"Draco."
Dor.
Uma poção nauseante derramou por sua garganta.
Uma voz horrorizada dizendo seu nome... chorando.
Luzes brilhantes acima dele.
Um par de olhos castanhos aterrorizados perto dos seus.
Vozes abafadas próximas falando com urgência.
"Draco..."
Ele abriu os olhos para um quarto escuro e piscou. A luz entrava por uma porta aberta, iluminando uma sala estéril, equipamentos médicos e uma cama de hospital.
Incapaz de acreditar em seus sentidos desacostumados, Draco deixou seus olhos vagarem pelo quarto escuro. Havia tubos em seus braços, bombeando poções grossas em suas veias. Um diagrama mágico de seus sinais vitais pairava ao lado da cama e assim que ele estava totalmente consciente, uma luz brilhante se afastou dele e saiu pela porta.
Um momento depois, um curandeiro entrou apressado, com os olhos arregalados e a boca aberta em estado de choque. O homem corpulento correu para a cama de Draco e começou a realizar uma miríade de feitiços. "Olá," ele cumprimentou gentilmente. "Eu sou o curandeiro MacDougall. Você está no hospital St. Mungus. Você sabe seu nome?"
A boca de Draco estava seca e sua língua grossa, mas ele tentou falar. Tudo o que saiu foi um patético ruído de asfixia. O Curandeiro correu para ajudar Draco, acenando com sua varinha e livrando sua língua da sensação de lixa. "D-Draco..." ele forçou.
"Muito bem," o Curandeiro elogiou, embora não parecesse estar prestando muita atenção. Seus olhos estavam correndo pelos sinais vitais de Draco e seus dedos estavam pressionando o pulso de Draco. "Nós alertamos o ministro que você acordou. Ele deve estar aqui em breve."
Draco olhou para os dedos do curandeiro nele. Seus olhos diziam que eles estavam lá, mas ele não conseguia sentir nada. Ele tentou mover os dedos. Nada.
"O-o que ac-aconteceu?" Draco gemeu, tentando desesperadamente se lembrar de como havia chegado ali.
"Você foi vítima de um ataque," MacDougall o informou. "Uma nova poção não identificada. Você tem muita sorte de estar vivo, jovem."
Sorte... Ele não se sentia com sorte. Ele se sentia uma merda.
"Vou deixar o Ministro lhe informar sobre os detalhes quando ele chegar. Por enquanto, você pode me dizer o que sente?"
Draco avaliou seu corpo. Era pesado contra o colchão. Cada tentativa de movimento não teve sucesso.
"N-nada", ele gaguejou miseravelmente.
"Sem dor?" o curandeiro esclareceu, olhando para Draco com ceticismo.
"N-não, absolutamente n-nada," Draco disse lentamente, sua língua ainda parecendo estranha em sua boca.
O curandeiro finalmente se afastou dos sinais vitais de Draco, os olhos arregalados de preocupação. Ele puxou os cobertores dos pés de Draco e gentilmente cutucou seu dedão em cada pé com uma pena. "Você pode sentir isso?"
"N-não."
"Não precisa ser apenas dor. Nada mesmo. Pressão? Formigamento?
Lentamente, a cabeça de Draco balançou de um lado para o outro. Seu coração relaxou ligeiramente. Pelo menos ele não estava completamente paralisado.
O curandeiro subiu pelas pernas de Draco, cutucando-as com sua pena pontiaguda até que finalmente Draco se encolheu. Ele podia sentir alguma coisa! O nada horrível terminava no meio de suas coxas em ambas as pernas. A partir daí, o curandeiro usou suas mãos para sentir os quadris de Draco e a parte inferior do abdômen.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dragon In The Dark | Dramione | Tradução PT-BR
FanficA batalha foi vencida, Voldemort está morto. Mas a guerra está longe de terminar. No novo regime dos Comensais da Morte, Draco Malfoy faz o que deve para sobreviver e manter sua mãe segura. Agora um assassino altamente treinado, Draco aprendeu a pen...