21. Bébé malade + crise de sucre

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(p.s: não é capítulo novo e só está sendo repostado agora porque a acessoria é quase pior que a própria autora, mil desculpas!)

O que eu escrevi aqui? Não sei e também não lembro mais...

Escrever a bordo é péssimo. Demoro dias - as vezes semanas - e quando vou ver já nem lembro mais o que está escrito e eu não leio o que escrevo para não passar raiva e odiar tudo.

Mas enfim, senti no coração de postar. Então postei.

Vou me arrepender? Vou me arrepender. Deixe que a Elora do futuro lide com as decisões da Elora do passado, pois nesse momento a Elora do presente não quer lidar com nenhuma delas.

Boa leitura. 

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Narração Valquíria:

Clarice tinha me desobedecido e eu não tinha dúvidas disso.

Como era de se esperar depois de mamar, o sono bateu forte, ela simplesmente apagou... mas não por muito tempo. Pouco tempo depois o pesadelo a fez ficar inquieta até acordar assustada e com medo. Eu confusa e desesperada demorei a entender o que a pequena dizia e levou um tempo para me dar conta de que se tratava do filme de terror que havia assistido.

Foi uma noite mal dormida cheia de interrupções por uma bebê cheia de açúcar no sangue e cada vez mais doente ao ponto de me fazer ligar para o Bruno às seis da manhã de um sábado para a examinar, afinal, sua febre não abaixava quase nada e eu estava muito preocupada.

_ Foi tomar banho de chuva e veja só no que deu. - Bruno disse balançando a cabeça negativamente depois de examinar a Clara. - Agora vai ter que tomar injeção na bunda.

Clara me olhou desesperada e eu lhe dei ombros. – O tio Nuno é médico. Ele sabe o que faz.

_ Num podi dá injeção no nenê.

_ Ué, e por que não?

_ É pecado.

_ Quem foi que disse isso?

_ A blibia.

Bruno a encarou. – Ainda bem que aqui a gente só segue a deusa Beyoncé e na palavra dela não tem nada sobre isso escrito.

_ Tô medo maman – Clara agarrou meu braço e escondeu o rosto contra minha barriga. – num deixa ele picá eu.

Clara disse chorando apavorada. Eu estava de pé ao lado da cama e quase me desequilibrei sobre ela com o jeito que minha bebê me agarrava.

_ Okay, já chega de torturar a minha menina. Termina logo com isso porque eu também quero voltar a dormir um pouco e você também.

Felizmente injeção não era de fato necessário, a medicação era o suficiente para tratar o resfriado de Clara. Além do mais, até meu leite havia mudado a consistência para atender as novas necessidades da bebê dodói.

_ Vamos dormir bebê, a maman está cansada.

Clara choramingou. – Mas o bicho feio vai pegar a neném!

_ Não vai, meu amor. Nenhum bicho feio para ter coragem de chegar perto de você comigo por perto.

_ Mas... Mas... tô medinho. Num qué mimir.

_ Você quer sim, - envolvi Clarice em um abraço a apertando contra meu corpo de modo que seu rosto ficasse contra meu peito e de costas para a luz. – Fecha os olhinhos que o sono vem rapidinho. Faz igual o Carlos Daniel, ele já dormiu.

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⏰ Última atualização: Aug 27 ⏰

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