"- Papai, pra onde você vai? - perguntei para o meu pai que estava com uma mala e minha mãe virada para o balcão.
- Eu vou viajar, Kimberly. - meu pai respondeu.
- Mas pra onde? Quando você volta?
- Eu não sei, filha. - suspirou. - Agora eu tenho que ir. Tchau.
- Eu te amo, papai. Volta logo?
- Ok. Eu também te amo. - falou e saiu fechando a porta atrás de si."
Ele não voltou, era tudo mentira, ele me deixou sozinha com a minha mãe sem ao menos dizer o motivo por ter ido embora. Isso doi, eu queria ele aqui de novo. Eu queria minha mãe, mas ela faleceu no ano passado.
Apesar de já ter feito um ano ontem, eu tenho muita saudade dela, ela sempre esteve aqui comigo, ela me deu tudo o que eu precisei, mas ela se foi. Eu ainda estou aqui por causa dela.
"Seja forte filha, por mim."
Essa foi a frase que ela me disse antes de morrer. Eu amo ela, e apesar de tudo, eu ainda amo meu pai.
Eu tenho uma irmã mais nova, Kelly, mas depois que minha mãe morreu, ela ganhou uma bolsa de estudos na Universidade de Nova York. Nós não somos tão próximas, a gente se fala uma vez na semana, mas é só pra perguntar como uma a outra está. Nada mais. Eu não sinto um amor tão grande por ela e nem ela por mim. Eu espero um dia ser mais próxima a ela, ela é minha irmã.
Eu estudo direito na Universidade de Londres, eu quero ser advogada. Todos me perguntam: Mas porquê advogada? Você vai defender bandidos? Não, eu não vou defender bandidos, claro que se me pagarem eu vou trabalhar pra eles, mas não vou mover nem uma palha pra que eles sejam livres.
O som irritante do meu alarme sou no meu ouvido despertando meu pensamentos. Já está na hora de tomar banho e ir pra Universidade. Levantei na minha cama e fui até o banheiro. Me despi e deixei a água quente escorregar pelo meu corpo.
A água é uma forma de limpar meus pensamentos, faz com que eu descanse, pare de pensar um pouco.
Assim que eu terminei o banho sequei meus cabelos. Peguei minhas lingeries, meu vestido florido e me vesti. Fiz um rabo de cavalo no meu cabelo castanho, coloquei um batom rosa, uma sombra clara que não tirasse a cor dos meus olhos, castanho claro. Depois que terminei, coloquei minha sapatilha e peguei meu celular pra ligar pro Thomas, meu namorado.
- Kim?! - falou assim que atendeu.
- Oi, você vai me deixar hoje?
- Claro, mas eu não vou poder te buscar, porque eu vou ter que ir pro hospital, vou passar a noite com a minha mãe.
- Sem problemas, eu volto de táxi. Vou te esperar aqui, ok?
- Ok. Te amo.
- Também te amo.
Desliguei o celular, fui até a cozinha preparei um sanduíche, coloquei um pouco de suco no copo. Depois de comer tudo, sai do apartamento e esperei o Thomas chegar na portaria. Quando ele chegou dei um beijo calmo nele e ele deu partida no carro.
- Como tá tua mãe? - perguntei.
- Ela tá melhor, ela quer te ver. - sorriu. O sorriso dele é lindo.
- Quando eu tiver menos trabalho, eu vou lá ver ela ok?!
- Ok! Você vem sozinha mesmo de táxi? Porque você não chama a Daisy pra ir na sua casa com você? - a voz dele é preocupada.
- Não, Thomas. Ela também estuda direito, ela também tem trabalhos pra fazer.
- Eu só me preocupo com você, se eu pudesse te deixar em casa, eu deixaria, mas não dá.
- Eu sei, por isso que eu vou pra casa de táxi, para de se preocupar comigo, eu tenho de 19 anos, tá? Eu não sou mais criança.
- Parece que tem alguém estressada. - riu.
- Idiota. - ri. - Eu só não quero que você se preocupe comigo, você faz tudo por mim, até me ajuda a pagar a universidade, então eu não posso te pedir mais nada. - falei e ele bufou.
- A gente já chegou. - disse parando o carro. - Eu posso pelo menos te levar até lá dentro do campus?
- Pode. - ri e sai do carro.
Thomas segurou minha mão e me acompanhou até o Campus. Eu gosto da nossa relação, ele é carinhoso, atencioso e me ajuda em tudo. Eu não tenho nada que reclamar do meu namoro com ele.
Quando entramos no Campus, ele me deu um beijo e saiu. Eu entrei na sala de aula e sentei do lado da Daisy, que deu um sorriso adorável pra mim.
[...]
Assim que eu sai do Campus, peguei um táxi e desci em uma loja perto da minha casa, eu tenho que comprar umas roupas, eu só visto as mesmas roupas todo dia. Isso cansa, eu quero usar coisas diferentes.
Depois que comprei umas roupas, como calças, leggings, vestidos, blusas, roupas íntimas, paguei e sai da loja. Fui caminhando pela rua. Estava fria, me deu até arrepio, é mais ou menos 22:00 horas da noite e não tem ninguém na rua, isso me deixa cada vez mais sozinha.
Eu não gosto de andar sozinha, por um momento eu quis que o Thomas fosse me deixar em casa. Eu quis pagar outro táxi pra não ter que ir sozinha, mas não posso está gastando muito dinheiro.
Quando estava quase chegando, vi e ouvi um carro vindo em minha direção, apressei os passos, mas foi em vão, quando olhei o carro já estava quase do meu lado.
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Bom amores , essa é minha primeira fanfic aqui na Wattpad, é o primeiro cap mas já tô amando postar aqui. :") sei que vai flopar, mas ok.
Eu pensei em postar no social spirit mas sla o app é meio louco, é como se o Charlie Charlie tivesse entrado nele Kkkkkkkkk
Estão, se vocês tiverem gostado, vota ai ... É importante.
Beijos da Luuh
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My Perfect Killer (Louis Tomlinson)
Fanfiction"Isso te faz bem. Ou não." Copyright © 2015/2016 by LuuhTomlinson, fanfic