Minha escolhida/ Tom Kaulitz.

Positivo!

Evento, 21:00 PM.

Estamos em frete a um paredão com várias marcas estampadas, muitas delas eu já participei da divulgação, Tom segura em minha cintura, e os flash's começam.

Assim que entramos ao evento, alguns jornalistas se aproximam, e todos começam a perguntar ao mesmo tempo, nossos seguranças afastam eles, mas Tom pega o microfone de um deles.

- Estamos bem e felizes. Obrigado!
Acenamos com um sorriso.

Algumas horas depois, minha dor de cabeça ficou mais intensa por conta da música alta e os flash's, sentados na mesa, Tom percebe que minha expressão mudou e logo se preocupa.

- Amor está tudo bem? Está naqueles dias?

Meu coração acelera, ao perceber e calcular o tempo que estou com Tom, percebo que está atrasada.

- Só um pouco de dor de cabeça.

Calma.
Respira.

Não tire conclusões precipitadas.
Tento não surtar, e mantenho a calma. A única coisa que me passava na cabeça naquele momento era se eu realmente estivesse, como eu iria falar para ele? E logo agora que vamos ficar 6 meses longe um do outro! Não pode ser possível.
Meus pensamentos tomam conta de mim, e começo a sentir uma tontura muito forte.

- Tom, precisamos ir embora! Eu...eu não estou muito bem.

Tom imediatamente se levanta e chama os seguranças, avisa Bill e logo saímos.

Eu estava tentando ser discreta, e não demonstrar nenhuma expressão ruim, ou algo do tipo, bastava apenas uma foto para tudo ir ladeira abaixo, então respiro fundo, coloco um sorriso no rosto e sigo Tom até o estacionamento. 

- Vamos direto para o hospital!

- Tom, não tem necessidade de hospital. Vamos para casa.

- Mas você não está bem S/N, precisamos saber o que está acontecendo.

- Eu sei, se caso piorar durante a madrugada, nós vamos! Mas eu só quero ir para casa.

Segurando minha mão, Tom faz um gesto de afirmação. Deito em seu ombro, e encostando sua cabeça na minha, ele acaricia meus cabelos e acabo pegando no sono.

...

Pov: Tom Kaulitz.

Chegando na Mansão, pego S/N no colo e a levo para o meu quarto, tiro seus saltos, e vejo que seus pés estão vermelhos, deve ser horrível ficar muito tempo com isso nos pés, tiro seu vestido apertado e coloco uma de minhas camisetas, que para ela, era o melhor pijama de todos, aconchego ela nas cobertas e apago as luzes deixando apenas um abajur com a luz baixa.

Fico preocupado pelo que aconteceu, percebo que Bill chegou e desço as escadas à procura do meu irmão.

- Oi, Tom! Como a S/N está?
Bill pergunta preocupado.

- Está dormindo! Eu não sei o que rolou, ela não quis ir ao hospital.

- Mas o que ela estava sentindo?

- Sei lá, ela...só disse que estava com muita dor de cabeça. Pensei que ela estivesse naqueles dias, mas ela não me falou nada...

- Tom...estão...estão se cuidando né?

- Que pergunta idiota Bill!!! É claro que sim, não sei se seria possi...ela, ela se cuida cara!

Por um segundo penso nessa possibilidade, pois sei que nenhum método é 100%, e... digamos que eu e S/N somos muito intensos, ainda mais em saber que ficaríamos longe, então sempre que tínhamos um tempinho...aproveitávamos juntos, se é que me entendem.
Bill me olha, e percebo sua preocupação.