Eight ✨

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Boa leitura!

Quando saímos da festa, carros foram atrás do Louis - e eu. Meu coração estava acelerado, eu não conseguia nem pensar direito de tanto desespero. O que eu conseguia sentir era medo.

- Porra! - Louis gritou batendo no volante, mas se arrependeu quando sentiu a dor no braço - que foi atingindo com a bala.

Um tiro acertou a parte de trás do carro, me fazendo gritar. O tiro foi seguido por outros. Louis acelerou o carro e eu me abaixei pra não ser atingida por nenhum.

- A gente vai pular. - Louis falou alto.

- Mas como?

- Abre a porta e pula, você é tão burra assim?

Eu engoli seco. Continuei abaixada pensando em como pular. Eu sabia como, mas não sabia onde achar coragem pra fazer tal coisa. Olhei para Louis e depois para o meu vestido enorme. Se for pra pular não vai ser com ele desse tomanho. Rasquei um pedaço dele o deixando no meio das minhas coxas e depois peguei meus sapatos.

- Agora?

- Agora!

Abri a porta - e Louis a do motorista - e com os sapatos na mão, saltei pra fora do carro. A terra amorteceu meu corpo causando poucos ferimentos. Os carros atrás do Louis seguiram o carro que andava sozinho na estrada. Em segundos o carro capotou, causando um explosão. Com certeza levando os dois carros.

Eu não vi o Louis em lugar nenhum. Olhei ao redor, e nada de Louis.

Talvez essa seja uma chance que tenho de ir embora. Comecei a andar naquele escuro tentando não causar estranhamento a qualquer animal que tenha ali. Meus pés andaram devagar pela terra seca, até que alguém me puxa pelo braço.

- Pra onde você tá indo?

Era Louis.

- Eu...Eu estava te procurando. - amaldiçoei minha voz por falhar.

- Você acha que eu tenho cara de otário?

Otário, não. Mas de um idiota psicopata com certeza.

Eu não respondi nada e Louis arrastou pra estrada. Meus pés tropeçavam na velocidade que íamos andando; me deixando cansada, mais rápido.

- Pra onde a gente vai? - perguntei.

- Pra um lugar que tenha rede de celular.

- Eu estou cansada.

- E eu com isso?! Você quer ficar aqui e ser devorada por algum bicho? Fica a vontade. - ele falou soltando meu braço e andando mais rápido.

Talvez séria melhor ser devorada por algum animal do quê apanhar do Louis todo dia. Mas não podia arriscar e ficar sozinha aqui. Então andei mais rápido junto com ele.

- Seu braço tá melhor? - perguntei, mas me arrependi na mesma hora.

Louis me encarou e por uma momento eu achei que ele fosse me bater. Mas ele sorriu irônico e olhou pra frente. Ele tem sorriso lindo. Que? Não tem.

Quem eu quero enganar? Ele tem sim, mas ele é um estupido, eu continuo o odiando do mesmo jeito - enquanto eu não estiver em casa novamente.

- O que isso te importa? - ele perguntou. - Ninguém se importa, por quê você tá perguntando se está melhor?

Eu não me importo com ele, eu me importo com as pessoas machucadas, apesar dele ser um idiota, eu sei que está doendo, porque eu também levei um tiro, e eu sei que dói.

My Perfect Killer (Louis Tomlinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora