a minha língua, e o prazer do simples gesto, reverbera por todo meu corpo, enquanto eu sinto meu pênis completamente duro. Solto um urro demonstrando o quanto aquilo me excita, e a safada abre um enorme sorriso para mim.
Subo sobre o seu corpo e devoro a sua boca. Ela enfia as mãos nos meus cabelos e retribui o beijo.
- O seu gosto é muito bom - falo, enquanto tento recuperar o fôlego.
- Eu preciso de você Antônio, dentro de mim. Agora - seu pedido é a minha perdição, e me esquecendo de qualquer coisa, mergulho dentro dela devagar, enquanto gravo cada pequena reação sua ao meu toque em seu corpo.
Meu pênis estava duro como pedra e, combinado com a quentura e as sucções que sua vagina fazia no meu pau, eu sabia que eu não demoraria muito a gozar.
- Minha nossa Amanda, isso que você faz...puta que pariu.
Ela dá um sorriso preguiçoso e continua apertando e sugando o meu pau com os movimentos da sua vagina. É incrível.
- Eu preciso que você venha pra mim pequena, eu não vou demorar, você é tão apertadinha, tão quente e malditamente gostosa.
- Isso é tão bom... Eu vou gozar Antônio.
- Nossa, eu vou gozar muito pequena.
- Antônio - ela geme meu nome, enquanto seu corpo se contorce inteiro e mastiga o meu pau.
- Caralho, caralho, caralho - Eu urro, batendo os meus quadris de encontro ao dela. Alcançando cada vez mais fundo e me sentindo cada vez mais duro e grosso - Amanda - eu gozo, emitindo um som selvagem, à medida que me derramo como nunca antes.
Envolvo seu rosto com as mãos e junto meus lábios aos dela. Perfeita. A visão das suas bochechas coradas é como o paraíso.
Saio de cima dela e a puxo para o meu peito, onde ficamos longos minutos, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, até que pegamos no sono.
Está tudo tão perfeito, mas já sabemos que no dia seguinte tudo vai desmoronar, não é mesmo. Acompanhem que em breve posto a continuação. Engajem muito e incentivem a autora aqui. Beijos 😘
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DocShoe - Agora e sempre
Fanfiction16 de janeiro de 2022, marcava o dia em que Amanda e Antônio se conheceram. Como grandes e melhores amigos, essa data sempre representava algo especial, até que um dia deixou de ser. Uma história de amor, que nos faz recordar que belos dias merecem...