Capítulo 03

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Olá My Lovers, tudo bem?

Espero que gostem do capítulo;

Boa leitura.

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Depois que eu descobri como fazer a pele do robô, eu descansei por uma semana e voltei a trabalhar. Eu fiz os fios de cabelo do androide e meses se passaram de novo... Estava montando a estrutura do robô quando a pergunta que Jae me fez em uma de suas visitas volta a me atormentar.

Jae me perguntou se o robô ia ser do sexo masculino ou feminino... Ele – o androide – já estava todo montando só faltava eu me decidir qual seria o sexo dele. Pensando nisso foi que eu percebi, que com mulheres mesmo eu transando a noite toda, eu não gozo de jeito nenhum, já com homens uma vez ou outra até vai.

O robô ia ser masculino.

Sim! Eu fiz um pênis dele com um dildo – mas não qualquer um, óbvio. Para aqueles que disseram que eu criei um especificamente para ele, acertou. Os dildos daqui são duros e não são maleáveis como o que eu criei.

Quando eu vi aquele corpo nu, completamente pronto... Ah cara, eu realmente fiz a personificação de perfeição... Não era possível... Assim, desligado já era perfeito, imagina acordado?

O tempo total que levei para criar esse androide foi de um ano, mas olhando para ele agora, cada segundo que gastei valeu a pena.

Eu o programei para ter voz humana – deu muito trabalho – ter memória fotográfica – sinceramente, eu o programei para ter uma memória foda pra caralho... Bom, vou descreve-lo para vocês.

Seus cabelos eram negros como a mais profunda escuridão existente, suas bochechas fofas eram rosadas, lábios fartos também rosados e com um brilho natural. Sim, no seu rosto espalhei algumas sardas, o nariz era pequeno como um botão.

O corpo? Ah, a mais perfeita escultura não chegaria aos pés do corpo dele. A cintura curvilínea, coxas grossas, mãos pequenas e gordinhas, o pênis mediano rosado e a bunda... A bunda grande e macia que nem pêssegos.

Me aproximo mais do corpo adormecido e passo a mão pelo seu rosto com cuidado. Mesmo não sendo realmente pele humana, a semelhança é incrível.

Agora, eu só precisava falar o nome dele – que ainda vou dar – e liga-lo.

Sim, eu estou nervoso. Respiro fundo ainda olhando o corpo adormecido, me afasto um pouco dele. Ah, antes que eu me esqueça... Ele tem reconhecimento de voz, por isso assim que eu falar a palavra ''ligar'' junto com o seu nome, ele vai ligar.

- Park Jimin, ligar. – Falo e vejo seus olhos abrirem. Percebo ele olhar cada detalhe do ambiente e mordo meu lábio. – Meu nome é Jeongguk e sou seu criador. – Seus olhos vêm até mim e começam a me analisar.

Ah... Seus olhos... Pequenos, castanhos, que demonstram inocência, mas também são felinos, sensuais... Perigosos... Perfeito.

O robô se senta ainda me olhando e sorri... Ah cara, sorriso perfeito da porra.

- Olá Jeongguk. – Sua voz é límpida assim como um riacho cristalino. – Obrigado por me criar. – Sorri ainda mais e se levanta. – Qual a finalidade da minha existência?

- Oh... – Eu realmente fiquei surpreso com aquela pergunta, porque eu não estava esperando. Mas era óbvio que ele ia me perguntar aquilo... Até porque, eu não coloquei na programação dele a resposta dessa pergunta. Bato minha mão na testa e percebo ele me olhar confuso.

- Fiz mal em perguntar? – Continua me olhando. – Sua feição mudou e seu nível sanguíneo se elevou um pouco. – Fala calmo. – Você está nervoso ou preocupado. – Conclui. – Por quê?

- Acabei esquecendo de colocar algumas coisas na sua programação. – Falo calmo. – Mas nada que irá interferir seriamente. – Sorrio e vou até a mesa, pego as roupas dele. – Aqui, vista-se. – Entrego para ele.

- Obrigado. – Responde sorrindo e se veste. – Você ainda não respondeu minha pergunta. – Diz calmo depois de se vestir.

- A finalidade é ser meu companheiro. – Digo calmo.

- Entendi. – Sorri. – Espero ser um bom companheiro para você, Jeongguk!

- Já está sendo. – Respondo sorrindo.

Nosso momento é interrompido por uma terceira voz no ambiente.

- E aí, Gguk? Deu certo? – A atenção de Jimin já não estava em mim e sim no meu amigo. – Olá... – Fala de forma sedutora quando olha para Jimin e reviro os olhos. – Meu nome é Jaehyun. – Sorri e se aproxima do Park.

- Prazer em conhece-lo. – Responde sorrindo. – Me chamo Park Jimin. – Estende a mão e meu amigo a pega.

- Prazer só na cama. – Pisca fazendo Jimin parar. – Eu disse alguma coisa de errado? – Murmura para mim.

- Você acabou de dar em cima dele. – Digo baixo só para meu amigo ouvir. – Você esperava o que?

- Você acabou de me dar uma cantada. – Diz o óbvio e sorrio. – Isso é errado. – Conclui.

- Errado? – Jimin assente e afasta sua mão da do meu amigo. – Por que é errado, gracinha?

- O que você é do Jeongguk? – Vejo a feição incrédula do meu amigo.

- Como assim o que eu sou do Gguk? – Jimin não esboça reação e continua encarando o Jae. – Eu sou o melhor amigo dele. – Responde por fim e o mais baixo sorri.

- Sendo o melhor amigo dele, você não deveria cantar o companheiro dele. – Responde por fim a pergunta do Jae feita anteriormente. – Isso é errado e não te faz um bom amigo. – Jae abre a boca surpreso e seguro a risada.

- Companheiro?! – Park assente. – Como assim companheiro? – Me olha confuso. – E o robô?!

- Jae... – Começo a rir. – Park Jimin é o androide. – Olho em direção ao citado que sorri.

- O que?! – Olha para Jimin surpreso. – Mas...

- Não parece não é mesmo? – Jae assente surpreso.

- A pele é macia, ele é corado e eu achei que ele ia ser gelado por ser um robô, mas não! – Me olha. – Ele não é gelado como um robô, mas não é quente como um ser humano normal... – Olha para Jimin. – Ele é morno só que um pouco mais elevado. – Rio e assinto.

- Ele é perfeito. – Falo olhando para o mais baixo.

- Sim... Ele é... – Estranho a fala e o tom usado por ele, olho para o meu amigo com as sobrancelhas arqueadas. – Você vai me emprestar ele, né? – Me olha.

- O que?! – Pergunto indignado. – Jae você está louco?!

- Ué, por quê?

- Como por quê? – Pergunto ficando irritado. – Eu o criei para mim! E não para os outros! E pense como nele vai ficar! Jimin não é um obje... – Paro de falar. Jimin é um robô... Então, ele é um objeto... – Jimin não é para ficar se dividindo! – Me corrijo.

- Ah, qual é Jeon!

- Não é não, Jaehyun. – Falo sério.

- O nível sanguíneo de vocês estão ficando elevados assim como suas vozes. – Jimin comenta. – Vocês estão ficando nervosos. -  Respiro fundo e olho para meu amigo.

- Depois resolvemos isso. – Falo baixo.

- Tudo bem. – Murmura e vejo ele sair do meu laboratório.

Olho para Jimin e percebo ele olhando cada objeto do cômodo. Falando em objeto...

Eu tenho que colocar na minha cabeça que Park Jimin não é um humano. Ele tem a aparência de um, mas ele é um androide e que com isso faz dele – querendo ou não – um objeto.

Ele é um objeto com aparência humana, mas não tem sentimentos como um... Certo?

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O que acharam?

Votem e comentem, isso é muito importante;

Até o próximo capítulo;

Borahae. 💜

In Love With An AndroideOnde histórias criam vida. Descubra agora