Senti uma dor no peito, um latejar sempre presente que apareceu no momento em que abri a porta pra dentro da minha casa. Cada respiração parecia uma luta.
Papai esteve aqui .
Dentro da minha casa.
O caos tomou conta de mim quando o ouvi entrar no prédio, o porteiro tinha avisado… tranquei e fiquei atrás da porta da frente, a ansiedade arranhando minhas entranhas enquanto ele subia quinze lances de escada.
Eu sussurrei para mim mesmo, torcendo minhas mangas em minhas mãos enquanto amaldiçoava o Sr. Thomas, mas não foi culpa dele, ele era apenas o porteiro, algum filho da puta humilde falou onde eu estava para Fugaku.
Eu só... não estava pronto.
Ainda não, eu nunca estaria pronto para vê-lo.
— Sasuke? — A presença dele é pesada, quase sufocante, era tão nojenta e eu não estava de forma alguma preparado para a maneira como me sentiria quando finalmente visse seus olhos pessoalmente… Tão nojento!
Depois de horas batendo na porta, me gritando, ele foi embora.
[...]
MEUS BRAÇOS ESTAVAM COÇANDO HOJE, e eu sabia que não deveria coçá-los, mas oh meu Deus. Juro que havia formigas vivendo sob minha pele, rastejando ao longo das bordas internas de minhas cicatrizes.
Meus antebraços estavam inchados e, a cada passagem de minhas unhas na pele, o inchaço só piorava.
Eu não pude evitar.
— Sasuke? — Olhei para Sakura, e nem mesmo sua carranca conseguiu me fazer parar de coçar.
— Está ruim hoje.
— Você está sangrando.
Merda.
Pequenas gotas de sangue estavam espalhadas ao longo de meus antebraços, onde minhas unhas haviam rompido a pele. Eu não me importei muito, mas sabia que a visão a incomodava, então tirei meus braços do balcão e tentei escondê-los.
— Eu tenho feito tudo o que você disse. Eu prometo. — Falei, eu falei como fiz quando criança, pedindo perdão por aquele ato onde eu fui a vítima.
— Eu sei, Sas. — Seus olhos se fecharam, e eu observei seu peito subir e descer sob seu top. — Você está indo bem. Acho que você está apenas tendo um surto. Deixe-me ver.
Apoiei um braço em seu balcão e não pude deixar de cerrar os dentes quando ela o pegou. Minha mão se contraiu com a necessidade de coçar, mas prendi a respiração e deixei que ela olhasse para minhas cicatrizes.
Suas unhas eram afiadas, mas seu toque, como sempre, era suave quando ela traçou cada uma delas, estudando o tecido levantado. Seu maxilar endureceu quanto mais ela olhou, e eu sabia pela rigidez em seus ombros que ela estava ficando com raiva… Não era atoa, afinal Fugaku me achou novamente, ela o odiava tanto quanto eu o odiava.
Ela sempre ficava com raiva quando olhava para os meus braços, todas aquelas cicatrizes causadas pelo abuso.
— Como estão suas panturrilhas?
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My Omega By Rent - NaruSasu
FanficNaruto Uzumaki é o CEO de uma empresa famosa e rica, mas também é conhecido como Kurama no mundo do crime. Seu negócio envolve a venda de drogas, cocaína e armas. Ele está sempre um passo à frente da lei, planejando meticulosamente cada transação. M...