Capítulo 32

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Jungkook

— Nenêm? — Bati na porta a procura do amor da minha vida que estava resolvendo pendencias sobre o reino. Meu pequeno quase não está andando, com dor nas perninhas, nossa brincadeira rendeu bastante "bagunça" no castelo, várias pessoas ouviram visto que estão se escondendo com cara de vergonha.

Eu por outro lado só me acho mais, Jimin gemeu tanto meu nome, tanto tanto, e com isso várias pessoas ouviram eu dando prazer pro meu amor.

— Vida, está aqui? — Bati novamente na porta ao que se passaram vários segundos e ainda não havia sido atendido.

— Entra amor — Abri a porta e percebi o porquê dele não ter aberto logo, meu bebê andava devagarzinho com a mão na bunda

— Que Judiação meu Deus.

— Você quase me alejou, amor — Ele fez bico.

— Mas neném, eu fui muuuuito carinhoso com minha vidinha — Puxei ele pela cintura, mas com cuidado pra que Jimin não sentisse dor, ou desconforto que fosse.

— Você foi amor, sempre é, mas seu amiguinho ai embaixo não.

— Vou ter uma conversa séria com ele, tudo bem? — Meu nenêm assentiu dando uma risadinha fofíssima — Vamos descer um pouco? Meu amor precisa lanchar — Já era pouco mais de três da tarde, meu amor precisa comer pra ficar fortinho.

— Sim amor, já acabei aqui também, quando meu alfa me chamou tinha acabado de finalizar.

— O que tanto meu amor fez aqui?

— Li e respondi cartas, analisei algumas "parcerias" — Ele deu uma pequena pausa quando eu o peguei no colo, apenas para me beijar e já voltou a falar todo empolgado.

— Ham, que mais?

— Estudei algumas coisas do papai e depois li um pouquinho.

— Então meu bebê estava lendo?

— Não vida, voltei a responder cartas, inclusive tem algumas que quero que veja depois.

— Sim senhor Park — Beijei sua bochecha e meu pequeno me abraçou enquanto fungava no meu pescoço, rapidinho chegamos até a cozinha, todos olhavam pra nós com estranheza.

Talvez por eu estar com o rei nos braços.

— Achei que ele era malvado — Escutei sussurros.

— Ele é, mas não com vossa majestade — Essa é a voz da dama de companhia do meu bebê.

Que nem fica sempre com ele pois meu anjo não gosta muito de pessoas em seu pé.

Eu sou uma excessão claro.

— E ainda dizem que amor é ilusão, que não passa de conto de fadas — Não julgo pois sempre pensei igual, antes de conhecer o grande amor da minha vida eu falava isso, inclusive falava que me casaria aos 40, iria me deitar uma única vez com a pessoa, apenas para ter um sucessor e pronto. Pra mim não tinha essa de casar e formar família por amor.

E veja só agora, louco pra me casar com o amor da minha vida e ainda de quebra querendo vários filhos.

Mais especificamente, seis.

Ainda estou no processo de convencer meu neném disso, a esperança é a última que morre.

— O que tem de lanche Jennie? Não precisa montar mesa, vamos comer aqui mesmo hoje — Ela assentiu.

— Frutas, bolo de maracujá, vitamina de maçã com banana, gelatina... — Ela continuou falando várias coisas enquanto meu bebê prestava atenção.

— Hum — Colocou a mãozinha no queixo — Quero vitamina e gelatina — Logo trataram de começar a arrumar pra ele — E você meu amor?

— Nada não amor

— Sim senhor, comer — Sorri assentindo, sua carinha de mau estava linda de mais, vontade de espremer esse neném.

— Pode ser vitamina então, vida.

— Mais alguma coisa majestades?

— Não.

— Obrigado, por hora é só — Jimin sorriu bonitinho, me sentei deixando meu ômega em meu colo, esse que ficou todo manhoso ronronando ao pé do meu ouvido. Jimin é tão fofo, que droga, eu o amo de mais.

— Amor

— Sim senhor.

— Você pode ler um pouquinho pra mim depois?

— Claro — Beijei a bochecha fofa — Mas, só se for aquele livro.

— Aquele? — Ele fez uma carinha de confusão.

— Aquele, sabe, da língua.

— Amor — Jimin deu um gritinho — Louco.

— De amor por você coisinha linda — Meu homem riu e me beijou, com pouco nossa refeição chegou e eu coloquei meu Ji sentadinho de lado pra que ele pudesse comer direitinho, me preocupo muito com sua saúde, quero sempre o melhor pra ele.

[...]

Comemos e agora estamos na biblioteca, já li algumas páginas do livro pra ele e eu não sei por que, mas eu nos vejo nesses personagens.

A forma de cuidar, como é descrito o amor, até a safadeza, parece que eles se inspiraram em mim e no meu bebê.

— Ele é tão safado quanto você meu amor — Falei fazendo-o me olhar indignado.

— E você tem a falta de vergonha do alfa —Assenti concordando

— Sim, somos muuuuito parecidos, até o tamanho do pau parece igual, é descrito aqui como muito grande e gostoso — Me gabei — Ouso até dizer que somos a mesma pessoa — Meu amor gargalhou.

— Sua loucura já está ultrapassando — Ganhei um tapinha, amo essa mania dele de me "bater" do nada.

Estávamos sentados em umas poltronas enquanto eu lia pro amor da minha vida, estávamos frente a frente pois ele estava com as perninhas em meu colo.

— Continua vida.

— Sim senhor — Voltei a ler, eu cheguei aqui ontem, mas já me sinto tão leve e feliz, tão realizado, tão em casa. Jimin realmente veio pra mudar todo o meu mundo.

Todo o meu ser.

Fiquei lendo pra ele por quase hora até meu pequeno grande amor dormir.

Ele deve estar cansadinho, fez tanta coisa hoje, resolveu tanta coisa. Meu toquinho é tão dedicado.

Eu o amo tanto.

Levei meu pacotinho pro quarto e o coloquei pra dormir confortavelmente em nossa cama, me deitei ao seu lado e fiquei pensando o quão sortudo eu sou por ter esse nenêm comigo.

Sorri desacreditado.

-Porra, eu sou um alfa abençoado de mais.

EthanOnde histórias criam vida. Descubra agora