Capítulo 12| Vovó...? [Actualizado]

35 10 103
                                    

— Ora ora… Não é que você finalmente veio!? — Veller encarava a baronesa com um sorriso orgulhoso no rosto. — Agora levanta daí, teu pai me mataria se te visse ajoelhada aí.

— Meu pai…? — a baronesa ergueu a cabeça encarando o Veller, antes de se levantar. — Você conheceu meu pai?

— Pra falar a verdade, eu conheço mais você do que ele. — deu um sorriso de canto, um brilho de alegria sempre se formava quando ele lembrava daquele homem. — Tudo o que ele sabia era lutar e falar de você.

— Parece que você foi amigo dele. — a baronesa parecia querer sorrir, mas o sorriso se desfez em seguida, antes mesmo de se formar. — Como você conheceu ele?

— Falamos disso mais tarde! — o corpo de estatura média da baronesa, era mais alto que o Yzel, mesmo ela sendo dois anos mais nova. — Você pode ir descansar por hoje. Deve estar esgotada depois se tudo.

— Muito obrigada, senhor. — Dalim respondeu com uma reverência, ao notar o olhar do Veller sobre ela.

— Corta essa de "senhor"! — Veller se virou a mulher. — É demasiada beleza e juventude para tal palavra. É apenas Veller.

— Como desejar. — Dalim respondeu antes de se retirar.

— E então, Kio… — a baronesa se surpreendeu ao descobrir que Veller conhecia seu nome, ela até pensou em questionar como ele conhecia, mas aí se lembrou que ele disse que seu pai falava muito dela. — … É sério mesmo que você gosta do doce de Lamius? Como pode alguém gostar daquela flor azeda?

— Quando secas por tempo suficiente e com a pessoa certa para confeitar, o doce fica incrível. — Kio respondeu após soltar um suspiro, depois de ver a expressão de nojo estampada no rosto do Veller.

— Não me vejo comendo um em nenhuma circunstância. — Yzel soltou silenciosas risadas ao observar o Veller e notar a expressão dele, era como se ela estivesse diante de uma criança fazendo bira para não comer algo. Ela se impressionava com o quão criança Veller podia parecer, mesmo parecendo uma muralha diante dela.

— Então você nunca saberá como é o auge da confecção. — Kio respondeu dando de ombros, com os olhos fechados e um leve, imperceptível, sorriso em seus lábios.

Yzel então explodiu em risadas alegres que a fizeram derramar lágrimas, chamando a atenção dos outros dois para ela.

Veller e Kio trocaram olhares, levantando os ombros em simultâneo, sem entender o que teria sido tão engraçado.

— O que foi? — Veller Indagou por fim.

— C-Como… — ela sequer conseguia direito completar a frase, tomada pelas risadas. — C-como… Vo-Cê… Consegue?

— Como consigo o quê? — Veller questionou confuso com a pergunta que a Yzel lançara, sorrindo ao notar o quão feliz ela parecia estar.

— Isso… Essas caretas… — ela enxugou as lágrimas que escorriam em seu rosto, ao mesmo tempo em que as risadas diminuíam. — Elas são tão engraçadas, ao mesmo tempo que são incrivelmente… Fofas.

— Isso é simples… — ele seu de ombros, tombando a cabeça sobre o ombro direito, com os olhos fechados. — Lindo e fofo quanto euzinho aqui, você nunca achará. — de gabou com um largo e alegre sorriso entre os lábios. Não era só pelo, digamos… Elogio, era mais pelas risadas contagiantes da Yzel.

— É, você tem razão. — ela ergueu a cabeça, o encarando com um sorriso no rosto e com os olhos brilhando. — Mais convencido que "tuzinho" é impossível achar.

— Engraçadinha… — pousou a mão sobre a cabeça dela, baguncando levemente os cabelos da princesa, que fechara os olhos para aproveitar o momento, ainda sorrindo.

O Guardião - [Saga Da Eternidade]Onde histórias criam vida. Descubra agora