Fourteen ✨

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N: Leiam a nota final, please, 2 kisses

Boa leitura!

- Agora sorria, Kimberly. - o fotógrafo falou e assim eu fiz.

É um momento bom na minha vida. Alec, o fotografo tirava as fotos enquanto eu sorria e fazia pose para cada uma delas. Não era o que eu queria ser na minha frente, mas era o que eu gostava de fazer naquele momento.

Daisy me maqueava e tirava o suor que escorria no meu rosto. Ela ria dela por ela ser baixinha, e ela só resmungava. Mas mesmo assim ela era linda. Minha melhor amiga, eu não queria perdê-la por nada.

Meus olhos se arregalaram quando os olhos da Daisy se arregalaram e sangue puro começou a sair pela sua boca. Lágrimas escorreram dos seus olhos antes da mesma cair no chão. Eu estava em choque, mas vi um estúdio sangrento na minha frente. Alec estava sentando na cadeira sem seus dois braços, pude ver o sangue escorrendo de cada um deles, logo no seu rosto uma faca enfiada em seu olho esquerdo. Eu só via sangue ali. Minha pernas e braços não se moviam. Nem lágrimas caíram, eu estava sem reação.

Eu cai de joelhos, com uma dor fina na barriga. Eu tentei ver, mas percebi o que era quando cortei a palma da minha mão. Era uma faca. Uma faca grande ao ponto de atravessar meu corpo. O sangue descia da minha barriga. Eu não sentia dor física, e sim, dor emocional ao ver os olhos azuis e aquele sorriso em seus lábios finos. Ele realmente me odiava, mas existia um problema: eu o amava.

- Eu te amo - foi única coisa que eu falei antes de cair no chão e não ver mais nada.

- Socorro! - eu gritei ao despertar daquele sonho. Quer dizer, um pesadelo, um dos piores, ou o pior da minha vida.

Meus rosto estava molhado de lágrimas. Meu coração batia acelerado como se fosse sair pela boca, o que já não era novidade nesses últimos dias. Eu não queria sonhar com o Louis, ainda mais dizer que o amo. Eu estava ficando louca, de verdade.

Eu gritava naquele quarto "Não Não Não Não Não" seguidos. Puxava meu cabelo e me debatia na cama. Eu não sabia o que fazer. Louis me deixava mal, muito mal. Eu tinha que fazer alguma coisa, eu precisava. Aquilo estava me matando.

Me abracei ao corpo de Pharrell assim que ele entrou no quarto. Ele não era a melhor pessoa, mas eu tinha que me sentir segura a alguém. E ele era o único que estava ali.

- Eu... eu preciso ligar pra polícia! eu preciso ligar pra alguém! - eu levantei da cama gritando indo até o telefone móvel que estava ali na estante.

Eu tentei, eu juro que eu tentei ligar. Eu pensei que Pharrell quisesse me ajudar, mas ele não ajudou. Eu comecei a me desesperar ainda mais.

- Você quer ver o Tomlinson longe ou morrer? - ele falou segurando meus ombros contra a parede. - Cara, ele pode ser preso, mas até a polícia teme a ele, se ele soubre que você, queridinha, o denunciou não vai sobrar um osso seu pra contar história.

- Você disse que era assassino, seu merda! Você não sabe de nada! NA-

Eu gritei quando um canivete atingiu minha barriga me fazendo cair de joelhos no chão. Eu não conseguia nem respirar. Eu só sabia chorar, apenas chorar. Pharrell deu um tapa no meu rosto e me levantou pelos cabelos me tirando do quarto.

- Eu tentei de ajudar, além disso você ia me fazer um favor. Agora eu não quero nada seu... Aliás, eu quero.

Ele tirou o canivete da minha barriga fazendo-me gritar de dor, logo em seguida, me empurrou de costas pra ele. Eu já previa o que ia acontecer antes do Pharrell abaixar meu short, minha calcinha, abrir minhas nádegas e se afundar em mim. Eu já devia estar acostumada a ter meu corpo invadido, mas eu não estava. Só doía, de todas as formas. Doía quando ele empurrava seu corpo pra frente e pra trás fazendo doer todas as partes do meu corpo. Eu não sentia minha pernas, apenas meu quadril que doía muito.

My Perfect Killer (Louis Tomlinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora