Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
― ...
Engolindo em seco, você evitava ao máximo fazer algum barulho. Sentada atrás de uma mesa caída, estava com o pequeno pote em suas pernas.
Motim. Dos simbiontes extraídos pela fundação vida, ele era o mais bruto. Utilizando a forma de sua mão como um grande martelo, você ouviu o forte impacto que o simbionte deu sobre aquele humano. O último grito do homem, seguido pelo sangue espalhado por aquela sala.
Não só ele, como alguns outros vilões estavam correndo por dentro daquela cadeia. Ouviam-se disparos, brigas, gritos por todo o lugar.
Foi puramente azar você ter se encontrado de cara com outro simbionte.
― Ele está bem ocupado brincando um pouco antes de comer, por que não tenta passar por trás?
― Eu certamente não corro mais que essa coisa.
― Prefere esperar que ele te mate?
Sentindo seu corpo todo tremer, você se levantou com cuidado. A pequena gosma preta saiu de seu pote e ficou presa em sua mão.
Você tentou ao máximo não olhar para onde aquela grande coisa fazia sons de mastigação.
Foi no momento em que você chegou no corredor, sentindo-se aliviada, que alguém numa correria te empurrou de volta para dentro. Você xingou ao perceber que foi um outro policial que havia batido contra você. Ele cruzou alguns olhares com o seu, mas logo voltou em seu desespero a correr.
Você ouviu aquele simbionte se levantando.
[...]
― NÃO TEM COMO VOCÊ PEDIR PARA ESSA BOSTA NÃO ME PERSEGUIR?! UM PAPO ENTRE VOCÊS GOSMAS.
Em meio aquele lugar, você suava em desespero correndo por todo aqueles corredores. Motim te perseguia muito semelhante a um touro.
― Direita. Eu até posso, mas preciso da minha outra parte para conseguir me comunicar com ele.
― E o que me garante que você não vai se juntar a ele para me maaa-
Te impedindo de terminar, a gosma se agarrou em uma porta, te puxando e fazendo com que você desviasse do Motim.
― A escolha de confiar é sua, não tenho o poder de te obrigar a nada. Agora segue reto, estamos próximos.
Pondo a senha naquela porta, no momento em que ela se abre, você se deparou com uma patrulha de homens armados apontando para você.
Claramente não eram da polícia, o que fez com que você levantasse as mãos. A gosma se escondeu nas costas de sua mão, indo lentamente para a parte traseira de sua blusa.
― Tenho uma leve impressão que eles estão atrás do resto de mim... Rápido, abaixa.
Ouvindo a gosma, você cai de joelhos e no mesmo momento Motim passa por cima de você. Não conseguiu te pegar, mas aproveitou o embalo e foi diretamente para aqueles homens.
