Capítulo 30

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A Mansão Malfoy sempre foi um lugar escuro. Mesmo quando Draco era criança, ele havia ouvido que tipo de magia residia dentro daquelas paredes. Magia escura e antiga havia sido construída na casa com cada pedra. Mas quando ele era jovem, Draco nunca havia sentido o mal que estava nos corredores. Tinha sido um lugar caloroso e amoroso. Mesmo quando o Lorde das Trevas passou a residir lá e a escuridão pairava nos corredores mais densamente do que nunca, Draco não conseguia odiar o lar em que havia crescido. Mas agora...

Enquanto a Mansão surgia diante dele, negra e fria no crepúsculo do verão, Draco sentiu o mal permeando de onde ele estava Desiludido além dos portões da frente. Talvez fosse apenas o conhecimento do que o esperava lá dentro que fazia seu sangue gelar em suas veias, mas ele não sentia mais nostalgia ou tinha sentimentos calorosos pelo prédio à sua frente. Apenas pavor e terror.

Ele respirou fundo para organizar seus pensamentos. Ele se lembrou dos fatos. Theo estava lá dentro. Ele tinha Granger, ou pelo menos afirmava ter. Draco não tinha apoio e ninguém sabia que ele estava aqui.

Seus pensamentos giravam descontroladamente para todas as possíveis maneiras pelas quais isso poderia dar errado.

Pode ser uma armadilha. Theo poderia ter dezenas de Comensais da Morte esperando para matá-lo.

Era possível que Theo tivesse colocado armadilhas ao longo do caminho ou dentro da casa — magia negra, que poderia ser ativada assim que ele entrasse pelos portões ou pelas portas da frente.

O estômago de Draco revirou de horror quando ele pensou na pior possibilidade de todas.

Granger já poderia estar morta.

Draco balançou a cabeça, livrando sua mente desses pensamentos. Ele estava prestes a enfrentar Theo e precisava se concentrar. Ele pensou no treinamento de Dolohov, tirando todas as lições de onde as mantinha enterradas em sua mente. Ele os trouxe para frente, deixando-os afogar sua preocupação por si mesmo e Granger. Cerrando sua mandíbula e segurando sua varinha, Draco deu dois passos para frente.

As proteções o admitiram e ele passou pelo portão. Ele fez uma pausa, esperando por... alguma coisa . Ele não tinha certeza. Um alarme para soar ou uma armadilha para saltar. Quando nada aconteceu, ele subiu a longa caminhada em direção à entrada da frente. Ele se moveu lenta e silenciosamente, mantendo os olhos abertos para qualquer sinal de movimento.

A escuridão cercava Draco a cada passo que ele dava. O silêncio zumbia em seus ouvidos.

Quando ele se aproximou o suficiente para que a mansão entrasse em foco, ele notou que as paredes externas estavam sujas por falta de cuidado e a ala leste da casa não era mais reconhecível.

Enegrecida. Coberta de marcas de queimadura.

O fogo.

Theo disse a ele que a raiva de Dolohov havia incendiado a casa depois que Draco abandonou a mansão. Draco olhou para cima, vendo a janela de seu quarto e percebendo que o fogo parecia ter começado ali e irradiado para fora. Ele se perguntou o quão extenso era o dano. A casa poderia ser salva ou seria condenada - demolida e apagada do mapa? Apenas uma mancha escura na zona rural de Wiltshire, esquecida pelos tempos.

Ao se aproximar da casa, ele ergueu a varinha. "Homenum Revelio Charta." O mapa se materializou diante dele, mostrando que a casa estava vazia, exceto por dois pontos azuis na sala de estar.

Ele deveria saber. Granger já estava muito familiarizada com o chão da sala de estar, e o coração de Draco se apertou com a ideia dela mais uma vez sendo torturada em sua casa.

Dragon In The Dark | Dramione | Tradução PT-BROnde histórias criam vida. Descubra agora