Atenção, para os que estão relendo, saibam que esse capítulo foi reescrito por mim. Espero que dessa forma aproveitem e gostem dele mais.
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Seus olhos brilhavam. Era um lugar tão grande, um prédio tão alto, tão cheia de coisas que você nunca havia visto.
― Por que tem mesas no teto? Algum tipo de conceito de decoração?
― Os integrantes são outros homens, mulheres, seres aranhas de outras dimensões. Não há problema em ter-las no teto.
― Saquei, vocês são tipo os vingadores só que dos aranhas.
― Sim... ― Analisando, ele parou por um momento. ― Como você sab-
― E o que esse botão faz?
― Não clica.
― E esse aqui?
― Sai de perto.
Pondo uma teia em você, o aranha começou a te arrastar por aquele lugar. Era como um labirinto extremamente confuso.
Houve momentos em que você teve que ficar como um saco de batatas no braço dele. Ele pulava com você para alcançar algumas estranhas estradas daquela arquitetura.
― E cadê os outros membros? Esse lugar está vazio.
― Acredito que na casa deles.
Ele suspira quando vocês finalmente chegam onde ele queria. Ele amarra a ponta da teia que te segurava em um pilar. Você tentou o segui-lo, mas a maldita teia te deixava ir apenas em uma distância.
― Vai ser assim mesmo? Que nem um cachorro?
Ele se virou de costas para você. Havia posto o líquido dentro de uma sala de vidro, luzes vermelhas pareciam examina-lo enquanto o Aranha estava em frente a um grande painel.
― Só me dê tempo de analisar esse líquido, sem que eu tenha que me preocupar com você.
― ...
Seus olhos se manterem nas costas do mascarado.
"Me preocupar com você."
Isso soou fofo... Não. NÃO TEM QUE SOAR FOFO COISA NENHUMA.
Se sentando no chão, você deu uns leves tapinhas em seu próprio rosto, tentava se desfazer do rubor em suas bochechas.
Miguel, Miguel e Miguel.
Você tinha que esquecer que estava em um enorme prédio, sozinha com um homem mascarado que provavelmente era perigoso.
