Acordo de manhã, tomo um café rápido e me arrumo. Coloco o de sempre, um jeans e uma regata. Minha jaqueta de couro está pendurada na cadeira ao lado da porta, essa daí se pudesse saía andando sozinha de tanto que uso.
Hoje volta a minha rotina com o KARMA, mas nem me preocupo em fazer as coisas com pressa, quem está na escala é o Juan.
Coloco a jaqueta que Giselle apelidou de Vika e pego o elevador até o térreo, geralmente vou de escada, mas hoje quis pegar o elevador.
Saio do prédio e o vento gelado bate no rosto, Vika como sempre salvando vidas. Faço a caminhada de menos de um minuto e chego no bar.
Eu entro, cumprimento o pessoal, estava indo para o escritório, mas escuto alguém tocando guitarra, a música vem da ala do palco. Eu a sigo. As vezes alguns funcionários "brincavam" com os instrumentos, mas dessa vez estavam tocando bem demais para serem eles. Assim que chego no palco me deparo com o Tom, era ele quem estava tocando.
Fico o observando por um tempo, ainda estou me sentindo mal pelas coisas que disse durante o surto de raiva.
-Hey. -Tom me cumprimenta parando de tocar.
-Oi! -O respondo. Ele me pegou desprevenida. -Curtiu o palco? Podia tocar aqui qualquer dia.
-Pode ser, um dia vazio. Não quero uma multidão me vendo. -Diz Tom guardando a guitarra. -Então, o que temos pra hoje?
Um dos maiores guitarristas atuais não quer que uma multidão o veja... o Tom é uma incógnita pra mim.
-Bom, o de sempre kkkk.
-Ah, esqueci de falar com você. Eu selecionei umas bandas para tocarem aqui, fechei a agenda do mês. Hoje vem uns caras, Cachorro Solto. -Diz Tom descendo do palco.
-Ah! Beleza! Eles são bons? -Pergunto me aproximando.
-São kkk é uma coisa meio Jazz, mas é legal. -Responde Tom passando por mim e indo em direção ao bar.
-Escuta...
-Hum..? Que foi? -Pergunta Tom se virando.
-Então, eu ainda estou me sentindo meio mal pelas coisas que eu te disse. Eu sei que você falou que tá tudo numa boa e tal, mas eu queria te recompensar. Posso te pagar um almoço ou um café?
-Não precisa de nada disso, mas se for fazer você se sentir melhor eu aceito. Só que tem um problema, eu amo almoçar aqui e eu meio que não pago kkk nem você.
-Ok, você me pegou kkk
-Olha, o que você acha de perder a sua tarde toda me ensinando a fazer os drinks? Eu curti ficar no bar aquele dia, mas eu não fazia a menor ideia do que eu estava fazendo kkk.
-Ah! Pode ser! Mas tem certeza que quer ficar no bar? Podem te reconhecer.
-É onde ficam as gostosas desacompanhadas, eu tenho certeza. -Responde com um sorriso malicioso.
-Okay, você quem sabe, garanhão.
Nós caminhamos juntos até o bar, eu precisava resolver algumas coisas burocráticas. Enquanto isso Tom fazia a relação das bebidas.
Assim que termino a burocracia vou até o bar e começamos a aula.
-Ok, Kaulitz. Você sabe para que serve a coqueteleira?
-Coquetéis?
-Toda e qualquer mistura que você for fazer tu taca aqui dentro. Você vai querer fazer as batidas também? Isso é com o liquidificador.
-Não, essas são chatas. A Judy pode fazer kkkk
Ensino para Tom o que sei e ele começa a colocar em prática. Me manda sair do bar e sentar no balcão. Eu entreguei um velho livro de drinks para ele usar como cola, caso se esqueça de algo.
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KARMA | Tom Kaulitz
FanfictionSiobhan, mais conhecida como Shiv é a herdeira de uma rede de bares e restaurantes chamada KARMA. Shiv administra o bar que ganhou do seu pai em LA quando fez 21 anos. Alguns dias da semana ela toca com a sua banda cover de rock lá. Ela é a baterist...