Twenty Six ✨

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Música do capítulo:

Taken - One Direction

Boa leitura! (Não revisei)

Eu acho que estou ouvindo errado, muito errado. Ou é mesmo verdade?

Eu... Eu vim buscar você.

Ele só pode estar brincando. Ele não pode fazer isso depois que eu passei mais uma semana esperando por ele, esperando ele me abraçar, esperando ele dizer que estava tudo bem. Como ele pode agir que está tudo bem? Bom, pra ele pode ter sido uma das melhores semanas da vida dele, mas pra mim.

— Você é louco? – eu gritei o empurrando com força contra a porta fechada do carro. Eu queria que estivesse aberta pra que ele cair do outro lado e eu mandar o motorista - que eu nem sabia quem era - dá partida no carro e nunca mais vê-lo.

— Kim, por-

— “Kimberly” pra você – o corrigi. — Para de me tratar como se você se importasse, você não se importa, foi duro pra mim lá, Louis – falei enquanto sentia as lágrimas caindo dos meus olhos ao lembrar do bebê que havia perdido. Eu iria ser mãe. Mãe de um bebê que eu nem se quer vi o rosto mas já o amava, e o Louis tirou isso de mim. — Você sequer sabia que eu perdi um bebê, não é? – continuei e ele me olhou assustado.

— Que- Um bebê? – eu assenti e ele sentou encostando as costas no banco; respirou fundo e ele continuou. - É melhor assim.

Melhor assim? Nunca vai ser melhor com o Louis do meu lado.

— Você é um idiota! – gritei e soquei o braço dele, mas ele segurou meus pulsos e me encarou sério. — Eu quero voltar, era melhor lá, eles sabem o que ele é melhor pra mim.

E com isso, Louis soltou meus pulsos e gritou de raiva mandando o motorista dirigir.

— ELES QUEREM ACABAR COMIGO! ELES ESTÃO USANDO VOCÊ, PORRA, VOCÊ NÃO VÊ ISSO? – Louis gritou mais rápido, me assustando e eu me encolhi no banco do carro. — Você acha que eu não sei que você ficou num porão escuro sozinha? Você acha que eu não sei que eles te torturam?

— Eu n-

— Você não sabe o que dizer, não é? Isso é porque você nunca me ouve. Que droga! – o mesmo envolveu os dedos em seus cabelos e bufou.

— Você fala como se gostasse de mim! Você não gosta! – falei alto bufando.

— Eu nunca disse que gostava de você – ele disse seco fazendo meu coração doer. — Vamos rápido – ele disse pra mim e para o motorista ao mesmo tempo.

O caminho foi tenso e silencioso. Eu queria chamar Louis, conversar e perguntar por que ele me odiava tanto, mas ao mesmo tempo eu queria socar a cara dele até enconder aquela beleza impressionante que ele tinha.

O barulhinho da pulseira tirou minha atenção, recebendo a atenção de Louis e a minha ao mesmo tempo. Nela havia uma luzinha vermelha, que acendia toda vez que apitava. Aquilo estava começando a me assustar. Mas tudo que está ruim pode piorar. Tive certeza disso quando a pulseira começou a apertar e dá choques no meu pulsos.

— Louis! Tá doendo – gemi de dor tentando puxar aquele objeto do meu braço e Louis sussurrou um "Merda" quando aquilo comecou a furar aos poucos e sangrar. Louis pegou o canivete do bolso da calça e pegou meu pulso, colocando a faca por dentro da pulseira tentando cortar. Mas não estava dando certo, e quando dei por mim eu já estava chorando, com dor e com medo. Medo daquilo cortar alguma veia minha. Eu não queria morrer assim.

My Perfect Killer (Louis Tomlinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora