❝Quem teria medo de aranha e leria uma fanfic com homens-aranhas?❞
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Quando via aquele sorriso banguela, Miguel não conseguia se conter de sorrir.
Ele havia posto Kyle em meio de suas pernas. Com muito cuidado, fazendo com que o pequeno pegasse os seus dedos mindinhos, ele fazia com que o bebê mexesse os braços.
Claramente o bebê gostava, pois além de sorrir, ele balançava as perninhas para Miguel.
O som de algo caindo e batendo ecoou pela casa.
Ele já sabia quem deveria ser a causadora daqueles barulhos. Por isso, olhou para o céu e respirou fundo.
― Nunca pensei que manter uma mulher viva fosse tão difícil... ― olhou para o pequeno mais uma vez em seu colo. ― Você é a parte mais fácil do trabalho.
[...]
Com uma mão na cintura, ele pareceu julgar o grande estrago que você fez pela sala.
Estreitando os olhos, ele olhou para você.
― Como foi parar aí em cima?
Ele te pergunta, já que você se encontrava sentada sobre um grande armário.
― Miguel, eu olhei para ela e ela olhou para mim. Ela pareceu se mover e quando percebi, eu já estava aqui em cima.
― Ela quem?
― A maldita aranha.
― ...
― Eu tô te falando, Miguel. Não é igual essas pequenas que ficam na parede, é uma grande... Deve ser maior que minha mão.
Apesar de estar te mostrando aquela expressão neutra, ele quis rir, mas não ia te mostrar. Por isso passou a mão sobre o próprio rosto.
― Você escalou um armário para fugir de uma aranha?
― Eu nunca te falei? Cara, eu tenho um azar do caralho com aranhas. Desde pequena esses bichos vem por conta própria atrás de mim. Devo ter algum tipo de maldição para atrair aranhas.
Dessa vez ele não se conteve, sorriu.
― Então vou ter que tomar cuidado. ― Disse um duplo sentido que só ele mesmo entenderia.
Miguel deu um passo firme para dentro da sala e escaneou ao redor. Como sua visão era extremamente avançada da de uma pessoa comum, a aranha só precisou fazer um pequeno movimento e Miguel percebeu sua presença.
Enquanto Miguel se aproximou dela, ela claramente demonstrou estar em modo de ataque. Continuou fazendo uns barulhos estranhos, até que Miguel a pega com a mão, a esmaga e a lança pela janela.
