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𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳

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𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳

Acordei com uma mão gelada por baixo da minha blusa tomando um leve choque então acordei rapidamente e vi que era a Christina, fiquei mais tranquilo ao saber que era ela.

— Boa tarde né? – Falou ela olhando pra mim.

— Por que? Que horas são?

— É 12:13, acordei você para almoçar.

— Você me assustou com essa mão gelada.

— Desculpa bebezinho. – Disse ela num tom irônico.

— Bebês mamam no peito sabia? – Disse brincando com ela enquanto dava um sorriso malicioso.

— Idiota. – Ela se levantou me puxando pelo braço pra eu me levantar. – Levanta logo. – Disse ela tentando me tirar da cama, logo a puxei com força fazendo ela ficar por cima de mim enquanto minhas mãos ficavam sobre sua cintura. – O que você tá fazendo!?

— Me dá um beijo.

— Que!? Não! – Dito isso ela tentou se levantar. – Vai ficar me prendendo aqui em cima de você mesmo?

— Calma Dona. A gente vai almoçar na sua casa ou aqui na Heidi?

— Aqui.

Soltei a cintura da mesma e ela se levantou, me levantei em seguida coçando meu olho, a Heidi logo apareceu na porta chamando a gente, fomos até a cozinha e se
servimos, eu iria me sentar ao lado da Christina porém a Heidi sentou primeiro revirei os olhos de tédio e me sentei ao lado dela.
Almocei normalmente sem trocar nenhuma palavra com a Heidi e nem com ninguém, coloquei o prato com os talheres na pia e esperei a Christina terminar de almoçar para irmos embora. Senti meu celular vibrar então peguei ele e era uma mensagem do Bill perguntando onde eu estava, falei que tava com a Christina na casa da Heidi e ele apenas falou pra eu ter juízo e falou pra eu voltar logo, visualizei a mensagem e depois guardei o celular no bolso da calça.
Alguns minutos depois a Christina terminou de comer e falou pras garotas que ela já ia embora, a mesma me chamou e a Heidi acompanhou nós até lá fora, ela chamou o motorista dela então entramos no carro.

— Achei essa sua amiga bem talarica.

— É que ela gostou bastante de você.

— Hm... E quem que não gosta de mim? – Falei rindo e brincando com ela mas logo ela me olhou de canto e murmurou. – É só brincadeira!

— Sei.

Olhei pra baixo e comecei a brincar com os meus dedos, olhei pras pernas da mais velha que estavam expostas e decidi provoca-la um pouco. Coloquei minha mão no joelho e comecei a acariciar a mesma se arrepiou e não falou nada, dei um sorriso de ladino perverso e subi mais minha mão deixando ela na parte interna da coxa.

— O que você tá fazendo?

— Quero te provocar um pouco.

— Você não tem jeito mesmo.

— Eu sou guitarrista sabia? – Falei com um duplo-sentido pra ver a reação dela, ela logo me olhou incrédula.

— Eu não sou um objeto. – Disse ela tirando minha mão da coxa dela e voltando a olhar para a janela, ela tinha algo de estranho, por que ela sempre se recusa a fazer relações ou alguém tocar nela? Será que ela é virgem? Acho que é quase impossível, ela já ter 24 anos e ainda ser.

— Você é virgem? – Após minha pergunta ela olhou pra mim rapidamente e surpresa, ela soltou um suspiro e falou em seguida.

— Por que essa pergunta do nada?

— Você sempre se recusa a ter relações, tem que ter alguma coisa envolvida.

A garota olhou pra baixo e brincou com seus dedos, em seguida ela olhou pra mim novamente.

— Sim Tom. Sou virgem.

Fiquei um pouco surpreso com a resposta dela, como uma mulher tão linda igual ela pode ser virgem? Ainda mais que ela já é "velha".

— Já imaginei, por que não me contou?

— Porque não é algo a se contar do nada!

— Desculpa dona.

Ficamos em silêncio o caminho inteiro até chegar na minha casa, o motorista abriu a porta pra mim e eu saí dei tchau pra Christina e a mesma deu um sorriso amigável, entrei em casa e fui pro meu quarto e me joguei nela. Essa mulher tinha algo de especial, não conseguia ficar sem ela, que macumba ela fez pra mim!?

— Levou outro fora? – Perguntou Bill parado na porta.

— Não.

— Por que tá assim?

— A Christina, eu não consigo ficar sem ela. – Disse suspirando. – que caralhos de macumba ela fez pra mim!?

— A do amor meu irmão, a do amor sabia?

— Não acredito nessa merda de amor.

— Pois deveria! – Disse ele tentando me convencer. – Você está todo caidinho por ela, e ainda tem dúvidas do Amor!?

— Claro que tenho, a última me decepcionou, e se a Christina também começar com essas paranóias de que eu tô traindo ela igual a outra??

— É algo a se pensar já que você é mulherengo. – Dito isso ele se aproximou. – Mas pra que ela não fique com essas paranóias aí, tem que ter a confiança dela e provar que ela te merece.

— Ela falou que eu ganhei a confiança dela hoje...

— Perfeito, assim você vai continuar provando mais e mais até quando você pedir ela em namoro e ela aceitar.

— Ela falou que isso só vai acontecer nos meus sonhos.

— Mas ela não falou que também pode acontecer na vida real.

Depois do Bill falar arregalei meus olhos, ele realmente tinha razão e também não é atoa que ele é mais romântico que eu, porém isso vai demorar uma eternidade, e se depender a gente já vai ter 60 anos.

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