Jisung acabara de tomar o seu banho. O cheiro doce do hidratante que Felix o permitia usar impregnava no banheiro, apesar de não gostar muito de se apropriar dele. Ele entrou para seu quarto e se vestiu de uma maneira simples, como sempre costuma se vestir, com uma blusa de manga comprida, calça e tênis. Não levava nada além dos documentos e celular, mas olhava em volta à procura de algo que poderia ter esquecido. Como não tinha, foi direto para a sala, onde Hyunjin esperava ele. Sua expressão mudou para um lindo sorriso gentil.
— Prontinho?
— Uhum, a gente já pode ir.
— Tchauzinho, Lico. — O homem beijou a bochecha de seu namorado.
— Tchau, meninos. — Ele sorriu e acenou para os dois que saíram do apartamento.
O caminho até o estacionamento do condomínio foi um tanto silencioso, era a primeira vez que o garoto saía sozinho com Hyunjin e ele se sentiu meio envergonhado com isso.
— Parando pra pensar, nunca saímos juntos, não é? O Felix sempre tá junto.
— É verdade...
— Querendo ou não, o Felix vai sempre querer estar junto com a gente, vamos aproveitar esse tempinho então. Não que eu esteja falando mal dele, mas acho que você entendeu. — Ele riu e acariciou seus cabelos. — Não me dedura, hein.
O rapaz mais novo deu uma risada também. — Às vezes eu acho que você me trata igual criança...
— Perdão. — Ele riu de novo. — É que você é fofo e eu sinto como se fosse um irmãozinho mais novo, não consigo me conter.
— Tudo bem, acho que só não tô muito acostumado. — Ele entrou no carro e colocou o cinto de segurança, esperando Hwang fazer o mesmo e começar a dirigir o veículo.
O caminho parecia mais longo que o normal, pois ninguém dizia uma só palavra. Não chegava a ser desconfortável, mas Jisung não sabia o que dizer e Hyunjin tinha um receio de parecer chato ao falar. Decidiu quebrar o silêncio mesmo assim.
— Tô um pouquinho nervoso.
— Por quê?
— Sinto que conhecer sua mãe é uma grande responsabilidade.
— Acho que você tá pensando demais...
— Ah, é sim! Você não fala tanto dela, mas sempre são coisas boas. O Felix também e isso só me deixa mais convencido de que ela é uma pessoa incrível.
— Ela é.
— Então. E esse sentimento de responsabilidade é maior pelo fato de estarmos cuidando de você. Isso foi completamente novo e repentino, tanto pra nós, quanto pra você. Foi algo muito arriscado, entende? Realmente tô feliz disso ter dado certo, apesar de que agimos muito pela emoção... É bom ter você por perto, Jisung, pode contar com a gente, tudo bem?
— Ok... — O garoto nunca entendia como os assuntos do Hyunjin viravam super sérios de uma hora para a outra.
Pouco tempo se passou e já se encontravam no estacionamento da área hospitalar. Eles foram até a recepção e, por estar vazio, chegaram bem rápido onde a mulher estava alocada, acompanhados da enfermeira da outra vez.
Ao ver seu único e querido filho, um sorriso largo e genuíno surgiu em seu rosto com semblante cansado. Era um momento, de certa forma, gratificante para ambos.
— Oh, meu chuchu, que saudade... — Ela dizia alegre, abrindo os seus braços o máximo que podia.
— Oi mamãe, eu também tava. — Foi concedido um beijo em sua bochecha, o fazendo ficar levemente envergonhado com a situação.
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Doce Mar de Rosas
Fiksi PenggemarHan Jisung sempre enfrentou problemas, desde que ainda era apenas uma criança. Sua vida não era um exemplo para outras pessoas, precisava enfrentar seus traumas e medos sozinho, dia e noite. Tudo isso muda no momento em que começou a se aproximar de...