| CAPÍTULO 26 |

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Desço do carro pra tomar o café da manhã com meus pais e irmã e aproveitar o momento para me despedir deles já que preciso estar no jato em algumas horas

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Desço do carro pra tomar o café da manhã com meus pais e irmã e aproveitar o momento para me despedir deles já que preciso estar no jato em algumas horas. Não levo nenhuma mala porque agora mantenho algumas coisas minhas na casa, principalmente agora que eu me mudei definitivamente por causa do meu envolvimento com a Christine e também porque não fazia mais sentido nenhum continuar ter uma casa e não morar nela. E ontem tive um grande trabalho pra conseguir acalmar minha mãe e fazê-la ir embora sem descobrir que a minha acompanhante era na verdade Christine, a menina por quem eu era apaixonado na adolescência e por quem eu praticamente mudei minha vida e quase larguei tudo.

— Bom dia família — me acomodo na mesa e uma das funcionárias trás meu prato enquanto minha mãe coloca café na minha xícara. Eu mal tive um segundo para colocar alguma coisa na boca e alguém tocou a campainha o que estranhei uma vez que minha mãe falou que o café da manhã seria apenas nós quatro. Não tem como ser o James porque ele vai passar o feriado na cidade, ele sempre foi muito família então sempre que tem uma oportunidade ele festeja com a família, ele é o tipo de pessoa que com certeza vai construir uma grande família quando chegar a hora. Mas se não é ele quem está na porta, isso só significa uma coisa...

— Bom dia família Donavon — ai não, droga. Encaro minha mãe com o olhar mordaz e ela sequer disfarça que realmente armou para mim. — Obrigada por me chamar para tomar o café da manhã com vocês Marcy.

— Não foi nada querida. Você é da família e as portas da casa sempre estarão abertas pra você não é filho? — Pergunta pra mim e eu apenas enfio uma fruta na boca pra não verbalizar o que eu acho de tudo isso e por isso apenas assinto. — Já sabe o que vai fazer no feriado?

— Ainda não. Mas eu estou aberta a convites que me livrem de passar o dia com meus pais e meus tios que só sabem falar sobre política — e então elas entram numa conversa sobre as grandes novidades da cidade enquanto eu e meu pai falamos sobre a partida dos Birds contra uma equipe de futebol da cidade vizinha. Ele sempre gostou de futebol e era muito bom na adolescência e por isso d vez enquando auxilia o team da cidade.

Pego meu celular e decido mandar uma mensagem pra Christine e saber qual foi a decisão dela sobre a viagem. Claro que boa parte de mim quer que ela aceite.

Já se decidiu? Preciso sair
em uma hora.

Simon

Aguardo alguns minutos e ela não responde o que me deixa concluir que declinou meu convince, mas também no que eu estava pensando ao convidá-la?

Estava pensando em transar com ela durante todo o feriado. Minha mente acusa e está completamente certa. Porque mais eu a chamaria? Eu apenas quis fazer uma boa ação com ela. Lembro que desde criança a Christine tinha o sonho de viajar pelo mundo e quando finalmente ela disse que nunca tinha saído do estado eu senti um aperto no coração, por mais frio que eu tenha me tornado doeu saber que ela não coseguiu realizar boa parte dos sonhos que ela tinha. Ela sempre foi uma alma livre e perceber que ela acabou ficando trancada nesta cidade não me deixou feliz.

Destinos Cruzados: O Magnata e Eu | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora