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VI, Bem-Vinda A Utopia, O Seu Novo País Das Maravilhas!
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝐄ncontrar a tal Praia não havia sido um trabalho tão difícil assim para Mei. Mesmo que ficasse distante da localização de seu apartamento, o hotel destacava-se nas noites daquela sombria Tóquio pela iluminação e a música alta. O fato era que a Kugisaki só não esperava ser nocauteada durante a sua observação do local e acordar em uma sala estranha repleta de pessoas mais estranhas.
— Nossa convidada acabou de acordar! — disse um homem longos cabelos escuros, de bermuda vermelha e um kimono da mesma cor estampado. — Como se chama, gracinha?
— O que? — perguntou Mei sentindo uma pontada em sua cabeça, tentando raciocinar e entender sua atual situação. Ela estava sentada em uma poltrona mas não estava presa a nenhum lugar, poderia fugir se quisesse. Contudo, Mei sabia que aquela não era a melhor opção do momento. A propósito, se fugisse, iria para onde?
— Como se chama? — o homem repetiu a pergunta.
— Kugisaki Mei — a jovem pesquisadora piscou os olhos e olhou ao seu redor.
Mei notou que não havia muitas pessoas na sala. As primeiras pessoas que viu, além do homem de kimono, foram duas mulheres. Uma de cabelos curtos, óculos de sol e usava um short preto e uma blusa de botões sem mangas, já a outra tinha longos cabelos negros e usava uma saida de praia de renda e toda preta. Movendo o olhar pelo local, Mei notou o mesmo homem robusto do jogo do edifício Toei Sendagaya e uma figura que lhe pareceu familiar.
Parado perto da janela do local, Kuzuryu Keiichi, trajado em uma bermuda azul estampada e uma blusa de botões azul naval, olhava para Mei como se a reconhecesse, mas ao mesmo tempo incerto em saber se realmente era a garotinha que havia conhecido há muitos anos.
— Sou Takeru, mas me chamam de Chapeleiro.
— Você fazia chapéus? Ou você só é mais um louco? — perguntou Mei.
— Na verdade, um pouquinho dos dois! — o homem riu, mas logo voltou a sua seriedade — Como encontrou a praia?
— Suas festas não são uma das mais discretas durante uma noite de jogos.
— Nossas festas realmente são as melhores! — disse orgulhoso.
— Ainda não nos respondeu como encontrou a Praia — a mulher de cabelo curto comentou enquanto ajeitava o óculos de sol.
— Uma pessoa comentou que eu estava desperdiçando meus talentos fora da Praia.
— Quem? — perguntou Takeru curioso.
— Sinceramente, não sei. — Mei deu de ombros.
— Como era a pessoa?
— Bem, das duas vezes que o vi, ele usava um moletom branco e tinha cabelo longo e loiro.
