Boa leitura!
Achei que meu coração sairia do meu peito. Doía, doía muito. As lágrimas insistiam em cair, eu nunca me senti tão vulnerável. Eu só queria ser uma boneca de plástico jogada pela casa sozinha. Sem tocarem, sem olharem, sem falarem. Mas a vida não é boa com todos. Nem com os mais perfeitos.
— Para de chorar! O qur você tem? – Louis gritou enquanto soluçava olhando para a estrada. Eu não conseguia falar nada, minha voz não saia. — Droga! Tudo errado!
O mais difícil não era apenas ter visto meu pai. O mais difícil era não ter lhe tocado, não ter lge abraçado, não ter conseguido respontas. Eu talvez nunca poderei vê-lo de novo. E isso doia, era como se eu tivesse perdido minha mãe novamente.
— Vem. – Louis falou e eu nem percebi que havíamos chegado.
Assim que ele desceu do carro e abriu a porta do passageiro, o mesmo segurou meu braço e me puxou para fora do carro. Ignorei a dor no local que Louis apertava. Talvez porque a dor no meu coração era maior. Só conseguia sentir as lágrimas caindo com força dos meus olhos, e vi, mas uma vez o rosto do meu pai.
“— Kim, venha aqui! – papai me chamou e eu obedeci.
— Oi papai, tudo bem? – sorri.
— Eu trouxe uma coisa pra você.
— O quê? – falei um tanto surpresa, papai quase nunca trazia coisas pra mim.
— Isso. – Ele sorriu e me mostrou um ursinho que estava escondido atrás de si. Eu sorri agarrando o ursinho e o abracei forte. — Eu te amo, filha.”
Eu odiava lembrar dele. As lembranças doiam mais que o socos que Louis me deu. Doia mais que tudo. Eu só queria esquecer. Esquecer tudo.
Eu sentei na cama assim que Louis me deixou sozinha na cama. Eu não conseguia processar tudo aquilo ainda. Era meu pai!
Eu deitei na cama e respirei fundo tentando engolir o choro mesmo quando as lágrimas insitam eu cair. Eu queria parar, mas simplesmente eu não conseguia. Isso só me fez odiar mais o Louis e todo mundo nessa casa. Isso só me trouxe a tona a dor que eu senti quando meu pai foi embora e quando minha mãe morreu. A dor voltou.
— Ei... – Ouvi a voz da Emma. — Kimberly, fala comigo... Por favor. – Ela insistiu e virei o rosto olhando em seus olhos. Eu poderia confiar nela? Eu poderia contar minhas dores e meu desespero? Ela seria realmente uma boa amiga? Eu não pensei muito e chorei colocando a cabeça em suas pernas. Eu acho que só precisava de um pouco de carinho.
— Era... Era meu pai... – Solucei e fechei os olhos sentido seus dedos acariciarem meus cabelos.
— Tem certeza?
— Sim. Eu lembro do rosto dele. – respirei fundo. Eu rinha que ficar calma.
Ficamos caladas por alguns segundos até ouvirmos batidas na porta. Eu tirei a cabeça de seu colo e levantei, junto com ela e a mesma abriu a porta.
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My Perfect Killer (Louis Tomlinson)
Fanfic"Isso te faz bem. Ou não." Copyright © 2015/2016 by LuuhTomlinson, fanfic