O Advogado Striper - Jikook

Consequences

Não é que eu não confie em você,
é que a vida me ensinou
a não confiar em
ninguém.

💎

A joia mais cara da joalheria? Já me disseram isso inúmeras vezes.
Me chamo Park Jimin, mas sou conhecido como Diamond. Me formei há um ano em advocacia e administração. Trabalhava em um escritório famoso no centro de Seoul, sempre atolado de trabalho para ajudar meus pais, pois eles investiram tudo o que tinham para que eu conseguisse me formar.  
Bom, como disse, trabalhava, e tudo começou naquele fatídico dia...

– Bom dia Jimin! Já está na hora. – Disse minha mãe abrindo a porta do meu quarto.

– Bom dia mãe, como você está hoje? – Me levantei – E o pai, onde está?

– Ele teve que sair logo cedo para resolver algumas coisas.

– Entendi, mas não me leve a mal dona Jihyun, eu te amo também, mas é só o meu pai que me acorda.

– Engraçadinho! Vamos levantar logo, o seu café está pronto. Seu pai não está aqui, mas eu estou! – Sua voz era autoritária.

– Estou indo dona Jihyun, calma. – Ri baixinho.

Fiz minha higiene matinal, me aprontei e fui até a cozinha e me sentei à mesa para tomar café da manhã. Minha mãe sempre deixava a mesa posta todas as manhãs para tomarmos nosso café juntos e termos um momento tranquilo antes de iniciar meus dias agitados. Notei que minha mãe estava aflita e com os pensamentos distantes e eu não gostava daquilo.

– Aconteceu alguma coisa, omma? – Disse bebericando do meu tão amado café com chantilly.

– ...

–Omma? Ei! – Fiz sinal chamando sua atenção, que era direcionada a janela.

– Oi querido! Falou comigo?

– Que bicho te mordeu?

– Bicho? Que bicho?

– Você está aí parada, olhando para a janela. Viu algum fantasma?

– Estou um pouco cansada, só isso. Já terminou seu café? – Disse enquanto pegava o meu prato e levava até a pia.

– Bom, agora já. – Ri – Está tudo bem mesmo? – Me levantei e fui até ela pegando em sua mão calejada pelo trabalho duro do campo e consequências da idade.

– Está sim.

– Bom, se está tudo bem eu vou indo então. Tenho que passar na casa do Taehyung, ele quer carona.

– Está bem, eu te amo! – Ela me abençoou tocando em minha testa.

– Se cuide e qualquer coisa me ligue, por favor.

– Sim querido, vá em paz. Jimin fique...

– Centrado, fique bem. – Disse completando nossa frase diária.

Estou sentindo que tem alguma coisa de errado, sexto sentido talvez, mas eu realmente sinto que não deveria sair de casa hoje. Minha mãe não é assim e meu pai, durante toda minha vida, sempre me acordou. Por que hoje ele saiu sem me avisar no dia anterior? Isso é estranho demais e tem alguma coisa acontecendo. Mas mesmo com esses sentimentos, precisava ir trabalhar. Fui até meu carro Dodge Charger 1970 preto e segui até a casa do Taehyung, meu melhor amigo.

Tae é o motivo dos meus risos mais sinceros, principalmente durante a rotina maçante. Ele traz leveza para os meus dias. Em meus momentos mais difíceis ele sempre me estendeu a sua mão e eu nunca vou me esquecer disso.