𝙽𝚎𝚠 𝚈𝚘𝚛𝚔

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- Kie? - Kiana ouviu a voz de Quackity no meio da noite. Ela mal havia dormido desde que se deitou, por isso ficou surpresa que ele havia voltado depois que ela o expulsou - Kie, você tá acordada?

- Sim Quackity... - Ela respondeu acendendo o abajur e se sentou na cama, sentindo seu coração aquecer quando ele sorriu animado e subiu na cama, se sentando ao lado dela, bem próximo - Tá fazendo o que aqui?

- Não consegui dormir... - Ele hesitou em termimar sua frase - Estava pensando em você - Ele disse sorrindo fraco, olhando-a nos olhos.

- Ah... então você não tem mais medo de mim? - Ela provocou e ele riu e se aproximou um pouco mais de Martini. Os dois se encararam por bastante tempo... tanto tempo que ela estava começando a decorar cada pintinha que ele tinha em seu rosto. Ela sorriu e aproximou o dedo, contando as pintinhas uma por uma enquanto sussurava os números para não perder a conta. Quackity ficou observando-a durante todo o processo.

- Você tá contando!? - Ele perguntou sem acreditar e Kiana soltou um "shiu" enquanto continuava contando baixinho, Quackity riu e segurou o dedo dela para que ela parasse.

- Eu tava quase acabando! - Martini sorriu, então Quackiry sorriu, eles ficaram sorrindo igual idiotas.

- Você é tão linda... - Ele sussurrou, colocando uma mecha do cabelo de Kiana para trás, o coração dela acelerou conforme ele se aproximava de seu rosto - Eu poderia te olhar por horas...

- Alex...

Ele não falou mais nada. Seus olhos estavam intensos e mais escuros que o normal, uma de suas mãos foi para a lateral do pescoço do Kiana e a outra para cintura dela, puxando-a para mais perto. O rosto dele estava a menos de um centímetro do seu, tão próximo que seus lábios quase se encostavam. Seria o beijo perfeito... se fosse real.

Martini acordou. É claro, o sonho não parou ali, eles foram bem, bem além do que um beijo. Ela sentiu seu coração acelerado, o que diabos foi aquilo? Estava confusa e envergonhada pelas imagens que seu cérebro criou, e que não seriam fáceis de esquecer.

E ainda por cima ela não acordou como queria.

Quackity estava gritando e cantando uma música que ela só reconheceu depois de estar completamente desperta.

- (...) Chame logo o Pac e o Mike, eles vão sempre te ajudar! Pac e Mike WOW WOW Pac e Mike WOW WOW PAC E MIKE - Martini colocou o travesseiro da própria cabeça, e o apertou torcendo pra morrer sufocada junto da vergonha de sonho que teve. Ela não tinha tempo nem para pensar sobre, já que o maldito não parava de gritar feito um doente batendo palmas.

- QUACKITY SAI DO MEU QUARTO! - Ela gritou puxando as cobertas para cobrir sua cabeça - SAI!!!

- PAC E MIKE WOW WOW PAC E MIKE WOW WOW PAC-

Ele parou de gritar quando ela arremessou o travesseiro contra ele xingando-o em todos os idiomas que conhecia.

- QUACKITY SÃO OITO HORAS!

- EU TAVA COM SAUDADES DE VOCÊ!

- NÓS FOMOS DORMIR AS TRÊS!

- EXATO! FORAM... - Ele parou para fazer contas nos dedos - três.. cinco! CINCO HORAS SEM VOCÊ!

Martini agarrou uma almofada e a colocou contra o próprio rosto para abafar seu grito. Odiava ser acordada cedo. Quackity deu de ombros e começou a bater palmas no ritmo do funk para voltar a cantar.

- VIVO TURBO É DEMAIS-

- Alex. Você tá vendo esse abajur? - Ela perguntou e ele parou de cantar, olhando para o abajur no criado mudo do hotel - Se você der mais um grito... eu vou pegar ele, e enfiar no meio do seu cu.

Reflections - Quackity Onde histórias criam vida. Descubra agora