| CAPÍTULO 10 |

560 126 53
                                    

— Enfim a paz — falo para mim mesma assim que entro em casa sendo recebida pelo silêncio mais gostoso do mundo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




— Enfim a paz — falo para mim mesma assim que entro em casa sendo recebida pelo silêncio mais gostoso do mundo. São sete e pouco da manhã e eu acabo de ir deixar as crianças na escola.

O que isso significa?

Que terei paz para colocar meu sono em dia até pelo menos ao meio-dia que é a hora que voltam para casa.

Tranco a porta e penduro as chaves do carro e da casa e tiro os sapatos de uma vez. Já estou vestida a rigor para me deitar, porque graças ao meu surto de energia na madrugada, eu só fui dormir às quatro da manhã, depois de terminar todas as encomendas que tinha, dobrar a roupa que tanto procrastinei em dobrar e até arrumei a casa, já que ela estava limpa.

Quando fui me jogar na cama, foi só fechar os olhos que me despertador tocou me lembrando que eu ainda tinha mais alguns deveres antes de me entregar ao sono. Eu praticamente arrumei meus filhos dormindo de tão difícil que estava ficar com os olhos abertos.

Fui deixar eles na escola e nem um banho tomei e saí com o mesmo bafo de ontem porque se quer escovei  meus dentes.

Vou direto para o meu quarto e antes de me deitar na cama ativo o despertador para me acordar daqui a três horas. Me ajeito na cama e me cubro com o meu cobertor mais fofo, o sono era tanto que meus olhos começaram a fechar.

Murmurro a minha indignação quando ouço a campainha da casa. Espero mais uns segundos para ver se a pessoa não vai embora mas isso não acontece me obrigando a levantar da cama e ver as horas.

— Custava me deixar dormir por apenas mais dez minutos? — Mas que droga. Faltavam só dez minutos para o meu despertador tocar. Amaldiçoando toda a família de quem quer que esteja na minha porta interrompendo meu descanso eu saio do quarto e vou direto para o banheiro, a pessoa insistente volta a ficar a campainha — já vai.

Quanto vejo meu reflexo no espelho é como estivesse vendo outra pessoa. Meu cabelo todo desgrenhado, o rosto inchado pela privação do sono e meus olhos carregam duas enormes e escuras bolsas.

Céus.

Apenas lavo meu rosto com água fria para me sentir viva e saio rumo a porta antes que essa pessoa resolva esmurrar a pobre de uma vez.

Eu esperava qualquer pessoa a essa hora da manhã, na verdade visto que meu círculo de amizades é bem pequena e minha família na cidade se resumo a meus pais. No máximo eu esperava algum agente de cobrança vindo exigir que eu pague alguma dívida atrasada.

Mas não esperava essa visita.

— Riley — falo o nome da irmã do Simon só para ter certeza absoluta de que é ela quem está a minha frente e que não é nenhuma alucinação. Riley e eu nunca fomos próximas, nem mesmo quando eu e Simon éramos melhores amigos.

— Oi Christine — ela sorri mostrando seus lindos dentes brancos que chegam a dar inveja, das roupas de grife então nem falo, a bolsa Chanel que grita com todas as letras que é autêntica sem dúvidas o seu preço poderia resolver boa parte dos meus problemas financeiros — fui até o restaurante mas o Ryan me disse que hoje você está de folga e aí fui até a casa dos seus pais e eles me deram seu endereço. Espero não estar incomodando.

Destinos Cruzados: O Magnata e Eu | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora