19. Amor

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Eu a pego no colo e a levo até o seu quarto, a depositando sobre a cama.

- Eu gostaria de fazer muitas coisas com você mas me sinto em desvantagem.

- Por que? - ela me olha confusa.

- Por que você está toda linda e cheirosa e eu, bom, eu estou completamente suado após um dia inteiro brincando com a Bibia.

- Bibia? - ela pergunta divertida.

- Vai ser meu apelido pra ela, uma coisa só nossa, e não quero ninguém usando por que sou ciumento.

Ela gargalha, jogando a cabeça pra trás.

- Você quer tomar um banho? Ainda tenho roupas suas no armário.

- Você tem? Pensei que tinha jogado tudo fora.

- Vontade não faltou Antônio, mas eu usei suas camisetas durante esses anos, muito na verdade. O seu castigo é que elas estão velhas e puidas.

Sorrio.

- Tem toalhas naquela porta, e suas camisetas estão naquela outra ali.

- Sim senhora.

Ando até lá, pego tudo e entro no banheiro, onde tomo um banho demorado. Depois, uso as escovas de dentes dela e saio de lá sorrindo.

- Você está com cara de quem aprontou senhor Antônio.

- Eu usei sua escova de dentes - sorrio.

- Antônio, nem pessoas casadas fazem isso - ela ralha.

- Nós nunca fomos muito normais pequena.

- Eu amo quando você me chama de pequena - ela declara.

- E eu espero que você ame muitas outras coisas a partir de agora.

- Hmmmm, eu tenho certeza que vou.

- Eu esperei tanto por isso, que não sei o que fazer. Tenho medo de estragar tudo - confesso e abro um meio sorriso para ela . - Eu te amo tanto - falo enquanto fico ali, apenas a admirando.

- Eu também, muito, mas nesse momento eu gostaria que você estivesse dentro de mim, não apenas me olhando - reclama - o meu corpo já em combustão.

No mesmo momento, largo a toalha no chão e subo na cama por cima dela, começo a beijá-la, enquanto passo as mãos por cada pedaço do seu corpo, sem nenhuma pressa. Sentindo que ela e esse momento, são muito valiosos para mim, e eu não quero estragar nada.

Ela tira seus shorts e camiseta rapidamente, revelando que não usa calcinha nem sutiã pro baixo. Eu gemo guturalmente, e me deixo levar pelo momento.

Ela beija minha boca com devoção, explorando cada cantinho da minha língua. E eu espelho todos os seus movimentos. Depois vou descendo uma trilha de beijos pelo seu pescoço e quando chego nos meus seios, demora uma eternidade ali. Apenas os sugando, passando a língua em volta e a fazendo gemer.

Desço lentamente pela sua barriga, enquanto sinto ela se contorcer inteira. Quando chego em seu púbis, totalmente depilado, não posso deixar de notar aquela tatuagem, quente como o inferno na lateral do seu quadril.

Distribuo pequenos beijos ali enquanto ela geme em antecipação.

- Aproveite a jornada. Pequena, isso é muito sugestivo - falo, enquanto desço minha língua contra o seu centro totalmente quente e lambuzado. Ela estremece ao sentir minha respiração ali, e então eu deixo uma leve mordida que a arrepia inteira.

Dou um pequeno grunido de satisfação e mergulho a minha língua em seu inteiror. Começo a movê-la em um entra e sai que a deixa alucinada. Sua pernas instintivamente se abrem mais, e eu começo a mover a língua como se estivesse beijando sua boca. Deliciosa.

Passo as mãos pelas suas pernas e seu corpo está totalmente quente. Até que ela começa a se contorcer e explode de prazer, ao passo que um enorme gemido sai pela sua boca.

- Pequena, a Bia - a alerto, enquanto olha faminto para o seu corpo e vou subindo lentamente, com muito ardor e paixão.

- Você toma algum tipo de anticoncepcional? - pergunto.

- DIU.

- Você quer que eu use camisinha?

Ela balança a cabeça negando.

- Eu confio em você. Eu estou limpa.

- Eu também.

Então, fixo meus olhos nela e a penetro devagar, até o fundo.

- Porra Antônio, você é muito grande - ela se remexe embaixo de mim, se adaptando ao meu tamanho.

Gemo em satisfação.

- Você que é pequenininha demais, a minha sorte é que toda minha agora - me mexo lentamente com medo de machucá-la - hmmm, apertada e quentinha, isso aqui é o paraíso.

- Se continuar me falando essas coisas eu vou gozar rápido - diz enquanto oferece seus mamilos para que eu chupe.

- Gosta assim?

Ela confirma com a cabeça, e eu percebo que assim como eu, ela quer memorizar cada pequena expressão e sensação.

- Olha pra mim pequena - peço quando ela está com os olhos fechados.

Ela abre os olhos e me ancara. Eu a amo, amo tanto e tudo é demais pra mim. O sentimento presente entre nós dois é palpável. Quase como se eu pudesse pegá-lo com as mãos.

- Eu te amo tanto - falo enquanto uma lágrima escorre pelo canto dos meus olhos, eu a seco.

- Eu te amo, muito - sussurra.

E os nossos corpos se encaixam e entram em uma dança lenta, buscando o seu próprio ritmo, ao passo que eu acelera os movimentos. E eu sinto tudo dentro de mim se contrair. Uma sensação devastadora toma o meu corpo. E eu nunca senti isso antes.

Respiro com agitação, chamo pelo seu nome e quando não aguento mais, explodo de prazer, ao mesmo tempo que ela fecha os olhos, solta um gemido sexy e se deixa levar.

Caio ao seu lado e puxo a sua cabeça sobre o meu peito. Começo a  fazer um carinho gostoso nos seus cabelos. Isso que acabou de acontecer foi fantástico.

- Se eu te falar uma coisa você me promete que não vai querer fugir? - eu sondo, com um pouco de medo na voz.

- Não, pode falar.

- Isso aqui, o sexo nunca foi igual pra mim. A conexão fez tudo ser muito diferente de tudo. - confesso, e ela concordo com a cabeça.

- Eu também me sinto assim.

- É como se nada que veio antes tivesse mais importância.

- Eu espero que não tenha mesmo. Te amo Antônio.

- Eu te amo pequena.

Passo os dois braços em volta dela, a puxando para mim, e eu amo isso, essa sensação de pertencimento. A sinto pequenininha contra meu peito, e com essa felicidade em mente, acabamos adormecendo.

Os dias de glória do nosso casal chegaram. Comentem o que estão achando. Em breve estou de volta. Beijos ❤️

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