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Depois de um banho muito gelado, consegui espairecer melhor e já sabia a quem recorrer ajuda. Não, não é a polícia.

Disquei o número de Niall três vezes mas em todas elas caiu na caixa postal. Ele sabe ser bem inútil quando quer.

Desci as escadas correndo e Sabina se levantou rápido quando me viu.

  - Preciso sair. - avisei e peguei minhas chaves em cima da bancada.

  - O que você vai fazer Noah?

  - Ainda, nada. Não se preocupe comigo Saby.

  - Vou chamar a polícia Noah.

  - Não, Saby, ainda não é a hora.

  - E quando será?

  - Você saberá. Preciso ir.

- Vou com você.

- Saby, agora não...

- Ou eu vou com você ou eu chamo a polícia agora. - bufe irritado e concordei. Saímos da casa e acelerei rumo a faculdade.

Eu entrei correndo em desespero e saby tentava gritar me questionando o porquê da pressa.

Será que ela não entende que isso é um planinho do Tomlinson e que se eu não tiver uma estratégia logo, o pior pode acontecer?

Encontrei Niall em sua sala arrumando suas coisas.

  - Noah! Que surpresa boa.

  - Niall, preciso que arrume o telefone do Mitchell outra vez. - pedi ofegante devido a corrida e logo Sabina já estava ao meu lado.

  - Pra que quer o telefone do Mitchell?

  - Any sumiu e Louis pegou ela.

  - Louis? O seu....

  - Sim, ele mesmo. Preciso da ajuda de Mitchell e só você consegue o contato daquele cara.

  - Tudo bem. Posso te entregar até o final do dia?

  - Por favor, não atrase. - ele assentiu e fomos embora da faculdade.

  - Noah, eu estou ficando perdida. Quem é Mitchell? - Cassey perguntou ao entrarmos no carro.

  - Um ex amigo nosso.

  - Nosso?

  - Eu, Louis e Niall éramos colegas na escola e aprontamos muito, principalmente depois de conhecer Mitchell.

  - Pode ser mais específico?

  - Ele vende drogas, tem portes de armas magníficos e muita influência com pessoas da lábia dele, satisfeita?

  - Issso quer dizer que você...

  - Já fui muito ferrado na vida, sim. Próxima pergunta?

  -  No que ele pode nos ajudar?

  - Ele consegue localizar a Any com mais facilidade e nos ajuda a tirá-la dela.

  - Isso é maior do que eu acho que é, não é?

  - Sim, Saby, é.

  - Por que o Louis te odeia agora?

  - Digamos que naquela época ele descobriu algo que nenhum de nós sabia mas ele não acreditou e decidiu que me queria morto.

  - Você não ajudou muito. - suspirei.

  - Eu nunca disse isso em voz alta, Sabina. Ele é o meu pesadelo. Podemos deixar do jeito que está por enquanto?

  - Uma hora terá que falar.

  - Eu sei. - nos calamos e um silêncio irritante veio á tona. - Quer que te deixo onde?

  - Na minha casa, por favor. - concordei e fiz a rota até a casa da morena.

Quando eu acho que Louis não pode fazer mais nada, ele apenas me surpreende. Se Any já não me perdoou antes, acho que vai ser mais difícil agora.

Merda. Ainda mato esse Tomlinson.

Depois de deixar Sabina na casa dela, fui pra minha. Antes mesmo que pudesse me sentar no sofá, abriram a porta com força.

  - Se você vai atrás da Any, eu quero ajudar.

  - Harry? O que faz aqui?

  - A Any é minha amiga e é importante pra mim. Se você vai achá-la, eu vou junto.

  - Sabe usar uma arma, Styles?

  - Não.

  - Então eu sinto muito. - lhe dei as costas e outra vez tentei sentar no meu sofá.

  - Então me ensine a usar uma, Noah. - encarei o homem a minha frente e pensei bastante.

Se ele for bom, será uma arma a mais contra Louis, se ele for ruim, poderá foder com tudo.

Deus, que ele seja bom.

  - Vamos. Tenho até o final do dia pra te ensinar a usar uma arma. Siga-me. - ele fechou a porta e veio atrás de mim.

  - Você sabe usar uma arma?

  - Sei.

  - Você tem uma arma?

  - Tenho.

  - E pra onde estamos indo?

  - Meu esconderijo secreto. - abri a porta do andar escondido onde deveria ser o sótão e Harry chegou a arregalar os olhos. - Bem vindo a casa Urrea.

  - Essas coisas são suas? - ele perguntou observando cada canto da sala onde havia nada mais mada menos que algumas centenas de armas.

A Any ainda me mata...

  - São. Styles, escolha uma e venha até aqui, por favor. - Fiquei de frente com os alvos onde eu costumava treinar há um tempo.

Talvez até eu devesse treinar um pouco.

(...)

A noite havia chegado e Harry se arrumava pra ir embora.

  - Então, vai me deixar ajudar?

  - Sim. Mas pelo amor de Deus, é pra tomar cuidado! Se alguma coisa acontece com você por causa disso, Any me mata.

  - Tudo bem, sei me virar. Obrigado Noah.

  - Descanse, Harry. O dia de amanhã pode ser muito cheio.

O vi sair da minha casa e na mesma hora aquela cabeleira loira adentrou minha casa.

  - Niall? Finalmente! E aí?

  - Toma. - me entregou um cartão com o número telefônico. - Vê se não faz besteira.

Mitchell. Espero que seja a solução pra metade dos meus problemas.

Meu psicólogo - Adaptação NoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora