Nas mãos dos lobos Cap 26

469 48 1
                                    

Bianca

Voltei para o escritório disposta a jogar a vergonha na lata do lixo, e esquecer o trágico encontro com Bernardo, o qual não voltarei a chamar de pai, pegarei meus dois pedaços de mal caminho de jeito!

Nem era para provocar a oferecida, e sim porque meu deu um imenso tesão só de pensar que tenho os dois só para mim, vou aproveitar sem vergonha ou pudor.

Entrei no escritório e Fernando estava sentado em sua mesa, concentrado no trabalho, atormentar um pouquinho só não faz mal a ninguém ne?

Uma única provocada para matar o fogo que ando sentindo nos últimos tempos, tranquei a porta e comecei a me despir, ele me olhou com espanto a princípio, e depois o sorriso safado de lobo mal brotou no seu rosto.

— A coelhinha quer brincar? O lobo mal aqui está faminto...

— A coelhinha está louca para ser deliciosamente devorada.

Estava me sentindo depravada, louca de tesão.

Estava nua, de salto alto, me sentei em sua mesa e com toda malícia provoquei o lobo.

— Me devora!

Fernando ficou de pé, suas mãos seguraram firme meu quadril enquanto sua boca sugava cada pedacinho da minha, uma de suas mãos deslizaram pela minha intimidade, espalhando a excitação que escorria por ela, ele se abaixou colocando uma das minhas pernas em seu ombro, sua língua deslisou delicadamente por minha pele, me provocando, levando ao limite.

— Fernando... Sem torturas a essa altura... Hummmm que delícia!

Seus lábios começaram a provar da minha excitação, saboreando cada pedacinho.

O que sua língua fazia, era até pecado, devorava minha buceta como fazia com minha boca, sugava, enquanto a língua me torturava sem piedade, senti seus dedos me penetrarem, me causando arrepios de desejo, quando estava prestes a gozar ele parou, me deixando irritada.

— Tá nervosinha é? Não se preocupe, vai gozar até não conseguir parar em pé!

Me puxou da mesa, me deixando debruçada sobre ela, pude ouvi-lo abrir o zíper lentamente, para a minha tortura, olhei para trás e pude ver seu pau duro e um sorriso safado no rosto, ele puxou sua gravata, fazendo dela uma venda.

Sacanagem me vendar, sempre que estou vendada, as sensações vêm em dobro, pois não sei o que virá. Sem aviso ele me penetrou lentamente e fundo, nessa hora as pernas tremeram, o corpo todo virou brasa pedindo por mais, os movimentos lentos e profundos me enlouqueceram de uma maneira avassaladora, era desesperador, comecei a rebolar, pedindo mais, senti um tapa arder na minha bunda, susto misturado a excitação.

— Quietinha, agora você é minha, cadelinha safada, vou dar tudo que você deseja, em silêncio, e não vai tirar a venda.

— Sim SENHOR!

Foi instintivo, senti a dominação e a resposta foi a Submissão, sei que a parte Submissa pertence a Lorenzo, porém estou confusa com essa atitude do Fernando.

Ele se retirou, a música que antes começou baixa, aumentou o volume, senti ser penetrada outra vez, porém era diferente, forte e em um ritmo intenso...

Em que momento Lorenzo entrou? Tenho certeza de que é ele!

Mais uma vez quase cheguei ao orgasmo, e parou.

— Droga, por favor, me deixe gozar!

— Vai gozar, quando eu quiser, se continuar assim, vou te amarrar sobre essa mesa!

— Não teria coragem!

Outro tapa comeu, e esse doeu o dobro, e quase gozo se tornou uma realidade, Lorenzo tem a mão pesada pra caramba, sem me segurar comecei a gozar, perdi totalmente o controle das intensas sensações, uma mistura de saudade, tesão, desejo, orgasmos que se acumularam, estava literalmente em êxtase com as sensações.

MEU KARMAOnde histórias criam vida. Descubra agora