Twelve ✨

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Boa leitura!

Eu acordei, mas meus olhos continuavam pesados. Minha cabeça doía, um pouco. Levantei da cama e fui ao banheiro.

Me deu uma vontade imensa de chorar. E eu chorei. Eu estava com saudade, saudade de tudo. Saudade da Daisy, na minha irmã que mora longe, do meu namorado ou falecido namorado. Dói tanto. Saber que você tinha uma vida e agora? Eu não sei se eu tenho alguma coisa aqui. Acho que na verdade eu não tenho nada. Nem a Emma, não sei se posso confiar, totalmente.

Enxuguei as lágrimas dos meus olhos e respirei fundo antes de sair do banheiro. Vesti um short e uma blusa que estava ali - por cima das lingeries -, e logo depois saí do quarto.

Eu não queria descer, e na verdade, eu não tenho essa liberdade pra vagar nessa casa. Na última vez, o Harry meio que estava estressando e acabou me fazendo correr de volta para o quarto.

Assim que desci as escadas, Liam e Zayn estavam sentados no sofá e Louis no balcão - vestido em uma calça preta e justa, e uma camisa regata preta também. Louis me encarou e eu olhei pra baixo. Eu não gostava que ele me olhasse nos olhos, é estranho. Me deixa insana.

- Eu... Eu vim beber água. - falei gaguejando, um pouco.

- A gente vai sair. - Louis falou.

- "A gente" quem? - perguntei.

- Você e eu.

[...]

Estávamos entrando em um galpão. Era grande estranho. Estava vazio, completamente. O Louis só me falou no caminho eu íamos fazer uma coisa. O que não deve ser coisa boa. Com certeza.

- Sobe - Louis falou, subindo as escadas que havia ali.

Eu subi as escadas e chegamos no segundo andar. E mais um coisa que eu não queria ver.

Um homem estava amarrado com correntes de ferro bem do meio do galpão. Ele gemia de dor - com os olhos fechados - enquanto as correntes apertavam sua cintura. Seus lábios estavam roxos, assim como suas mãos. Ele sangrava pelo nariz e agora ficou desacordado, parado com os gemidos que saiam da sua boca. Achei que seu sangue sairia do corpo como uma explosão a qualquer momento. Mas, eu só fiquei ali o olhando com dó. Eu não sabia o que falar, se quer.

- Já me colocaram assim - Louis sussurou no meu ouvido.

Ele ficou atrás de mim e segurou minha cintura. Senti um arrepio na minha pele. É estranho. E como assim fizeram isso com ele? Eu não fiquei tão impressionada. Mas, wow, ele é Louis Tomlinson.

- Quem fez isso com você? - eu perguntei.

Seus braços rodearam minha cintura. E eu engoli seco. Não gosto desse contato, por medo de querer mais.

- Ele.

E automaticamente um sorriso de orelha a orelha se formou nos meus lábios. Eu sei que é errado. E porque eu estou feliz por esse cara estar ali? Eu não tenho nada a ver com o Louis. E Louis mereceu, ele deve ter feito coisas piores do que isso.

Tirei o sorriso do rosto.

- E porque eu estou aqui?

- Eu quero que você me ajude com ele. - sua voz estava rouca e logo senti seus lábios tocando a pele do meu pescoço fazendo-me estremecer.

Ele beijou meu pescoço e me soltou. Me virei e ele estava olhando um roda de ferro que eu não consegui saber logo o que era, ou pra quê servia. Eu me aproximei do Louis, e eu perguntei:

- Porque você não escolhe outra pessoa?

- Por que...- ele fingiu pensar - Não quero. - eu bufei. - Agora vai para o outro lado. Lá vai ter uma avalanca como essa, quando eu disse você empurra ela pra baixo.

My Perfect Killer (Louis Tomlinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora