| CAPÍTULO 33 |

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Me engasgo com a espuma da pasta e tusso forte sujando o espelho da pia e minha melhor amiga bate minhas costas pra tentar me salvar do engasgo repentino que quase para o meu coração

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Me engasgo com a espuma da pasta e tusso forte sujando o espelho da pia e minha melhor amiga bate minhas costas pra tentar me salvar do engasgo repentino que quase para o meu coração.  Tento puxar o ar e quando finalmente consigo me conter me vejo lavando a boca e o rosto pra me acalmar.

Sem falar nada, caminho até a sala e me afundo no sofá ainda raciocinando sobre as ideias malucas da Emma.
Não pode ser verdade, nós fomos cuidadosos e para toda vez que abusamos da sorte eu também abusava das pílulas do dia seguinte.

— Isso não pode ser verdade. — Mumurro para o nada imaginando tudo acontecer outra vez, uma gravidez repentina, meus pais me enchendo o saco sobre responsabilidade na hora do sexo principalmente minha mãe que é enfermeira. Me vejo virando assunto da cidade a partir do momento que a suposta barriga crescer, mas não vai crescer porque eu não estou grávida. Isso é o álcool e meu aumento de peso é muito bem justificado pelas porcarias que andei comendo nas últimas semanas. — A vida não seria injusta e maldosa dessa forma, não é Emma?

Minha amiga apenas dá de ombro enquanto acalenta minhas costas, como se isso fosse me acalmar. Mas eu sinto que a qualquer momento irei explodir.

— Porquê não toma um caf... um suco e come as rosquinhas enquanto eu vou até a farmácia — concordo com ela, porque apesar de estar abalada estou com fome agora, e pra pensar direito preciso estar com muita energia depois desse choque que irá passar assim que essa suposição da Emma for muito bem negada por um teste de gravidez que dirá que eu não estou grávida. Se eu estivesse, eu saberia. Que mulher engravida e não desconfia?

Ele me entrega a caixa com as rosquinhas e o suco de laranja bem fresco que fiz ontem. Deu tempo só pra ela sair e numa velocidade assustadora comi três das seis guloseimas e acabei com o copo de suco. Agora estou andando de um lado para o outro roendo as unhas imaginando as infinitas possibilidades que minha vida pode seguir dependendo do resultado daquele teste.

A primeira e mais provável será de tudo continuar na mesma caso o teste dê negativo, nada vai mudar.

A segunda possibilidade seria eu me tornar uma mãe solteira de três crianças e ouvir os julgamentos de Sutter inteira, sem contar que pra me manter durante o puerpério eu teria que usar o dinheiro que com muita esperteza eu tirei do Simon pra poder investir no meu restaurante.

A terceira e menos provável possibilidade seria eu contar para o Simon sobre a gravidez e ele aceitar tudo numa boa me pedir em casamento e a gente viver felizes para sempre. O quê? Em que momento eu imaginei que poderia haver um felizes para sempre, pelo menos não depois de eu contar para ele que existe uma chance de cinquenta por cento de ele ser o pai dos gêmeos.

Sendo assim, a primeira alternativa me parece ser a mais viável para a minha situação.

Quando ouço o clique da porta sendo aberta eu praticamente corro até lá pra receber minha amiga que já chega bufando.

Destinos Cruzados: O Magnata e Eu | Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora