Linda liberdade

897 74 4
                                    

Aqui estava eu novamente, no vazio reconfotante dessa escuridão sem fim, submerso nesse mar de breu. observo com atenção tudo à minha volta, cada mínimo e insignificante detalhe na esperança de ouvir aquele voz novamente ou ver algo. Nada vem, o breu continua silencioso como se fosse inexistente, como se, onde minha mente está vagando não é deste mundo ou se é, é intocável.

No final do breu, apenas um pequeno ponto estava lá, uma luz, brilhando reluzente. estava querendo minhas atenção? Se a resposta for afirmativa, com toda a certeza conseguiu. Ando em passos apressados até a luz, à medida que me aproximo, a luz parece mais longe, fora do meu alcance, dos meus dedos. acelero meus passos com determinação, eu vou conseguir, eu corro, corro, corro e corro, não importa o quanto eu me esforce, o quanto eu corra, eu nunca consigo. Em derrota, Caio de joelhos aceitando meu destino, a escuridão me acolhe, me prende novamente em seus braços com cuidado e reverência. de bom grado me deixo ser levado por ela, meu destino não é a luz, nunca será.

.
.
.
.

Abro meus olhos com cautela, esperando qualquer raio solar queimar minhas orbes, isso não acontece. Analiso tudo ao meu redor, uma pequena janela parcialmente aberta permitia que os raios solares se esgueirassem para dentro. havia um pequeno banco ao lado da porta de madeira velha, encima dele havia o que se assemelhava com um prato de argila, o que antes era uma vela inteira, agora era somente cera derretida. Em uma pequena escrevania ao lado da cama em eu estava deitado, tinha um prato sujo que indentifiquei ser a sopa que comi ontem e uma pequena bassia com água dentro. A porta range ao ser aberta, volto minha atenção a entrada.

Uma mulher entra no cômodo com o mesmo aroma da minha salvadora, presumo que elas sejam a mesmo pessoa. A mulher tinham longos e emaranhados cabelos negros como carvão, os olhos eram de um castanho claro com grossas cortinas de cílios, o nariz bonito e achado com sardas pelo rosto todo dava á ela uma ar exótico, as Buchechas eram salientes e sua pele era escura, como a casca das árvores. Realmente, uma beleza. Usava um vestido vermelho desbotado e velho, botas com saltos baixos cobertos de lama e uma avental branco sujo preso ao quadril.

- Oh... - O rosto suave da mulher demonstra supresa enquanto adentrava mais fundo no cômodo. - Você acordou, isso é ótimo. - um sorriso simpático se espalha pelo rosto.

- A-ah - gaguejo em uma tentativa de falar, que logo se mostrou inútil. Em um movimento rápido, a mulher de pele escura estava ao meu lado, enchendo um copo com água que havia na pequena bassia na escrivaninha. A água é oferecida a mim, sem muita pensar aceito, me deliciando com a sensação tão simples e refrescante da água descendo garganta abaixo. - obrigado... - agradeço suavemente enquanto voltava a me deliciar com a água.

- Não há de que. - Ela se senta na beirada da cama em movimentos lentos, seus olhos castanhos me analisaram com cautela, não foi permitindo que nenhuma mísera parte do meu ser não fosse desbravado pelos seus olhos, a análise foi minuciosa e atenta, tão minuciosa e atenta que fez minhas bochechas esquentarem de maneira vergonhosa.

O silêncio rolou pelo pequeno cômodo como se fosse sólido, pesando o clima já muito desconfortável com suas teias invisíveis. Quando a água presente no copo acabou, estiquei meu braço até que alcance a escrivaninha, depositando o copo lá. Volto minha atenção imediatamente à mulher a minha frente, deuses, era tão desconfortável. Baixo meus olhos em claro desconforto, e começo a brincar com meus dedos, os entrelaçando, só para logo em seguida os desintrelaçar.

- Você lembra qual é o meu nome? - A voz suava e rígida, na medida certa da dona dos volumosos cachos grosso volta a ecuar sobre o quarto.

- É Astéria, não? - respondo, Astéria apenas cena a cabeça em concordância. - e você me deu o nome de Ajax, certo? - outro aceno afirmativo.

- Isso é ótimo, pelo menos sua memória não foi toda danificada. - ela se põem de pé rapidamente, olhando para mim atentamente com o nariz enrugado em desagrado, prendo minha respira. - Seu cheiro...você ainda não se apresentou? - apresentou? A palavra voa em minha mente de maneira confusa, eu não sei meu nome, como irei me apresentar? Astéria parece notar meu olhar confuso, ela solta um longo suspiro e volta a falar. - esqueça, sua memória foi terrivelmente danificada. - e com isso ela saí, deixando-me sozinho com meus pensamentos.

Deito-me na cama o mais confortavelmente possível, deixo minha mente vagar para fora enquanto observava a janela parcialmente aberta. Me familiarizava com a janela, por algum comotivo desconhecido ou que havia se perdido em minha mente perturbada. Parcialmente aberta, tão perto da liberdade, mas tão longe ao mesmo tempo, perto o suficiente para se ver, mas não para se tocar. A liberdade nunca alcançada mais sempre admirada. Arregalo ligeiramente os olhos ao ver a janela se abrir com um forte velto que soprou do lado de fora. Agora, com vista para fora totalmente exposta, posso observar o tom azul claro do céu, a grama verde, e uma robusta e escura árvore de carvalho, sua falta de folhas a tornava esquelética e assustadora. Uma energia percorrer meu corpo, derrepente, como uma raio indo em direção ao chão.

Continuo a observar a grande árvores por minutos que pareceram segundos, algo nela me encantava, era sua peculiaridade? Seu tamanho? Não conseguiria responder. Era uma energia inexplicável que me puxava para ela, uma criança mimada querendo atenção desesperadamente dos pais. Inconsientemente sorriu, amanhã será outro dia.








Perdão qualquer erro de português, caso tenha gostado pode votar? Isso ajuda muito.

Eu não estou sendo muito ativa nas atualizações, peço desculpas por isso.
Meu professor de ciências não pega leve, e depois das baixas notas que quase todos tiraram na primeira prova dele, temos prova toda segunda, então está sendo bem difícil postar.

Nunca morrereiOnde histórias criam vida. Descubra agora