O Advogado Striper - Jikook

Daejoe - O início

Seoul Central Mental Health Clinic, diagnóstico de Park Jimin: Manipulação, psicopatia, esquizofrenia, assassino de primeiro grau.

Acompanhamento clínico desde os 5 anos.

Internamento realizado após cometer um assassinato em primeiro grau contra um ex namorado, suspeito de matar mais de 100 pessoas, crimes em questão não solucionado por falta de provas.

Medindo 1,74 / Peso atual 50 kg - má alimentação e baixo peso. Moreno, com tatuagens por todo o corpo, incluindo pescoço, mãos e braços.

Paciente temperamental, delirante e perigoso.

Médico responsável Jeon Jungkook desde os 21 anos do paciente, mesma data de internamento.

(...)

O único médico em que Park Jimin quis se abrir sou eu, não chegávamos a raiz de seu problema, não havia cura. Ele não se abria e era ressentido, não se alimentava e já tentou cometer suicídio.
Sua insanidade me chamou a atenção de vários jeitos e eu queria evitar tal contato, era evidente o quanto ele estava atraído por mim, depois de um tempo não fez questão de esconder seus sentimentos, mas eu teria que ter ética. Já tentei me afastar mas ele implorava por mim, e gritava meu nome pelo seu quarto. O diretor do hospital exigiu que eu não me afastasse, pois caso ele perdesse a razão novamente eles não conseguiram o segurar e eu, somente eu poderia cuidar da sua saúde, por mais que me fosse doloroso colocar várias doses de calmantes em sua veia ou dissolver remédios para dormir em seu whisky, Jimin tinha problemas com bebidas e fumava frequentemente, como seu vício era maior que sua esquizofrenia decidimos apenas diminuir até ele estar preparado para largar tudo de uma só vez.

Estava sentado em minha cadeira analisando a feição bem esculpida do jovem moreno à minha frente, ele contava sua história com fervor dizendo todos os tópicos como se aquilo tivesse sido vivido ou ensaiado para ser dito várias vezes.

- Quando te pedi para descrever como seria uma vida perfeita não pensei que conteria tantas coisas, incluindo um estupro e um coma. Devo dizer senhor Park que tem uma mente de dar inveja. - Sorri me recostando em minha cadeira escrevendo mais uma vez o diagnóstico em sua ficha. - Mas e agora?

- O quê?

- Quem vai te salvar? Você terminou sua história sendo resgatado, agora me diz como ela vai acabar?

- Me diz você doutor Jeon, como irá acabar? Sabe, nem tudo que falei foi realmente invenção. - Seu sorriso enchendo os lábios fartos me tiravam a atenção.

- Então me diz, o que é verdade? Sua mãe não te fazia café com chantilly e seu pai não te acordava todas as manhãs, eles fugiram quando você tinha 5 anos e morreram anos depois por um fatalidade, e então após isso foi pra uma clínica de adoção especialista em crianças especiais, você teve sim um namorado problemático quando começou a frequentar o colégio e ele tinha sim envolvimento com uma máfia mas acabou terminando com você por ter se interessado por outra pessoa o que fez você o matar por puro despeito e parar na cadeia, mas seu advogado foi muito esperto em usar seu problema mental para te fazer fugir de um crime como esse, não é?

O sorriso não saia de seus lábios, durante todos esses anos nunca o vi sem ele no rosto, nem mesmo quando tentou se matar no banheiro do hospital. Tirei a lâmina de sua mão e ele me disse que ter minha visão antes de morrer seria a melhor delas.

- Você nunca dirigiu um Dodge charger, nunca foi um dançarino, muito menos advogado e um administrador de sucesso. Eu sei tudo sobre você Jimin.

- Sabe é? Ou você sabe o que quero que você acredite?