~Willow pov~
Minha cabeça está meio avoada nesses dias. Depois do que aconteceu, eu tenho andado mais quieta ultimamente. Eu nunca vou conseguir superar aquilo. Toda vez que eu me lembro do acontecido, meu estômago se embrulha. Quando meu pai descobriu sobre isso, ele discutiu com minha madrasta. Ela mentiu dizendo que o homem era o seu amigo de infância e que nunca tinha sabido sobre os abusos. Infelizmente, meu pai acreditou nela, mas me colocou em um psicólogo.
Eu estava na sala de aula, sentada. Minha mente estava meio acelerada, não permitindo eu prestar atenção na aula.
-Ei, está tudo bem?- Hunter me cutucou.- Eu estou te chamando faz um tempão.
-Ah, me desculpa.- Eu disse.
-Está tudo bem? Depois do acontecido, parece que você não é.... mais a mesma. Eu estou preocupado.- Hunter disse.- Se você quer conversar, estou disposto.
-Ok, obrigado.- Eu agradeci. As palavras do Hunter até que me ajudaram a minha mente se acalmar.
Depois que o sinal tocou, nós fomos embora. Ao sair da escola, andei fui em direção ao psicólogo. Eu cheguei lá e começou a sessão. O tempo foi passando até acabar a sessão. Quando saí do escritório, vi meu pai esperando na sala de espera. Nós fomos embora e entramos no carro. No início, ficamos calados, mas no meio do caminho, ele decidiu abrir a boca.
-Tudo bem?- Meu pai perguntou.
-Sim.- Eu respondi.
-Tem certeza? Depois daquilo... você está mais calma.- Meu pai disse.
-Na verdade, eu não sei.- Eu disse.- Eu não sei oque sentir depois daquilo acontecer. Agora tudo está meio... estranho.
-Um dia, você vai se esquecer disso. Você está em processo de cura agora.- Disse ele.
-Como você sabe disso? Aquilo foi assustador e traumatizante. Eu não sei se vou me curar disso um dia.- Eu disse.
-Então porque não me contou sobre isso antes? Eu poderia ter te ajudado.- Meu pai questionou.
-Eu tinha medo de você não acreditar em mim.- Eu disse. Na verdade, eu não sabia o motivo.
-Eu acreditaria em você. Você nunca mentiu para mim. Você vai melhorar um dia, eu prometo.- Meu pai disse. Seus olhos demonstravam tristeza. Eu odiava ver a pessoa que eu mais amo ficar triste.
Meu pai dirigiu até chegarmos em casa. Quando entrei na casa, vi minha madrasta. Ela me lançou um olhar de ódio. Ela sabia que eu estraguei seu relacionamento com o seu amante.
-Willow, eu comprei algumas roupas e estão lá em seu quarto. Eu queria que você experimentasse elas.- Meu pai pediu.
-Ok.- Eu subi as escadas e fui para o meu quarto.
Quando eu entrei no meu quarto, eu levo uma travesseirada no rosto. Eu me assusto e quase caio no chão. Quando me recupero, vejo a Luz, Amity, Vee, Hunter e Gus segurando os travesseiros, prontos para me darem mais travesseirada.
-Surpresa!- Gus gritou.
-Galera? Vocês aqui?- Eu sorri. Eles avançaram em mim, dando mais travesseiradas em mim. Eu comecei rir enquanto caía no chão, tentando se proteger. Aquilo era divertido.
-Bem, você estava meio triste nesses dias, então eu decidi trazer seus amigos.- Meu pai disse encostando-se na porta.
-Achei que virmos aqui iria te deixar feliz.- Hunter disse.
-Eu amei.- Eu disse.
Pela primeira vez, eu estava feliz depois do que aconteceu. Naquele momento eu agradeci por ter amigos que se importam comigo. Porque eu preciso de psicólogo se eu tenho meus amigos.
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Apaixonados Por Acidente (AU Human) Toh Huntlow
AdventureWillow era uma garota de 15 anos que vivia com seu pai e com a sua madrasta. Eles decidem mudar de cidade para terem uma vida melhor. Lá na nova cidade, a vida da Willow muda completamente quando conhece o Hunter