⚠️ Capítulo não betado pode conter erros.
As luzes eram fortes e brilhavam em meus olhos mesmo com os mesmos estando fechados, o sangue escorria pela minha têmpora até manchar meu rosto e eu sentir o gosto ferroso em meus lábios, meu corpo estava dolorido e meus pulsos cerrados de raiva com as algemas apertando forte deixando o local com marcas arrocheadas, dois homens me arrastavam segurando em meus braços pelos corredores mofados e com odor de morte, haviam gritos por todo lado alguns diziam “carne fresca na área” e outros diziam “é ele” fazendo breves reverências.
Os policiais que me carregavam sussurram entre si dizendo serem seres mortos e que seus dias estavam contados, andei pelo corredor por pouco tempo até que ouvi o barulho da cela se abrindo e eu fui levado pra dentro e deitado em um colchão que cheirava a urina, o policial mais baixo me deu dois tapas no rosto para que eu acordasse do transe em que outros policiais me fizeram entrar, seu nome estava preso a sua farda azul; sargento Haa-ri.
– Ei garoto seu namorado tem vários inimigos aqui, não confie em ninguém deixei um presente pra você no bolso do seu uniforme, agiremos rápido.
– O quê? – Questionei ao ter meu rosto levantado com calma e deitado sobre um travesseiro.
– Fique quieto e não fale com ninguém, todos sabem quem você é e todos são seus inimigos.
Eu não entendi o que ele quis dizer, mas não houve tempo de questionar. Fui deixado pra trás e a grade novamente se fechou e meus olhos acompanharam o movimento se encerrando em seguida.
O guarda batia na cela com seu cassetete diversas vezes me fazendo abrir os olhos e sentir minha cabeça fervilhando, ele dizia ser hora do jantar e que todos os detentos deviam sair, me sentei com calma sentindo uma tontura me atingir e eu cair novamente para trás, o guarda riu me provocando.
– Anda putinha da lótus, levanta o cu daí.
Putinha de quê?
Do que esse desgraçado está falando?
Minha cabeça estava confusa e nessa altura eu não sabia nem meu nome e muito menos o sobrenome.
Fiz um tremendo esforço me agarrando sobre a beliche e então pus meus pés no chão forçando meu corpo para frente conseguindo me levantar, dei dois passos até estar a frente de um vaso sanitário, uma pia que jogava a água de volta para dentro da caixa acoplada e um espelho acima dele, me aproximei e vi meu rosto com alguns ferimentos roxos e vermelhos, havia sangue seco em minha testa. Meu uniforme laranja não estava sujo, então fui vestido depois de ser agredido. Joguei uma água em meu rosto, molhando também meu cabelo o jogando para trás, forcei minha coluna a estralando e depois meu pescoço, mudei minha feição e então saí pelos corredores que agora estavam mal iluminados.
Segui alguns detentos até chegar no refeitório, alguns estavam na fila com uma bandeja vermelha nas mãos e outros já estavam sentados, fui até a fila pegando uma bandeja sentindo meu corpo ser queimado pelas centenas de olhares fulminantes dos homens grandes e mal encarados, alguns cochichos começaram tirando minha atenção do chão que parecia ser muito interessante ao meu ver.
Dei alguns passos até começar a receber a “comida”, o arroz parecia um purê mal batido e o feijão era como se fosse petróleo viscoso e escuro, e como brinde um suco vermelho dos mais baratos que existem.Me sentei em um banco afastado procurando não encarar ninguém pois as palavras do guarda não saiam da minha mente, não sabia que teria tantos inimigos alguns do tempo que trabalhei com Seung e outros por simplesmente eu ser namorado do maior mafioso da Coreia, eu corria perigo e podia ser morto a qualquer momento e isso não estava longe de acontecer.
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O Advogado Striper - Jikook
FanfictionPark Jimin um advogado com problemas pessoais se vê obrigado a trabalhar em uma boate para pagar a dívida dos seus pais com seu ex. Jeon Jungkook um chefe autoritário e rígido. Uma vida perfeita? Longe de ser. Park desejava aquilo mesmo que fosse ap...