17 ꉂ🕷 | 𝘚𝘪𝘮𝘣𝘪𝘰𝘯𝘵𝘦𝘴.

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Miguel acordou com o seu pé na cara dele.

Como ela ficou de cabeça para baixo?

Se levantando, ele acordou um minuto antes que o despertador dele o acordasse, por isso o desligou apenas por medo de que ele pudesse te acordar.

O Aranha ficou de pé e começou a se alongar. Se lembrava das manhãs que tinha em seu universo, naquela grande sede dos Aranhas. A metódica vida de antes parecia estar tão distante.

Foi retirando o pijama e trocando para uma blusa social de cor azul escuro, uma calça e sapatos pretos. Era para ir ao trabalho, então ele não se arrumava muito.

Mesmo você estando em um estado catastrófico enquanto dormia, o Aranha pôs a coberta sobre você.

Ele ia passar direto, indo atrás de Gabriel que estava no primeiro andar, mas parou ao ouvir um barulho no quarto ao lado.

Se inclinando na porta, planejou apenas dar uma pequena verificada em Kyle. No momento em que os olhos dos dois se encontraram, Miguel escuta o som de felicidade de Kyle.

O mordedor do pequeno caiu do berço.

― Rapaz... ― sorrindo, Miguel foi até o mordedor, o lavou no banheiro e o entregou para Kyle.

Foi no instante de Miguel dar as costas em que novamente o mordedor cai.

Ele ergueu uma sobrancelha para o pequeno. Kyle parecia rir com a chupeta ainda na boca.

Miguel respirou fundo e fez o mesmo processo, só que dessa vez havia posto o mordedor do outro lado do berço.

Miguel se virou e ouviu Kyle engatinhando até o brinquedo. O pai saiu da vista do menor e observando o lado daquele berço, viu perfeitamente a mãozinha pondo o mordedor para fora do berço. Com a teia, Miguel o pegou antes que caísse novamente no chão.

Olhou para o mordedor em sua mão, incrédulo. Demonstrava um sorriso.

― Tentou me enganar... ― Andando até o berço, viu o pequeno novamente sorrir e mexer os pés e os braços feliz pela chegada dele.

Crias humanas são bem mais complexas que parecem. ― Diz Lyla, se aproximando de Kyle. ― Ele já percebeu que alguém traz o mordedor toda vez que cai. Deve ter feito para te ver, Miguel.

Se apoiando nas laterais no berço, Miguel ficou o observando. Os olhinhos castanhos do pequeno pareciam brilhar para o grande pai. Não demorou muito para que Kyle levantasse os braços para que seu pai o pegasse. As pequenas mãos que se abriam e fechavam pareciam o chamar.

― ...Vou levá-lo.

Para o trabalho!?

― Para o trabalho!?

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Darling...? | Miguel O'haraOnde histórias criam vida. Descubra agora