Fifteen ✨

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Boa Leitura!

Passei dias no hospital até o corte da minha barriga cicatrizar com dois ou três daqueles caras lá o dia todo. Agora, quando volto pra maldita casa, morrendo de dor de cabeça, tentando dormir e Louis e seus queridos amigos estão dando uma incrível festa na madrugada de hoje. Que porra? Eles não dormem? São vampiros por acaso? Puta que pariu!

Levantei procurando algum analgésico pra aquela bosta de dor. Procurei em todas as gavetas de todos aqueles armários. Nada. Absolutamente nada. Não é possível. Bufei indo até a varanda. Só putas e filhos da puta lá. Ugh. Louis estava lá, deixando uma garota se esfregar nele, caralho, a mesma garota, ele não poderia trocar? Sério, o pior é que a garota parece comigo de longe. Não totalmente parecida, eu sou melhor que ela, se tratando de vergonha na cara. Simples assim.

Voltei pra cama e coloquei um travesseiros em casa lado dos ouvidos, e tentei dormir.

Depois de logos 5 minutos, ouvi barulhos de tiros e gritarias. Levantei da cama assustada, abri a porta e não havia ninguém dentro de casa. Talvez eles tenham trancado as portas, para que a festa fosse apenas lá fora. Eu tentei abrir a porta da cozinha. Mas não consegui.

Os gritos continuavam lá fora, e um tiro atingiu a porta. Gritei quando o segundo tiro passou. Eu corri pela sala e senti um mão tampar minha boca. Meu coração começou a bater mais que o normal. O braço começou apertar meu pescoço me arrastando. Fechei os olhos sentindo as lágrimas descerem.

- Entra no carro agora! - uma voz familiar soou. Era a voz de Louis.

Filho da puta.

- Você é louco?! - gritei quando entrei no carro. - Você quase me matou.

- Para de gritar! - ele joga a arma no banco de trás e começa a dirigir. - Você ia morrer do mesmo jeito! Quando eu disser pra você ficar na merda do quarto, você tem que ficar na merda do quarto!

Ele gritava muito mais alto que eu. Isso me irrita, ele não manda em mim, ele não é meu dono. Eu não preciso fazer o que ele manda. Ou preciso? Ugh. Que merda!

A velocidade do carro era alta, Louis batia os dedos no volante do carro, eu nunca havia visto ele assim. Então decido perguntar:

- Está tudo bem? - minha voz saiu falha. Ele não respondeu. - Louis...

- O que você quer? - ele perguntou sem tirar os olhos da estrada.

- Você parece nervoso, tá acontecendo alguma... coisa? - perguntei.

Não que me importe, mas se ele continuar assim vai continuar batendo o carro.

- Eu não vou falar da minha vida com você. - ele bufou, e eu fiz o mesmo.

- Qual é?! Eu não sou a pior pessoa do mundo, pode ter certeza disso. -falei. Ele suspirou antes de responder:

- Eu tinha tudo, mas agora eu tenho nada... - ele falou alto o suficiente para que eu escutasse.

- Como assim?

E antes de vir a resposta dele. Um carro parou na nossa frente atirando em nossa direção. Vou cacos de vidro em todos os lugares. Louis gritou um palavrão e deu a volta. O carro vinha atrás da gente. Abracei meu corpo tentando segurar o choro, por que era o que eu queria fazer naquele momento. Chorar.

Louis entrou em uma estrada de terra, e o carro nos acompanhou. De longe vimos um lago, e eu dei um suspiro.

- Abre a porta do carro e quando eu cair com o carro no lago, você sai e nada pra fora. - Louis falou, nervoso.

My Perfect Killer (Louis Tomlinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora