| CAPÍTULO 18 |

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Oi pessoal😍
Era suposto o capítulo ter saído ontem como prometi a algumas leitoras no WhatsApp 🤭🤭🤭 mas aí...
Enfim, façam bom proveito tá? Os próximos capítulos só viram no mês que vem já que agora estou concentrada apenas no livro do cowboy que por sinal está indo ao seu final.

Então é isso, votem e comentem bastante.


CHRISTINE CONWAY



Engulo em seco quando ele levanta do sofá e muito a vontade para quem acabou de invadir a casa alheia começa a andar pela sala observando cada detalhe, ele até segura nos porta retratos que contém as fotos dos meus filhos, e só sinto vontade de gritar para que ele largue os objetos.

— Eles parecem loiros demais para serem meus — mumurra analisando todas as fotos do nosso mural na parede. Um mural que contém ainda mais fotos de cada fase da vida dos meus filhos, e poucas minhas.

— Como entrou aqui? Eu vou chamar a polícia por invadir minha propriedade — falo para tentar ver se ele ganha um pouco de vergonha e me deixa em paz.

— E dizer o quê? — Ele se aproxima de mim e eu dou alguns passos para trás, ele avança mais um pouco e também faço o mesmo até que me dou de encontro com a parede — que seu ex presidiário e pai dos seus filhos invadiu sua casa? — Ele segura numa mexa solta rebelde do meu cabelo a colocando atrás da minha orelha — porra você continua a mesma. A diferença é que agora parece meio acabada, sei lá. Você parece cansada.

Eu estremeço quando sinto ele colar nossas bochechas me fazendo sentir a pele fria sobre a minha. Não sei se alguém vai conseguir ouvir meus gritos a essa hora da noite, principalmente num bairro como esse onde a maioria das pessoas trabalham até tarde pra tentar sobreviver aos esteriotipos dessa cidade.

— Mark por-por favor — suplico quando vejo sua mão se movendo com a intenção de me tocar. Então ele começa a gargalhar de uma forma bem sinistra e se afasta de mim coçando a barba que se encontra bem cheia em seu rosto. Ele ficou ainda mais musculoso do que me lembro.

— Fica calma não vim te fazer mal. Apenas quero conversar com você — murmurra voltando a se sentar no meu sofá, de novo muito a vontade. — Nunca imaginei que um dia te veria morrando em uma casa tão velha quanto essa. Todo mundo na cidade achou que a filha querida dos Conway estaria sendo citada nas maiores revistas de gastronomia pelos melhores críticos gastronómicos do mundo.

— Se isso não aconteceu foi graças a Você — a ponto o dedo lembrando dos sonhos que tive que abrir mão.

— Deixa de se fazer de vítima. Eu falei pra você fazer o aborto não falei? — Pergunta como se fazer um procedimento desse tipo fosse tão fácil. Quando ele me deu o dinheiro do aborto não pensei duas vezes em negar. Fiquei com o dinheiro sim, mas não para fazer o aborto. Eu não tive coragem — Mas enfim, são águas passadas. Agora vamos ficar no presente.

Meu coração me diz que nada de bom virá dele, na verdade nunca vem. Não sei como pude ser tão burra por ter achado que estava apaixonada por ele. Eu ara adolescente e ele o capitão do team de futebol do colégio e eu era o braço direito da chefe das líderes de torcida. Todas as meninas morriam de encantos por ele, e mesmo namorando a Scarlett ele sempre foi um mulherengo. E eu como a idiota que era tinha inveja da posição privilegiada da Scarlett.

Quando toda aquela confusão aconteceu, depois de alguns poucos anos o Mark foi preso por porte ilegal de arma e tráfego de drogas, acharam uns cinco quilos de cocaína no carro dele. Ele também não entrou na universidade, foi preso e a família dele se mudou da cidade por causa da vergonha, eles eram pessoas influentes e endinheirados também.
Uma pena que tenham trazido para o mundo um ser tão doente e desprezível quanto ele.

Destinos Cruzados: O Magnata e Eu | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora