Tarde demais

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   A rainha mãe, Alicent hightower, lutava com todas as suas forças para ir contra o desejo de arrancar impiedosamente suas cutículas até pequenas gotas carmesim saísse delas, retirar fortemente o pedaço de pele para aliviar sua crescente ansiedade. Será esse um auto castigo para seus pecados? Aliviar sua alma cansada dos pecados cometidos por ela mesma? Se livrar do sangue derramado pela guerra arrancando o seu próprio? Todas essas podem estar certas. os dias são duros e exaustivos, seus erros e paranóias à privam de uma noite bem dormindo, mas uma coisa trazia conforto para o seu cansado coração, aemond parecia estar melhorando, aos poucos os alimentos trazidos pelas servas voltam cada dia mais vazios, e Alicent suspira aliviadas todos os dias por isso.

       Ela não sabia o que tinha de tão interessante na garota strong ou o que seu filho via nela, mas ela está trazendo seu filho mais amado de volta para ela, e isso era o suficiente para cessar seus questionamentos. Mas algo nos olhos verdes escuros da mulher lhe trazia uma insegurança e medo, seu inconsciente sussurrava venenosamente tentando influencia-la. Alicent fecha os olhos fortemente, forçando os pensamentos a irem embora.

       — Vossa graça. — Uma voz aveludada e conhecida por Alicent enche seus ouvidos.

      A rainha mãe vira-se para observar a pessoa que a comprimentavam, era a bastarda strong. Em falar na bruxa, ela pensa com desgosto.

        — Alys. — A hightower comprimenta a mulher em reconhecimento. Alys abre um sorriso em seus lábios pintados de carmesim, o sorriso mais venenoso que Alicent já vira em toda sua vida cercada por cobras asquerosas na corte.

       — Achei que a senhora ficaria satisfeita em saber que o príncipe aemond comeu toda a refeição que foi preparada para ele. — O coração de Alicent se enche de alívio, ela deixa um suspiro escapar de entre os lábios.

      — Graças à mãe. — A mulher comenta aliviada, migrando sua mão até o colar com a estrela de sete pontas, agarrando-o com firmeza. Agora que a preocupação se foi, a rainha mãe pode analisar melhor a jovem bastarda.

       A mulher vestia um elegante vestido verde água, o decote era fundo, as mangas era o estilo cascata, a bainha e o busto eram ricamente adornados com bordados em ouro. Alicent engole em seco, aquele tom de verde poderia ser facilmente confundido com o azul usado pela casa velaryon. A mulher strong era absurdamente parecida com o filho morto de Rhaenyra, o nariz pequeno e arrebatado, os olhos grandes com a expeça camada de cílios, as bochechas salientes. isso só aumentava o medo de Alicent, seu pior pesadelo de que seu filho é realmente obcecado pelo segundo filho da ex amiga. aquele maldito homem de pé torto, Era óbvio que ele sabia. A mulher é retirada bruscamente de seus pensamentos por uma mão gentil em seu ombro.

       — Vossa graça, a senhora está bem? Está muito pálida, até parece que viu um fantasma... — A bastarda comenta cautelosamente, Alicent rapidamente se afasta do toque como se queimasse sua pele imaculada por de trás das camadas de roupa.

       — Eu sei o que você está tramando, não pense que eu deixarei isso acontecer. — A mulher esbraveja furiosamente, agarrando a bainha do seu vestido verde esmeralda e girando seus calcanhares, se afastando de alys como se ela portasse a mais perigosa doença existente.

       Algo faz Alicent parar, uma risada, uma ligeiramente alta, que encheu o corredor com seu som alto e seus ouvidos como uma zombaria, uma zombaria sem utilizar palavras. A hightower não se vira para olhar para a mulher, ela só se mantém parada, a postura reta, as mãos estava sendo amassadas fortemente em formato de meia lua, as unhas afiadas machucando a palma da mão com crueldade. O bater dos saltos de Alys sob o piso substitui a risada, a rainha viúva permanece parada, esperando qualquer movimento errado da maldita bastarda para pedir sua cabeça á sor Criston.

Nunca morrereiOnde histórias criam vida. Descubra agora